quarta-feira, 26 de junho de 2013

Arraial lá no Minha Mãe que Disse!!!

Nesse ano ficou decidido. Nada de festa e invenções pro aniversário do Nino. Será um bolinho mesmo, só um bolo pra cantar parabéns e assoprar a velinha. No último mês de gravidez não consigo pensar em nada, e estou realmente cansada. Ano passado fizemos a festa Julina, o Arraiá do Nino. Pra quem ainda não viu a festinha que foi uma delícia hoje estou lá no Minha Mãe que Disse com o post reciclator da festa do ano passado. Como adoooorooo aquela pracinha materna estou hiper feliz de ver a festinha do Nino lá pra inspirar outras mães que querem fazer um aniversário Junino/Julino.

Corram lá!!!!!!!Espero vocês 


terça-feira, 25 de junho de 2013

Círculo de Mães: Participe de um!

Percebo que depois do Nino fiz muitas amizades novas, já na gravidez conheci algumas meninas/mães que hoje estão no meu círculo das amigas que mais me identifico e falo no meu dia a dia, outras conheci depois que o Nino nasceu. Essas mães/mulheres e amigas muitas virtuais que se tornaram reais, outras conheci em cursos, movimentos que participei, da escola do Nino, todas foram importantes para a superação de algumas inseguranças de uma mãe de primeira viagem e me ajudaram a me inserir na minha nova realidade, certamente os nossos encontros, conversas e trocas de experiências me ajudaram muito a vivenciar a minha maternidade de uma forma tão gostosa e me ajudaram sim a ser uma mãe e uma pessoa melhor. O blog, as mães que acompanho e que estão sempre aqui comentando e trocando experiências me ajudam dia a dia. Aprendo tanto com outras mães e muitas se identificam também com situações que eu passo e escrevo aqui no blog.
Esse texto da psicóloga e doula Talia Gevaerd fala sobre a importância desse círculo de mães e nos propõe a participação nesses grupos, se ainda não tem, procure um ou crie o seu! Em Curitiba existem algumas atividades para as novas mães, onde se conversa bastante, aprende e ensina mães que estão vivendo o mesmo momento. E na sua cidade, conhece atividades assim? Pode ser muito bom para a nova fase!

Círculo de Mães: Participe de um! Crie um! Talia de Souza

mamaco-407
Quando uma mulher vira mãe, ela entra em outra dimensão. Continua circulando por este mundo, conversando com as pessoas, indo ao supermercado e pagando contas. Para os desavisados, parece exatamente a mesma pessoa de sempre. Numa avaliação rápida e superficial, nem se nota que tudo mudou. No entanto, ela está agora, e para sempre, vivendo a partir de uma nova perspectiva. Seu cérebro funciona diferente, sua psique está adaptada para reconhecer e atender as necessidades de seu bebê, de tal modo que ela consegue se colocar em segundo plano até nas coisas mais básicas, como tomar banho e se alimentar com calma.

Uma mãe de bebezinho está exposta emocionalmente. Quase indefesa, no sentido de que suas forças estão todas direcionadas para cuidar e entender seu bebê, e não para se posicionar no mundo. Ela é alguém que tem necessidade de receber mais carinho, atenção e proteção, como se fosse um combustível extra, que ela repassa para seu bebê. Cuidar de uma mulher grávida, ou parindo, ou no período pós parto, é cuidar do bebê. Das futuras gerações. De um mundo melhor.

Esta condição é tão especial, e tão fácil de passar despercebida, que freqüentemente as mães não se sentem compreendidas nos meios sociais que participam. Elas não costumam receber elogios pela sua maternagem, nem mimos, como massagem nos pés, alguém que faça a feira para ela, lave a louça, ou a escute contar sobre suas descobertas diárias com seu bebê. É comum serem alvos de comentários que criticam seu jeito de cuidar de seu precioso bebê, ou de dicas e conselhos que nunca foram solicitados, ou histórias tristes de outras mães e bebês.

Por isso, freqüentar um círculo de mães é muito, muito benéfico. Mulheres com seus bebês. Todas vivendo a mesma experiência. Mulheres que se entendem e se apóiam, sem julgamentos. As conversas sobre cocô, cólicas, fraldas, sono do bebê, cansaço, gestos e sons fofinhos que seus bebês fizeram pela primeira vez, são sempre assuntos super interessantes. Temas que rendem horas de comentários e reflexões. Uma mãe, que jurava que determinada situação só acontecia com ela, descobre que várias outras passam ou já passaram pela mesma coisa, e já acharam até uma solução. Aliás, uma solução que pode ser  bem proveitosa, por sinal.

