PELO TELEFONE:
-Olá é a "fulana"?
- Sim
- Me indicaram você para trabalhar como diarista na minha casa, por favor você tem dia disponível?
- Tenho 3 dias . Qual você prefere?
- Segunda, pode ser?
- Pode mas o que eu vou fazer na sua casa?
- Como assim? Você é diarista não?
- Mas o que precisarei fazer? (????? )
- Limpar e passar. Eu lavo tudo.
- Ah ta (alívio), lavar não precisa!
De repente o foco muda:
- E a casa é grande?
- E vocês são em quantos?
- Adultos?
- tem criança pequena?
- Tem bichos?
- Quantos banheiros?
- A casa é longe do ponto de ônibus?
- Preciso andar muito?
Aí vem:
-E você tem mais alguma empregada pra me ajudar ? (como assim, escutei isso mesmo?)
- Oi?!
- Assim... farei tudo sozinha? (a pessoa NUNCA foi a minha casa, tudo por telefone)
- Não, não tenho outra pessoa (se tivesse não te ligaria. Apenas pensei)
Já raspando no chão:
- Mas eu dou conta sozinha?
Muito muito raspando no chão:
- A pessoa que me indicou você, fazia sozinha na minha casa, uma vez por semana, assim como as outras e sempre conseguiram. Será que consegue? (Parece uma missão possível não?)
-AH TA. Então eu acho que eu posso tentar. Mas já aviso que no primeiro dia vou chegar atrasada. (PONTO)
Agora eu pergunto. Onde está a falta de emprego? Se contratar é quase uma entrevista de emprego ás avessas?