segunda-feira, 29 de abril de 2013

Emoção do parto

Estava em uma época de crises com o meu trabalho, trabalhar no que gosta, empreender, não ter hora para acabar, mas um momento tão mágico e profundo me fez celebrar minha profissão, agradecer minha escolha e vivenciar algo tão profundo que não restou dúvidas, estou no caminho e só tenho à agradecer por ter encontrado a fotografia como forma de me expressar, de olhar e de crescer.

UM PARTO. Pra quem esperava que fosse o meu, calma, estou de 7 meses ainda.

Um dos momentos mais lindos e fortes dos meus últimos dias, a ponto de me fazer avaliar e reavaliar muitas coisas da minha vida. Tudo é tão mais simples, natural, mais claro agora. Quem acompanha a página do facebook já viu algumas fotos e estava devendo falar sobre o que estava aqui dentro.
Próximo à chegada do Theo, presenciar a vida, vindo da forma como a mãe queria, como deveria ser, uma vida chegando na minha frente da forma mais pura e humanizada. Dor e amor , renascimento e nascimento, respeito e liberdade é o que pude compartilhar com a família que estava recebendo seu bebê.
Sou grata por ter compartilhado esse momento, de tamanha intimidade, introspecção até, extrema importância, vivido por uma amiga, e certamente o que ela viveu mudou sua vida como mudou de alguma forma a minha. Mudou a nossa amizade. Pra mim fortificou algo lindo que começava. Nunca mais será a mesma. E pra sempre essa data, a cena que vivi e fotografei, estará comigo, todo o amor e toda a vida pulsando e chegando aos braços da mãe estarão sempre aqui dentro.
 A chegada do pequeno ao mundo com todo o respeito, com um médico comprometido com o desejo da mãe e principalmente com a hora do bebê, uma doula maravilhosa presente dando todo o apoio e amor (aTalia Gevaerd), o pai junto o tempo inteirinho, que deveria acontecer em todos os partos, por direito inclusive ( mas infelizmente não é essa  a realidade), foi uma experiência que vai além do que posso explicar.
Foi algo muito forte, muito intenso.
Eu que vivi uma cesariana necessária (há controvérsias sei) e espero parir do meu segundo filho, precisava falar de tudo isso que ficou guardado aqui essas duas semanas de sumiço. O nascimento. A vida.
O respeito à vida começa aí mesmo nesse trecho inicial, no nascimento, na sua via de chegada.
Eu não entendia muitas coisas na gestação do Nino em relação ao parto, e agradeço por ter aprendido mais, despertado para uma gestação mais ativa, me informado, conhecido as pessoas certas, ter iniciado esse blog e especialmente por ter o Nino e o Edu me fazendo crescer e me propiciando momentos de amor que me fazem buscar essas questões que nem eu sabia existir dentro de mim.

Hoje entendo muitas dúvidas que antes não conseguia compreender e o movimento da vida, a chegada desse pequeno fortaleceram tantas coisas e a certeza de que algo mudou.

Bem vindo pequeno e amado Murilo (agora com 2 semanas e meia de vida) e obrigada Patricia e Gustavo por dividir comigo esse momento de tanto amor.


Ps. Nada melhorar que comemorar o dia do seu aniversário falando de nascimento não é mesmo!? Esse ano o aniversário será só nós, família juntinha quem sabe termine o dia vendo um filminho com pipoca?!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Empoderamento feminino

Na busca e na expectativa do meu parto normal para a chegado do Théo, tenho lido muitos textos, aprendido um pouco e me informando sobre o VBAC (vaginal birth after cesarean ) e entre muito trabalho, os cuidados com o Nino, uma casa pra cuidar tenho pensado cada vez mais sobre o assunto , afinal o assunto está aí...quase chegando.
A Talia que escrevia mensalmente para o Roteiro Baby Curitiba passou a escrever para o Dias de Mamis, acho o seu trabalho maravilhoso e engrandecedor para nós. Muitos desses textos me inspiram e me ajudam nessa fase. 
Lemos muito sobre empoderar-se, mas afinal o que é isso? O que significa empoderamento feminino?, como saber se eu posso? 
Ótimo texto da psicóloga, instrutora de Yoga e doula Talia Gevaerd Souza, que escreve lindamente sobre o assunto.