São mulheres cheias de prolactina e oxitocina, hormônios relacionados com sentimentos maternais e amorosos. São mães que tem compaixão umas pelas outras, que estão no auge da capacidade de acolher e amar. Elas dão gargalhadas juntas, cuidam dos bebês umas das outras, trocam confidências e desabafos, e se protegem. E mais, elas se divertem! Vão para casa mais tranqüilas, sentindo-se compreendidas e confortadas. Os bebês, que fazem parte do mesmo corpo emocional da mãe, sentem suas mamães em paz, e ficam bem.

Quando consideramos o contexto social na qual as recém-mães vivem, fica fácil perceber o oásis que encontros assim representam. As mães fazem yoga pós parto juntas, massagem em seus bebês, vão para parques, marcam encontros nas casas umas das outras, participam de grupos temáticos e/ou vivenciais sobre relação mãe/bebê, desenvolvimento dos pequenos, ou apoio aos sentimentos maternos.

Se você ainda não freqüenta um grupo assim, por que não participar? Ou quem sabe, junte algumas outras mães, e comece um! Logo logo o grupo aumenta, e vai ficando cada vez mais divertido, agradável e produtivo. Você descobre que pode ajudar outras mulheres, e que consegue cuidar muito bem de seu amado bebê, bem do seu jeitinho de ser mãe.

É possível, num certo sentido, ‘ensinar’ um filho a ser feliz. Quando você está satisfeita, e tem uma atitude positiva diante da vida, cria uma referência de felicidade, que seu filho aprende a usar como modelo. O primeiro ano de vida do seu bebê só acontece uma vez. Por outro lado, deixa marcas profundas em seu corpinho, personalidade, saúde… O colo que o bebezinho recebe, as palavras carinhosas que ouve, as necessidades atendidas, o olhar e sorriso da mãe, o aconchego de seu colo quentinho e amoroso… Tudo isso contribui para que o bebê construa sua segurança emocional, sua força e sua confiança, em si mesmo e na vida.

Por isso, seja você feliz, e aproveite seu tempo para curtir seu bebê. Um círculo de mães pode ajudar bastante nesse caminho.

Por: Talia Gevaerd de Souza


Psicóloga para gravidez, parto e pós parto
Instrutora de Yoga e Parto Ativo pré e pós natal
Doula
www.centrodepartoativo.com.br
www.partoativobrasil.com.br



terça-feira, 18 de junho de 2013

O chá de bebê do Theo

Decidi, fazer um encontro pequeno, poucas amigas para dar risadas, tricotar um pouco e ganhar algumas fraldas, já que sei que vou precisar de muitas, e fralda de pano aqui em Curitiba só se for no verão, nessa época fica muito, muito, muito difícil. Confesso que estava com uma certa preguiça de organizar o chá, preferi fazer algo bem íntimo, diferente do chá do Nino que fizemos para os casais e convidamos todos os nossos amigos, nessa gravidez estou em uma fase meio "bicho do mato".
Da decisão de fazer o chá até o dia do encontro foram 10 dias, precisava de dicas rápidas e práticas. Procurando pelos blogs das amigas dei de cara com um post da Marina do Petit Ninos de uma festa que fez para o Theo (o filho dela e xará do meu), com várias dicas super práticas, aproveitei e usei um monte delas. Doce de leite de colher, Marshmallow enrolados no papel de seda e o pom pom  (inclusive lá tem um tutorial ótimo de como fazer esse pom pom lindo). 


Reciclei as bandeirinhas e toalhas da festa do aniversário do ano passado de 2 anos do Nino, Depois fui inventando outros detalhes e uma programação visual utilizando os poás de uma das bandeirinhas.


O Edu fez as plaquinhas e embalagens e me ajudou a pintar as bandejas da mesa de docinhos. Ficamos o sábado anterior inteiro pintando enquanto o Nino pintava uma caixinha ao nosso lado, foi uma delícia.
Fiz um monte de pom pons, que deixaram a festa muito mais bonita. Nas mesas, suspiros e a plaquinha de Bem vindo.

Teve brigadeiro, beijinho, doce de leite e os cupcakes que eu faço, de paçoca e ganache que sempre são os preferidos (esses não podiam faltar) com direito ao physalis da nossa casa decorando, marshmallow e finalmente maçã (pra quem quis fugir desse monte de guloseimas).












