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sexta-feira, 16 de março de 2012

A Escola - O que eu queria na nova escola.

Antes de entrar na publicidade dei uma passeada pela turma de pedagogia, explicando melhor eu fiz um ano de pedagogia, com meus 18 anos, sem saber direito o que queria (só que amava crianças e me parecia interessante me formar em pedagogia e abrir uma escola) estudei e passei pro segundo ano. Um pouco perdida no meio de Vygotsky, Piaget, Montessori, Wallow, Steiner, Waldorf, Democrática, Tradicional, Construtivista e outros tantos métodos, escolas e linhas pedagógicas e não entendendo o porque de estudar tanto tudo isso pra me formar uma pedagoga (oi??!), decidi prestar novo vestibular e mudar de curso. Feito. Após muitos anos depois um tempinho depois me pego pesquisando, lendo, olhando, procurando tudo aquilo novamente, e passando a entender o porque de toda aquela base no curso de pedagogia . Agora com um motivo especial, a educação do Nino.
E precisa de tudo isso? Acredito que sim, afinal gosto de tomar decisões na educação e criação do Nino baseado em alguma informação, já que virão um trilhão de críticas, que eu saiba o porque da minha escolha.
Acho que a educação no Brasil está antiga, ainda muito tradicional muitas escolas se colocando como "diferente", construtivista ou sócio interacionista, ou  blá blá blá e na prática igual as muito antigas. E não era o que eu buscava pro Nino. Primeiro porque acho a educação o que eu posso dar de melhor, e acho muito importante essa primeira fase dele onde considero o "brincar" principal forma de aprendizado.
No primeiro momento (o berçário) priorizei bons cuidados e muita higiene (até mesmo de forma psíquica , com apergunta base: Se a chupeta do meu filho cair no chão o que você fará??), queria uma escola pequena, professoras sorridentes, e um lugar que "cuidasse" bem do meu bebê, afinal eu precisava trabalhar o meio período. Após esse período de berçario tudo muda pra mim, estava sim, muito interessada na parte pedagógica da questão.
Pensei na Waldorf, acho maravilhosa , mas ainda um pouco distante de algumas coisas do meu dia a dia, fui nas contrutivistas, montessorianas, sócio intperacionistas, e nas que diziam que era tudo isso (mas de cara percebia que era só um rótulo não aplicado realmente na escola). Visitei umas 20 escolas, liguei milhões de vezes pras amigas pedagogas, conversei por horas com meu amigo google, li blogs, desenterrei livros antigos e fiquei um mês incomodando o Edu com os meus "estudos".

Na prática o que eu queria:
- Respeito ao ritmo de cada criança
- O brincar como forma de aprendizado e conhecimento do mundo
- Uma escola que incentive o desenvolvimento ao senso crítico
- Espaço
- Equipe qualificada pra ensinar
- Muita arte
- Liberdade pro meu filho escolher
- Aprender a viver em grupo
- Areia, grama, árvore e  terra de verdade
- Criança suja (que brinca, que se pinta, que rola na grama)
- Muitas atividades
- Livros e brinquedos a disposição
- Pessoas agradáveis
- Professores que criasssem oportunidade através de práticas e atividades e que conduzam o aluno a uma atitude ativa
-Resgatar o que os alunos já sabem e fazer conexões com coisas novas
- Valorizasse a investigação e cooperação, o respeito, o vínculo afetivo.
- Trabalhasse a proteção ao ambiente.
- Não incentivasse o consumismo infantil

O que eu não queria:
- Taxa a toda hora de dia dos pais, Páscoa, dia das crianças e etc.
- o método tradicional professor elemento ativo e aluno receptor.
- Método de apostilas
- Televisão na sala
- Comemorações mil em datas comerciais
- Doces liberados

A escola escolhida tem um cheiro de arte, desenhos e trabalhos de alunos por todo o canto, incentiva a pesquisa e a curiosidade, trabalha o respeito entre as pessoas , não faz festa em cada data comercial, festinhas de aniversário com bolo simples e um astral muito bom. Faz tempo que queria escrever sobre a escola. Nino esta se adaptando super bem e no final do dia fica me levando pra todos os cantos da escola, e não quer ir embora. Fala o nome das duas professoras e de todos os amigos. Eu me sinto bem lá.