Mas afinal, o que é esse tal de ‘empoderamento feminino’?



A palavra empoderamento tem aparecido com freqüência nos escritos e falas de profissionais do parto e de mulheres vivendo a maternidade. É um termo que vem se popularizando. Mas o que é isso?
A palavra empoderar vem de ‘poder’. Significa ‘tomar o poder para si’; ‘poder realizar algo’; ‘conduzir uma situação’; ‘assumir a responsabilidade com propriedade e ocupar – de verdade – o lugar de protagonismo’.
UV Studio Curitiba - Dias de mamis Sendo assim, a resposta final está em mim, e não no outro, mesmo que o outro me ajude a decidir o que fazer, ou me passe informações importantes.
É uma busca por liberdade e responsabilidade. Por isso, difícil e exigente. Por outro lado, as recompensas são as melhores.
O empoderamento feminino – que pode se estender para qualquer área da vida de uma mulher – tem sido muito citado em relação ao parto e à todo o ciclo da maternidade, porque estamos num momento muito especial para as mulheres: revertendo a maré.
Em nossa cultura, temos como mensagem inconsciente que a gravidez e o parto (principalmente o parto!) são perigosos, e que uma mulher não consegue gestar e parir por conta própria. Ela precisa de ajuda e orientação, e os sinais e intuições que vem de seu corpo e de seu cérebro totalmente modificados para receber a nova vida que ela está gerando, estão errados.
Ouvimos tantas histórias de fracassos no parto, tais como: Não tive dilatação, meu bebê não desceu, não agüentei a dor, minha bacia era muito estreita, e por aí afora... Tais histórias confirmam a mensagem inconsciente de que realmente a mulher não consegue parir, e que, somente graças ao atendimento recebido, o bebê pode nascer.
Entramos então na próxima etapa: o bebê agora está nos braços da mãe, e a mensagem que a mulher capta é: não dê ouvidos ao que o seu bebê precisa. Ele vai escravizá-la. As pessoas ao redor, no desejo de ajudar, criticam e tentam impor seu modelo de maternagem à uma dupla de pessoas que está se conhecendo e que precisa de tempo para se entender. Informações conflitantes chegam de todos os lados, algumas são solicitadas, e outras tantas não. A mulher acha que depende de todo este aparato externo para conseguir ser uma boa mãe.
Uma mulher grávida, ou parindo, ou com bebezinho no colo, realmente precisa de mais carinho e compreensão, paciência e mimos, porque toda a sua energia está indo para o bebê. Ela se vê, em vários momentos, perdida, sem saber como resolver determinada situação. A ajuda externa, as informações e as dicas podem ser a salvação, muitas vezes. Ter uma rede de apoio nesta fase é muito importante. Uma mãe que conta com amparo emocional, cuidados e ajuda consegue se dedicar muito mais para sua gravidez e seu bebê.
Mas existe uma diferença fundamental entre oferecer ajuda a alguém acreditando que este alguém é soberano e pleno em seu contexto, e que esta pessoa tem condições de tomar decisões de se conduzir, do que encarar este alguém como totalmente dependente de orientação externa, sem deixar espaço para a pessoa crescer e evoluir por si.
Existe uma diferença enorme entre ficar esperando que alguém me traga a resposta, porque eu não sei nada, e receber ajuda que é filtrada pela minha própria percepção e valores. Isto é empoderamento.
Pensar em empoderamento feminino no parto traz à tona uma carga cultural e pessoal muito grande. A mulher que resolve que o parto é dela vai contra tudo, mas a favor de seu corpo e de seu bebê. Este caminho exige comprometimento, e uma crença verdadeira em si mesma, confiança em sua capacidade de parir, no trabalho e competência de seu útero, e na participação ativa de seu bebê. Tudo isso é verdade fisiológica. Quando a mulher toma consciência dessa verdade, ela consegue se assumir, mesmo que isto signifique nadar contra a maré. Porque ela sabe o que sente e pensa, ela está sintonizada com seu bebê e seu corpo, tem as informações sobre o assunto e pode decidir. Isto é libertador. Mesmo. A mulher se encontra com sua força e sua sabedoria. Ela passa a ocupar um lugar que é dela de direito, que sempre esteve lá, esperando para ser ocupado.
A percepção desta verdade é transformadora, um marco evolutivo pessoal. Passamos a cuidar mais e melhor de tudo que nos acontece, protegemos mais nossos filhos, aguçamos o senso crítico, e confiamos mais em nós mesmas.
No mundo todo, mulheres comuns vêm descobrindo o prazer de parir, e a força feminina inata que possuem. No nosso lindo Brasil, também! Se você perguntar um pouquinho, logo vai encontrar uma mãe que teve uma experiência de parto linda – na maternidade, em casa -, alguém que se informou e descobriu que é dona de sua experiência, e responsável pelo seu bebê. Alguém que pode inspirar você!
Para finalizar, algumas palavras de encorajamento, escritas especialmente para as mulheres brasileiras que buscam um parto ativo e seguro, saudável, livre e feliz, vindas de Janet Balaskas. Janet é uma lenda viva no mundo do parto natural. Autora de vários livros, o mais famoso é ‘Parto Ativo’(editora Ground), mãe de 4 filhos nascidos em casa (o último nascido quando ela tinha 42 anos, e o bebê quase 5kg). Veja o que ela nos diz:


“Mulheres do Brasil: todo o poder para vocês. O parto está em suas mãos. Chegou a hora de retomar o poder do parir do sistema médico. Vocês são parte de uma revolução mundial. A maré está mudando. As mães sabem mais. Vocês são fortes, são poderosas, e foram feitas para trazer vida nova para o mundo. E vocês sabem como. Este é o seu direito. Vocês são sábias e lindas. Estarei com vocês, de coração e alma, nos dias 16 e 17 de junho de 2012.” (Este texto está na página do Parto Ativo Brasil no Facebook, e foi uma mensagem de Janet Balaskas para as mulheres brasileiras, quando se preparavam para a Marcha pelo Parto em Casa, que aconteceu em mais de 30 cidades brasileiras, em junho deste ano)

Vá lá: ocupe seu espaço! Ele está te esperando!

Talia Gevaerd de Souza
Psicóloga  para gravidez, parto e pós parto
Instrutora de Yoga e Parto Ativo pré e pós natal
Doula
Diretora Parto Ativo Brasil

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Amor de mãe - lembrando o manifesto

Amor de mãe é uma coisa louca mesmo né?! Estava olhando os posts mais lidos da semana e entre os mais lidos hoje estava uma declaração, uma carta um manifesto de amor pelos 11 meses do Nino. Hoje quase 2 anos depois vejo que cada palavra continua expressa igualzinha no meu coração, não iria mudar, mas eu cheguei a me perguntar algumas vezes se aquele amor profundo, aquilo tudo que eu sentia continuaria sempre igual ou iria se estabilizando (como um amor de homem e mulher), nada , meu amor pelo Nino continua louco, forte e incondicional, um amor inexplicável, eu amo mais, mais e mais a cada dia. 

E tenho a certeza que amor, não tem limite, pois sei que esse amor que tenho pelo Nino será duplicado e reservado para o Théo. Ser mãe , com todas as minhas limitações e até mesmo trabalho extra é a melhor coisa do mundo.