Parada obrigatória da festa foi uma mesinha de chá com uns Petit Four ma-ra-vi-lho-sos, de nozes, sucesso total no chá. Essas delícias vieram da Beatriz Arte e Confeitaria. Além do Petit Four, eu amoooo as trufas que a Bia faz, super indico e ela entrega para o Brasil todo #ficaadica


De salgados além dos salgadinhos tradicionais fiz um patê de azeitona e minha mãe se encarregou de fazer uns bolinhos de legumes e uma berinjela que fez com que a maioria das minhas amigas nem olhassem o salgadinho que eu encomendei, estava tão boa, que só de olhar a foto eu estou aqui escrevendo com água na boca (a receita está na nossa página do face). 



Segue mais algumas fotos do chá, foi um dia gostoso, solzinho, algumas amigas reunidas, muita conversa, risada e ainda terminamos o dia ao som de um violão, e o Edu prometendo terminar e trazer pra gente a música do Theo. Vamos lá Edu??!





















quarta-feira, 12 de junho de 2013

Para o meu sempre namorado.

Eu e o Du nos conhecemos há um bom tempo, acho que já deve fazer quase 12 anos, faz 7 que estamos juntos. Por alguma razão do destino o dia que nos cruzamos pela primeira vez (há quase 12 anos atrás) teve um registro, um vídeo encontrado no meio dos arquivos do Edu há uns 2 anos atrás, que iremos guardar para sempre  Um vídeo da primeira vez que nos vimos!!
Pra quem ainda não viu, olha ele aqui: Onde tudo começou.
As vezes nos encontrávamos sem querer em algum lugar, o destino sempre nos surpreendia, como o dia que nos encontramos sem querer na Guarda do Embaú (há 300 km de Curitiba), sempre rolava uma dança, nossos encontros antes do namoro foram marcados por muitos forrós, conversas e nenhum beijinho. Ele diz que morria de raiva, como assim? chegamos a dançar uma noite toda coladinho e nada de beijo (hoho eu queria era pra casar, funcionou não???) .
Essa foto desse barbudo abaixo foi uma noite dessas, um dos encontros antes de começarmos a namorar, que rolou muita dança e nenhum beijo, acreditem , esse é o Edu (com cabelo, e viva a tesoura!!!!!). Nessa noite dançamos muito, ele achou que estava com o jogo ganho e eu estrategicamente fui embora na hora h , o que claro deixou ele morrendo de raiva, mas com mais vontade e eu anos depois ganhei de vez o coração do mocinho.


Muitas águas rolaram, um belo dia saímos pra conversar, ele que sempre pensava que ficaria comigo dessa vez foi sem pretensão, resultado, eu achei que ele não estava nem um pouco interessado, dessa vez eu que morri de raiva e fiquei com muito mais vontade, e foi aí que ele me ganhou de vez.

A partir daí, não nos desgrudamos mais, em agosto faz 7 anos que estamos juntos,  desde lá sempre muito unidos,sim muitas muitas brigas, quem nos conhece sabe que as vezes soltamos faíscas, mas muito amor, muita entrega e muita construção e crescimento juntos.

Nesse corre corre do dia a dia, filho, gravidez, trabalho, casa, acabamos muitas vezes deixando de fazer pequenas surpresas do dia a dia (e não me peçam pra eu lidar bem com isso, eu não lido, PRE-CI-SO de surpresas), mas achei que hoje no dia dos namorados eu podia fazer uma surpresa pra ele, contar um pouco da nossa história, aproveitar que estou aqui sozinha e deixar um registro do quanto amo esse maluquinho, que tantas vezes me tira do sério, mas tantas outras me faz tão feliz.

Feliz dia dos namorados para o meu namorado para sempre. Meu companheiro para as horas boas e para as ruins. Meu melhor amigo e meu amor. O pai maravilhoso do Nino e do Theo. Meu lindo que me conhece sem eu precisar dizer uma só palavra.


Que sejam felizes todos os nossos dias.






domingo, 2 de junho de 2013

Ecografia ecológica

Esses dias fizemos a minha ecografia ecológica, foi um momento gostoso, que o Nino esteve presente e curtindo cada minuto da pintura do irmão. A Adelita, amiga e enfermeira do grupo Parto Luar  foi quem fez. Admiro muito o trabalho dela e das outras duas enfermeiras/ parteiras que fazem esse trabalho maravilhoso do parto domiciliar assistido. Conheci as meninas através e uma amiga que pariu em casa com elas, foi um parto lindo e tranquilo. Fazia um tempinho que não encontrava a Adelita e foi muito bom rever, uma tarde deliciosa, energia boa, muitas fotos, conversa de monte, um café gostoso e essa pintura linda que mostra a posição do Theo e aguça ainda mais a curiosidade do Nino.