Acho que a melhor escola que nossos filhos podem estar é a que nos sentimos seguras em deixá-los, a que combina com o que cada mãe (e pai) acredita, a que você consegue sentir que ele está feliz. É sempre importante conhecer os preceitos e valores de uma escola para verificar se condiz com o que a família acredita. Há diferentes linhas e a ideal é a que se adeque as crenças da família, pode não ser o ideal por exemplo colocar numa Waldorf se a família preza por uma alfabetização bem cedo, e nem colocar numa tradicional se a família não simpatiza com essa linha. Por isso acho super importante pesquisar e conhecer a escola antes de colocar os pequenos e assim estar segura da escolha feita.

E vocês? O que querem de uma escola? Como escolheram ou pretendem escolher a escola dos seus filhotes?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Home Office. Prós e Contras

Sempre trabalhei com horários, dias, algumas vezes com cartão ponto, cobranças de outras pessoas, e tinha muito receio de como seria viver e trabalhar de uma forma quase que totalmente independente (quase, pois temos clientes, e estes cobram sim, além da nossa cobrança interna, que é muito maior do que de qualquer diretor, presidente, gerente). O fato é que quando o Nino nasceu,  já falei aqui, eu não consegui mais voltar pra esse esquema, queria me dedicar mais ao Antônio e o Edu precisava de mim junto com ele (é possível sim trabalhar com o marido, a gente não se mata, não briga o tempo todo e temos um objetivo único, o que é ótimo!). Eu e o Eduardo temos  perfis complementares o que tem sido uma parceria bem legal.
Tentamos trabalhar junto com o Antônio, mas não conseguimos, cliente ligava e ele chorava várias vezes, também não queria babá, e não conseguia nem trabalhar e nem curtir ele o tempo todo, a solução foi 1/2 período na escola.  De manhã sou toda dele (as vezes preciso trabalhar e aproveito a soneca do Nino), de tarde trabalho e depois tem o 3o. turno quase sempre (já que não trabalho de manhã).
Quase sem cabelo... quase 5 meses!
Como estamos numa fase do "caso ou compro uma bicicleta", ou ficamos no Home Office ou vamos para outro endereço, fiquei pensando nos prós e contras de estar aqui, dentro de casa, trabalhando, acordando, madrugando e brincando com o Nino:

Prós:
- Muito mais sustentável, menos combustível, menos contas dobradas, menos um carro na rua.
- Acordar, tomar um café e trabalhar , não tem atraso de trânsito, nem nenhum problema mecânico no carro.
- Podemos começar mais cedo.
- Ter o Nino por perto sempre.
- Poder largar tudo e dar toda atenção que o Nino precisa quando esta doentinho.
- Largar tudo vez ou outra e ficar com ele corujando (o que me garante também que naquela noite vou virar trabalhando#escolhas)
- Fazer o que eu gosto.
- Trabalhar no lugar que eu mais gosto no mundo (minha casa).
- Possibilidade de intervalos quando necessário.
- Meu escritório é todo decorado do jeitinho que eu quero.
- Fazer lanchinhos deliciosos no meio do dia.
-  Com disciplina = Aumento de produtividade
- Podemos ir a um médico, dentista, ou uma aula/palestra rápida sem ter vergonha de dizer que terá que se ausentar.
- Você ganha de acordo com o que trabalha
- Diminuição do Stress

Contras:
- Sem organização você não trabalha, logo não ganha.
- Sem chefes muitas pessoas se bloqueiam (tinha muito medo que acontecesse isso), mas ao chegar as contas percebi que elas me impulsionavam (como um chefe!).
- Eu trabalho infinitamente mais que antes,  já que a hora aqui não tem limites, é noite, madrugada, feriado, final de semana.
- Não posso ficar doente, principalmente quando temos muito trabalho!
- Os dias que fico com o Nino e não o levo pra escola tem chorinho quando cliente liga...alguns entendem porque acabamos estreitando o relacionamento, mas nem todo mundo entende né?!
- As vezes dá uma sensação de menos profissional, para algumas pessoas habituadas com o tradicional, mas aí o portfólio é quem fala.
- Você precisa agendar para receber um cliente, ou se deslocar até ele.
- Fica a neura da cozinha desarrumada ou cama pra fazer, já que  agente está ali, trabalhando ao lado e meu lado mulheresquizofrênica sempre fala ( e martela!), quando saímos pra trabalhar, as coisas ficam lá e esquecemos dela, lembrando apenas quando chegamos em casa.
- Se você não tem um local da casa sossegado para montar o "ambiente de trabalho" você pode se dispersar demais. Acredito que é muito importante um lugarzinho montado pra esse fim, trabalhar na cama  ( muitooo menos sucumbir a idéia de permanecer de pijama!) ou no seu quarto não é uma boa.
-Tem que ter disciplina necessariamente, sem ela não irá para frente.
- Não temos férias de 1 mês, 13o. salário.
- Você ganha de acordo com o que trabalha (propositalmente está em prós e contras).