Segue o post do Manifesto de amor que fiz para o Nino, ainda no início do blog:

Manifesto de amor


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quarta-feira, 27 de março de 2013

Amor de irmão

Por mais que as pessoas fiquem tentando achar um motivo pra dizer que o Nino está com ciúmes do irmão eu tenho visto um menino de 2 anos e 9 meses me surpreendendo e me encantando mais a cada dia.
Uma alegria ver esse amor de irmão nascendo e crescendo ainda assim dentro da barriga. Esses dias o Eduardo foi comprar um presente para dar para um filho de amigos em uma loja de brinquedos, e era de se imaginar que o Nino iria ficar pedindo brinquedos. Só que não. Ele virou para o pai e disse:
-Pai, vamos comprar um presente para o irmãozinho?
irmão na barrigaLindo, e vejo dia à dia ele conversando com o irmão, acariciando minha barriga, dando boa noite e bom dia pro irmãozinho, e decidiu um belo dia que o nome do irmão era Théo. Simples assim é Théo e pronto, e se fala pra ele outro nome ele responde - Não mãe , é THÉO.  Com toda a certeza de quem já parece ser amigo desse irmão faz muito tempo. Nós, a parte adulta da casa tínhamos mil nomes e mil dúvidas, era Francisco (o Eduardo queria esse), Caetano, Gael, Davi, Bernardo, Romeo, mas o Nino nunca teve dúvidas. - Mãe é Théo!
Então parece que o nome do nosso pequeno está sendo decidido, como tenho incluído o Nino em cada parte da gravidez, em cada momento do irmão, em cada preparação para a chegada eu sinto que escolher o nome pode ser sim mais uma dessas participações.
E agora ele conversa com o irmão:

- Te amo irmãozinho Théo. E vira pra mim e diz : Eu amo meu irmão!!

Ciúmes? Poxa vida! que tendência as pessoas tem de incentivar esse sentimento. Deixa ele curtir, sem ficar procurando uma razão pra cada bico que o Nino faz e que é perfeitamente normal para os quase três anos. Ciúmes nada, vejo um menino me surpreendendo a cada dia e sim esperando muito pra embalar seu maninho.

segunda-feira, 25 de março de 2013

É de pequenino que se aprende a gostar da leitura!

Olha que texto legal que a neuropsicóloga e amiga Daniella Bauer escreveu pra gente. Um texto sobre a extrema importância de ler para os pequenos desde cedo. Eu leio muito pro Nino e o resultado é extremamente positivo, ele ama um livro!!!

É de pequenino que se aprende a ler

Por : Daniella Bauer
 
De tudo que os pais podem fazer pelos seus filhos, ensiná-los a ter prazer  com a leitura é o mais importante; de tudo que a escola pode oferecer aos alunos é a leitura, sem dúvida a melhor herança da Educação.
A linguagem falada tem centenas de milhares de anos. Seu surgimento remoto deixou marcas no cérebro humano, que possui circuitos especializados no processamento da linguagem. A habilidade de ler é uma das mais complexas e recentes atividades humanas e surgiu há cerca de 5 mil anos atrás, na Suméria e na China.
Aprender a ler é um processo que tem início muito antes do processo da escola e da  alfabetização. Nos primeiros anos de vida, a interação com as pessoas e os objetos do ambiente moldarão na criança a percepção das imagens ao seu redor, e dos sons da sua linguagem natal, bagagem essencial para o aprendizado da leitura.  Importante registrar que a grande maioria dos problemas que os alunos encontram, até mesmo em pós-graduação, é decorrente de problemas da leitura.
De forma bem simplificada, a leitura passa por duas vias: 1) a via fonológica, na qual a palavra é identificada pela conversão das letras (grafemas) em sons (fonemas). Essa atividade ocorre na região frontal e parieto-temporal (área de processamento auditivo e de linguagem); 2) com a prática, as palavras conhecidas passam para a via global, na qual ocorre o reconhecimento da palavra como um todo. Isso ocorre na região occipito-temporal do cérebro (área de processamento visual).
Para que seu filho realize esse processo sem obstáculos, algumas indicações:

1)     Faça com que a leitura seja parte da sua vida e da vida de seu filho se fizer parte da sua.Se você compartilhar seu entusiasmo e prazer pela leitura, imediatamente a mensagem chegará até a criança. Ouvir uma história pode ser mágico e um momento único entre pais e filhos.