Um pouquinho desse dia gostoso!!! Gratidão por esse momento mágico.



sexta-feira, 24 de maio de 2013

A mãe suficientemente boa

mãos1
Vocês já ouviram falar do conceito da mãe suficientemente boa? A Daniella Bauer , amiga e neuropsicóloga escreveu um texto pro Roteiro Baby Curitiba sobre o assunto, e como deixei de escrever o Roteiro por total falta de tempo tenho trazido alguns textos que aprecio e ficaram por lá para dividir com vocês.

Por: Daniella Bauer

Olá!
Hoje vou falar de um conceito da Mae Suficientemente Boa.  Ele foi criado pelo pediatra inglês, dr. Donald Winnicott, que estudou durante toda a sua vida o desenvolvimento, a saúde e as doenças da criança. A visão e obra desse médico contribuíram para que pudéssemos compreender a importância da relação mãe e filho; ele foi o primeiro autor a considerar a mãe como construtora ativa da identidade e da personalidade da criança! Só por isso já podemos perceber sua grande sensibilidade e capacidade de observar e compreender o desenvolvimento humano.
O dr. Winnicott nunca disse (nem nenhum autor) que a mãe precisa ser perfeita, maravilhosa, infalível e completa. (De onde tiramos isso??) Isso com certeza prejudicará o desenvolvimento do filho. Ele afirmou que a mãe, para atuar de forma positiva com seu filho, deve ser Suficientemente Boa, ou seja, dar condições para que a criança possa reconhecer sua individualidade e suas capacidades sem interferir no processo natural. Não molda a criança, mas sim, dá espaço para que ela construa seus conceitos e sua experiência.
A Mãe Suficientemente Boa é aquela que consegue ser terna com o filho, ter prazer nos cuidados com ele, mas também tem prazer em outras situações (o marido, o trabalho, os amigos). É aquela que encontra e aceita seus limites.
A mãe suficientemente boa reconhece a própria ambivalência e identifica seu amor e também sua raiva, sem nada fazer a respeito. Apenas a comporta, a tolera. Por isso é suficiente, por isso é boa. Qualidades inseparáveis da submissão aos limites e do reconhecimento dos enganos. Essa mãe reconhece o equívoco como parte essencial à existência humana.
A neurociência hoje nos mostra que a maternidade modifica o funcionamento e a anatomia cerebral da mulher quando gera uma criança.  Mulheres que são mães adotivas, assim como homens envolvidos no cuidado de crianças mostram mudanças hormonais e cognitivas após contato intensivo com bebês.  Temos áreas do cérebro que, há milhões de anos, nos orientampara a reprodução e o cuidado com a cria. Esses estudos complementam a visão de Winnicott, para compreendermos que uma boa mãe é aquela que vive a maternidade; não se força a ser algo além daquilo que ela já é – a melhor mãe do mundo para seu filho, naturalmente
 
daniella.bauer@gmail.com
Psicóloga, especialista em Neuropsicologia e Desenvolvimento Humano e mãe do pequeno João Lucas.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Decidido o médico - Agora?!



Semana passada não contei, mas decidi o médico que irá fazer meu parto, agora, com 30 para 31 semanas finalmente estou certa do médico que irá fazer o meu parto. Na verdade dentro de mim já estava decidido, tinha um que me deixava feliz, me perguntou sobre o meu plano de parto (coisa que não vejo nenhum médico fazer, infelizmente), tem um trabalho humanizado e nitidamente faz partos (a cada consulta pesquisava e cada uma das mães que estavam no consultório tinham feito parto normal com ele) , o outro me deixava "segura", mas no decorrer do tempo fui percebendo que a "segurança" não era propriamente o que sentia, nunca me desmarcou uma consulta (como assim? se dizia parteiro mas nunca teve um "imprevisto"? no mínimo estranho) e tinha muitos métodos pré estabelecidos.
Esses dias a minha instrutora de Yoga (falei pra vocês que estou fazendo?) me falou o que estava aqui , mas eu não conseguia verbalizar e talvez nem entender, eu falei pra ela que não entendia porque eu permaneci com os dois, afinal eu sabia o que eu quero para o meu parto, e um deles era contrário a maior parte das coisas que eu desejava (como ficar com o Edu o tempo todo, que é um direito) , e o outro sempre disse que faria como eu quero. Ela me respondeu que meu médico ( o antigo) sustentava os meus medos. E é isso, definiu tudo, ele alimenta tudo o que temo, dava suporte para que meus medos continuassem existindo. Era claro isso, mas eu fingia não ver. 
E decidi o que já estava decidido.
Agora definido, me sinto tão mais leve, tão mais feliz, e de repente me vejo entrando em uma nova fase, me preparando cada vez mais para um parto legal, como eu quero, com a segurança de que será como deve ser, e não como o médico quer que seja, que será como eu e o meu bebê precisamos.

Leveza. Alívio