A nossa vida é feita de vários caminhos e escolhas. Essa foi a nossa. Construímos em casa um espaço para esse fim e gostamos bastante dessa decisão.
E vocês? Tem alguma experiência parecida ou completamente diferente para contar???

sábado, 27 de agosto de 2011

Um conselho que eu daria para mim antes do Nino nascer...

Esses dias assisti um vídeo que perguntava para algumas mães o que elas diriam para si, se pudessem dar um conselho ainda antes do nascimento de seus bebês.  Depois que assisti fiquei pensando em que conselho me daria...
Pois aqui vai o meu conselho que daria para mim, certamente eliminaria algumas horas de choro e lamentações nos ouvidos do Edu (que escutou escutou e me ajudou muito!) se conseguisse compreender e prever ...mas precisou de meses para que eu conseguisse...
Não se preocupe com os comentário e julgamentos e o que os outros acham de você como mãe.
Lembro de dias chorando... porque alguém vinha e dizia que eu estava errada em quase não sair com o Nino no início (gente o Antônio nasceu em julho...é muito frio em Curitiba!!!) precisava sair mais com meu bebê (e eu que tinha vontade de me enfurnar em casa e só curti-lo não tinha direito de escolha?), ou me diziam que ele deveria mamar mais, no mínimo meia hora em cada peito, pois isso era o certo...coisa que nuncaaaa aconteceu. Ou dar água para Nino e não só amamentá-lo, ou iria ficar desidratado, ou dar alimentos antes dos 6 meses, pois eu estava errada com a minha meta ( cumprida) de amamentá-lo exclusivamente com leite materno até os 6 meses, ou que ele deveria sair menos, ou que eu não deveria ir no Cinematerna, ou que deveria ir mais ao Cinematerna, ou que ele iria ficar coleiro, ou que ele iria ficar carente, ou que ele iria se engasgar, ou que eu estava sendo superprotetora ou ou ou.... AHHHHHHHHHHH
Existiam também as comparações...meu filho fica mais no chão (e começou a engatinhar aos 4 meses!), meu filho fica menos no chão que o seu (porque o certo é não deixá-lo na sujeira e nas bactérias) ,o filho bebê de uma amiga vai ao barzinho com ela (porque é certo acostumar), o outro filho não sai até fazer três meses e tomar certas vacinas (por que é certo), o outro mama meia hora e o seu está desnutrido porque mama 5 minutos, o outro mama 5 minutos e o seu está mimado por que você quer que mame mais, o outro vai falar mais rápido por que não usa chupeta, o outro vai ser mais tranquilo por que usa chupeta, o outro vai ser mais feliz por que ganha brinquedos caros, o outro vai ser mais feliz por que só brinca com brinquedos feitos em casa, o outro é melhor porque aprendeu a andar antes, o outro é melhor porque fica mais tempo no colo e isso é o certo!!! Mas afinal o que é certo??Existe certo ou errado? Tudo depende de pontos de vista...
Acredito que no campo maternidade existam escolhas e consequências delas. Ponto.
Hoje com o Nino com 1 ano e quase dois meses consigo lidar melhor com isso, estou mais segura das minhas escolhas,e aprendo com os meus erros, pitacos que só me irritam entra por um ouvido e sai por outro... as vezes (só as vezes) me dá os 5 minutos com esse tipo de blá blá blá.
Outro dia fui numa festa e me torraram a paciência que eu deveria dar doces pra ele, coitadinho do menino não pode comer docinhos!!! Eu disse não...e ninguém irá me convencer que é o melhor. Se eu achar que quero dar vou dar, mas não será por pressão de ninguém. Ponto! E ele ama frutas! Se lambuza com elas! Já dei doce? dei um tiquinho pra ele provar, mas fico com a consciência um tanto pesada (não está entre as coisas que decidimos, eu e o Edu, ser boas pro Nino hoje). Ponto.
Outro dia em uma outra festa deixei o Nino brincar um monte, correr com outras crianças e bebês. Ele estava se divertindo muitooo... mas vez ou outra dava uma caidinha, que considero extremamente normal nessa fase que ele estava de começar a andar...ele cai, se levanta e dá risada! Adoro! Crianças caem, normal. Pois já vieram : Você não tem medo que ele caia? Não, não tenho...ele cai muitas vezes e ainda irá cair até ter total firmeza. Hoje ele já está bem mais firminho e não tem caído mais, mas naquele momento sim. Tenho certeza que o cair e levantar o ajudou a caminhar melhor também. O olhar da pessoa foi de reprovação, eu a mãe mais relapsa da face da terra...Mas deixo ele brincar e fico sim com um olho nele...mas respeitando também aquele momento tão gostoso dele brincar e interagir com outros bebês.