2)     Crie um ambiente rico em letras. A palavra escrita está em toda parte. Chamar a atenção da criança para isso é um bom começo. Algumas sugestões: a) com imãs em forma de letras do alfabeto, brinque de soletrar o nome da criança, do papai, da mamãe, dos amigos; b) recortar de revistas e embalagens nomes de produtos e cidades. Etc; c) uma prateleira ou mesinha, com diversos papéis e lápis; d) um painel para expor suas produções, como desenhos e palavras.
3)     Conversar com a criança: Conversar bastante, contar histórias, narrar histórias do dia a dia e experiências marcantes; as crianças estão praticando suas habilidades de compreensão da língua toda vez que estabelecemos o diálogo e consideramos suas respostas. E as crianças com vocabulário maior terão mais bagagem e facilidades para o processo da leitura.

4)     Brincar com as palavras: brincar é a maneira principal com que as crianças aprendem. Todo o aprendizado social necessário para a vida adulta pode ser apresentada aos pequenos por meio de brincadeiras e desafios. Rimar, trocar silabas, repetir vogais, brincar de plural, diminutivo, superlativo…
5)     Torne a leitura divertida: Faça com que a leitura de um livro seja uma grande fonte de prazer, divertimento, alegria! Fale sobre as páginas, as letras, as figuras…São tantas opções, para todas as idades e todos os assuntos.
Desse modo quando a criança chegar à situação estruturada de alfabetização, ela estará totalmente familiarizada com o tema, e apresentará uma naturalidade em lidar com seus elementos.


daniella.bauer@gmail.com

Psicóloga, especialista em Neuropsicologia e Desenvolvimento Humano e mãe do pequeno João Lucas.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Jericoacoara - final da Viagem ao Ceará

Vamos lá!!! Terminando a série de posts sobre a ida ao Ceará.

Falei que o lugar que mais queria conhecer na trip de Fortaleza era Jericoacoara. E foi realmente lindo, valeu cada minuto daquele paraíso. Como não fui em alta temporada peguei menos turistas, menos bagunça, muita natureza.
Chegamos na terça lá, viagem longa, foram quase 5 horas de viagem e chegando em Jijoca (cidade próxima de Jeri)  pegamos um carro 4x4 e foram mais 40 minutos , geralmente se pega uma jardineira, mas pelos relatos de amigos balança muuuito, e achei prudente ir em algo mais tranquilo, já que estou de 5 meses e não existem hospitais em Jeri caso eu precisasse.

Chegando lá senti: O tipo de praia que eu gosto, muita natureza, lugares charmosos (não luxuosos), um ar de cidade pequena. São 4 ruas, do Forró, a Principal, São Francisco e a das Dunas, e acabou o centrinho de Jeri. Eu amo lugares assim. A noite passeavamos de uma rua para outra, passando pelos becos (como o Beco do forró) e terminávamos na pracinha pra comer uma pipoca.
A pousada era linda, toda forrada de verde, café gostoso, muitas redes, uma piscina pra relaxar no fim do dia e até a cama com mosquiteiro tinha, que acho linda, tá digam que é brega, mas eu acho lindo e pronto e adorei me sentir numa cabana com a família.


água na boca!
 Teve pôr do sol (daqueles perfeitos sabe?) no alto das Dunas, que inclusive é um dos cartões postais de Jeri, capoeira, fogueira e depois comidinha típica.

Cantinho na pousada

Chegamos na terça e sexta fomos embora, tempo curto, mas que curtimos intensamente cada segundo. O primeiro dia foi marcado com o pôr do sol nas dunas.



Segundo dia: Foi dia de conhecer as lagoas, Lagoa Azul e Paraíso, e aproveitamos um cantinho da Lagoa pra fazer as fotos do meu ensaio de gestante. Lagoas imperdíveis e lindas. Passamos por muitas dunas e variados bichinho. Natureza rica!