Tem também o oposto , há quem ache que cuido demais, que sou hiper apegada e que ele também, o que pode ser prejudicial para ele (se eu der todo esse amor ele será uma adulto mimado e blá blá blá) .Pois se cuidar, amar, querer enchê-lo de beijos, querer passar o tempo que tenho livre com ele é superproteção...eu sou uma superprotetora. E daí? Ele vai pra escola 1/2 período, se diverte quando saímos interagindo com os outros, repreendo sim quando necessário, mostro o que acho certo e não deixo ele fazer o que considero perigoso, mas sou sim uma mãe presente, ciumenta as vezes, e que tem total prazer de estar com ele o tempo que tenho livre. E não é um esforço e nenhuma condenação deixar de sair à noite para curtir uma historinha ou um banho demorado com ele. É total escolha. Ponto.
Chorei muito, me irritava horrores, me cansava. Queria ficar me explicando, me desculpando, tentando convencer de que não estava errada. Se posso dizer algo que realmente me incomodou pós maternidade foram os pitacos. Amamentação??Tirei de letra ,com peito doído ou não, com muito leite ou pouco leite. Comida? Me preocupei quando ele parecia não querer comer , mas longe de me irritar. A amamentação na madrugada?? Cansa, cansa...mas também serviram para eu assistir todas as temporadas de seriados que adorava novamente e ainda assistir filminhos que estavam arquivados na estante (daqueles culturais /história do cinema/clássicos bem paradinhos que sabemos que é importante assistir mas vamos deixando pra depois sabe??) , O peso que engordei? realmente não foi uma prioridade voltar á ele...mas agora (só agora!) voltei a quase o que era antes. Mas de tudo isso o que realmente me chateou foram os comentários. Poxa vida, você  lá aprendendo a ser mãe...cheia de medos, cheia de dúvidas e sempre alguém te dizendo que você  esta errada!!
Pois bem ... está errado ir pro Cinematerna? Nós fomos! Está errado ir pra escolinha e eu voltar a trabalhar? Ele foi. Está errado ele amamentar até o 6o. mês e não dar nem uma frutinha e nem um chocolatinho antes disso? Ele  só amamentou. Esta errado colocá-lo na natação? Ele foi. Esta errado não dar doces pra ele? Eu não dou. Decidido por mim e pelo Edu.
Posso parecer errada nessa firmeza, mas sofri muito em ficar tentando agradar á todos no início e o pior...é simplesmente impossível, pois as pessoas pensavam contrário entre elas. Basta dizer que pra uns eu era superprotetora e pra outros mais desencanada! (Vai entender!!!) Então um belo dia (ou após vários belos dias!), decidi seguir apenas meus instintos, pesquisar, me informar, ler, reler, errar, aprender,  blogar (sim meninas e meninos vocês me ajudam muitooo!!!), escutar mas deletar o que não achava útil e bancar minhas decisões com convicção.  Por que sem ela você chora, você muda , você se negligencia pra agradar gregos e troianos.
Tenho um imenso dever de educar , orientar, auxiliar e a total escolha de amar, cuidar, acalentar o Antônio e hoje cuido para que minhas decisões e ações estejam coerentes com o que acredito que será o melhor pra ele. Vou errar??? sim , certamente vou errar, mas sou eu quem vai arcar com esses erros também , pois ninguém no mundo quer o Nino melhor do que eu.
E espero após errar, aprender a acertar, estou ensinando e aprendendo dobrado com o Antônio. Paciência, curtir o momento, entrega, amor incondicional são coisas que esse pititiquinho tem me ensinado. Um só sorriso dele me enche de tanto amor, tanta alegria, que me torna a cada dia uma mulher ainda mais feliz e completa.


Ultimas notícias!!!

O Nino tem comido direitinho... e esta levando a colher e o garço à boca...uma delícia... com muita paciência, uma certa firmeza em não deixá-lo enfiar a mão na comida , nas frutas poooooodeee, ele esta adorando usar a colher e o garfo (o Edu achava perigoso o uso do garfo, mas não é que o Nino come direitinnho???Lindoo!)
E só para registrar ele está um tagarela, aparecem inúmeras palavras já certas, outras entendíveis e outras ainda em processo de decodificação.
 Mas fala o tempo todo!!! E pergunta! E explica!
Apaixonante!