Folga da pessoa!


papo sério!

hora do soninho


Muita brincadeira!

Terceiro dia: Fomos ao passeio de Tatajuba, mais longo, e também incrível, onde conhecemos as Dunas do Funil que é gigantesca e cai em uma lagoa, mas que devido a falta de chuva estava sem água qué qué qué.
Conhecemos a Dona Delmira que conta a história da Antiga Tatajuba que foi soterrada pelas dunas, e conhecemos a nova Tatajuba, onde residem os moradores hoje. Passamos por um Rio e vimos um monte de cavalos marinhos e outros bichinhos, o Nino se encantou. Depois fomos aos mangues e passamos pelo uma balsa que ainda conserva um ar bem simples ao local, madeira empurrada por dois homens de remo. Adoro isso!
E terminamos em outra lagoa deliciosa. Hora que o Nino se esbaldava. Como gosta de ficar na água!

O Edu é aquele pontinho no meio!


Dona Delmira contando suas histórias de vida

Na balsa







Ultimo dia foi de ir à pedra furada. Queria muito conhecer, mas não aguentava dois km com um sol rachando e a barriga + o Nino. Resolvi pegar uma charrete, só deixando registrado que me senti uma princesa. Eu lá paradinha vendo a paisagem deslumbrante em câmera lenta. E o Nino feliz de ir à cavalo. Valeu, linda paisagem, indescritível. Quero voltar, quero levar o novo pequeno pra esse lugar tão mágico.





Dicas:
Oh dó do olhinho!
1a dica (a mais importante pra mim)- Leve remédios, telefone do pediatra , pomada para picada de insetos. Nino precisou de creme pra picada e teve uma alergia horrível no olho, o olho dele virou uma bola, como não tem hospital lá , ligamos para o pediatra que receitou um remédio e no dia seguinte estava melhor. Senti falta de ter levado uma água boricada.

 - Cuide muito da areia nos olhos dos pequenos, lave o rostinho deles sempre. 
- Protetor solar sempre.
- Camisetinha com protetor foi muito útil
-Colete para água nos pequenos, garantiu que ele aproveitasse muito e eu ficasse mais tranquila
- Leve dinheiro, lá não tem banco


E aproveite muito muito toda aquela natureza, sem jogar lixos ( incrível como tem gente que não se preocupa em manter toda essa beleza!), sem retirar nada do seu habitat e apreciando cada detalhe e tudo que a natureza tem a nos ensinar!



















Saldo final de toda a viagem, viajar com pequenos é sim uma delícia, mesmo em locais que não são extremamente preparados pra recebê-los, e foi muito tranquilo filho pequeno + barriga. A próxima aventura provavelmente será filho pequeno + neném, e torcendo pra que seja assim, tranquilo e muito gostoso. Que os pequenos possam crescer compartilhando dessa vontade de viajar e conhecer lugares novos!


Até semana que vem!!!!!!! Bom final de semana!!!















terça-feira, 19 de março de 2013

Trabalho X Maternidade - O que você precisa saber antes de mandar o seu emprego para o espaço.

Já falei várias vezes sobre o projeto lindo da Maternarum que auxilia e estimula as mães empreendedoras, já postei aqui entrevista sobre empreendedorismo materno  , feira do empreendedorismo e o post que falo sobre a vida de empreendedora após a chegada do Nino.  Se você pretende empreender após o nascimento dos seus filhos e não sabe por onde começar entre em contato com a Maternarum e certamente vai encontrar ajuda e algumas respostas.

Há umas semanas atrás várias mães empreendedoras participaram de um vídeo, ficha técnica no site da Maternarum, eu e o Nino fomos uma delas. E a pergunta era:

 O que você gostaria de saber antes de se tornar uma mãe empreendedora? 



E a resposta está abaixo, no vídeo muito bem feito com a direção de Evary Leal. Delícia encontrar amigas, mostrar um pouco do que vivo e poder participar de um projeto tão lindo e importante para nós e outras mães.