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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mudanças e escolhas

Casa, gravidez, trabalho, brincar com o filho, fazer comida, marido, cuidar de mim. Correria correria! Largar um trabalho estável e mudar tudo, escolher empreender foi a decisão certa?

Já falei várias vezes sobre essa decisão aqui. Hoje falo sobre isso no Maternarum, sobre a escolha e  como é a rotina baseada na decisão de mudar de trabalho após o nascimento do Nino.


Leia o texto AQUI.

E aproveitando:

UM FELIZ DIA DAS MÃES PARA TODAS!!!! Aproveitem muito o seu dia grudadinhos na cria!!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sobre trabalho e maternidade - Hoje na Gazeta.

Já falei bastante aqui sobre o desejo de ficar com o Nino após seu nascimento e continuar trabalhando, quando surgiu a idéia de empreender. Falei algumas vezes sobre essa decisão aqui, aqui e em outros posts pelo blog. Foi uma decisão difícil, uma grande dúvida e muito empenho. Começamos no Home Office e faz um ano que montamos um estúdio em outro local. Outra decisão muito pensada e muito muito frio na barriga para esse passo. Por isso quando podemos falar do nosso trabalho, posso contar um pouco dessa decisão e estimular outras mães para que possam realizar sonhos e estar perto de seus filhos fico extremamente realizada.

Hoje estamos na Gazeta do Povo, falando sobre empreendedorismo materno AQUI e junto com a gente a Gandha da Maternarum, projeto bacana demais que já falei bastante por aqui e onde escrevo textos sobre fotografia.


Abaixo o Nino brincando com as câmeras, o papis posando de modelo e eu lá dando uma conferida no visual do meu top model.


Matéria completa:

Foto e matéria: Gazeta do Povo


EMPREENDER

Walter Alves/ Gazeta do Povo
Walter Alves/ Gazeta do Povo / A publicitária Laiz Zotovici Martins criou coragem de largar o emprego durante a licença para o nascimento de Antônio, o “fotógrafo” de dois anos e meioA publicitária Laiz Zotovici Martins criou coragem de largar o emprego durante a licença para o nascimento de Antônio, o “fotógrafo” de dois anos e meio
OPORTUNIDADE

Uma licença para empreender

O período de afastamento do emprego pode ser a hora certa para abrir um negócio próprio e planejá-lo de forma a ficar mais perto dos filhos
 
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Publicado em 31/01/2013 | JOÃO PEDRO SCHONARTH
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Gravidez e nascimento do filho. Um período especial para a vida da mulher. Passado o deslumbramento, a mãe se angustia: como voltar ao trabalho depois de conhecer esse “serzinho” que entrou em sua vida? É um momento de decisão, que pode se tornar o pontapé inicial para aquelas que têm vontade de ter um negócio próprio, aliando a necessidade, a oportunidade e, principalmente, a coragem para largar o emprego.
A publicitária Laiz Zotovici Martins é mãe do Antônio, de dois anos e meio, e está grávida de três meses de seu segundo filho. Quando estava de licença-maternidade, resolveu não voltar ao emprego, para ter mais tempo para ficar com o filho e para colocar em prática o desejo de ter um negócio próprio. “Não larguei a minha vida profissional, mas foi a maternidade que me deu coragem para empreender”, lembra.
Rotina
Saiba como é o dia a dia da publicitária e fotógrafa Laiz Zotovici Martins.
Manhã: É o momento de ficar e brincar com o Antônio, mas esse período pode ser remanejado caso haja alguma foto marcada para a manhã.
Tarde: É quando Antônio vai à escola e quando sobra mais tempo para as atividades profissionais de Laiz.
Noite: Depois que o filho chega da escola, Laiz aproveita a noite com ele até a hora de dormir. Em seguida, começa o “segundo round”, com trabalhos administrativos e tratamento de fotos noite a dentro. (JPS)
Serviço
A rede Maternarum planeja para o início de fevereiro a atividade “Como ser uma mãe empreendedora e conseguir viver uma vida organizada”. O evento será no Jardim Botânico, em Curitiba. Mais informações:www.maternarum.com.br.
Hoje Laiz cuida do blog Dia de Mamis, em que troca informações com outras mães sobre o dia a dia de seus filhos, além de fotografar mães com seus filhos ou à espera deles. “A minha ideia ao trabalhar por conta própria foi priorizar meu filho e acredito que fiz a escolha certa, porque estou podendo acompanhar os momentos importantes dele”, conta.
Gandha Romanski, idealizadora da rede Maternarum, projeto que dá apoio a mães empreendedoras, ressalta que é o período de licença-maternidade onde o desejo de ter um negócio próprio mais aflora. “É neste momento em que a mãe toma a decisão de empreender, porque ela tem a orientação para amamentar por mais tempo que os quatro meses previstos em lei e quer priorizar o filho. Ela começa a descobrir suas habilidades e buscar informações sobre como abrir a empresa”, analisa.
Ter de voltar para o trabalho e deixar o filho em uma creche ou com uma babá é a condição que favorece novos negócios de mães empreendedoras, analisa Simone Millan Shavarski, consultora do Sebrae-PR. “São dilemas que impulsionam a mãe, que já tem a vontade de ter um negócio próprio, a empreender. Ela vislumbra a oportunidade e a alia à necessidade, em um momento propício a um novo negócio. Às vezes, ela coloca na ponta do lápis que não compensa financeiramente voltar a trabalhar, mas ela não quer largar a vida profissional”, pondera.
Achar o tempo necessário entre uma fralda e um banho é o ideal para começar a pesquisa, porque o novo negócio demanda planejamento assim como qualquer outro. “Um plano de negócios e uma pesquisa de concorrência, por exemplo, podem ser feitos de casa. Com isso, a mãe consegue aliar a sua nova rotina à de empreendedora”, salienta Simone.








terça-feira, 16 de outubro de 2012

Novidade novidade novidade

Eu e a Grace do Maternarum falando mais sobre a mudança de vida e o empreendedorismo materno após achegada dos pequenos. E o Nino brincando com a Polaroide!! é um fofo esse meu filho!!!





Veja mais sobre o empreendedorismo materno nessas reportagens  que também estivemos presente!!!

E por fim a nova novidade é que estarei escrevendo no Maternarum, falando sobre fotografia de produto. Adoro o site, porque além de lindo e escrito por duas ótimas profissionais tem um trabalho focado no incentivo as novas mamães empreendedoras.
Trabalhar com fotografia me faz muito feliz e realizada e agora quero dividir um pouco do que sei com outras mães que estão empreendendo e precisando apresentar o seu produto da melhor forma. Acessem lá e acompanhem nossos posts!


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sábado perfeito! Feira do Empreendedorismo materno




Já falei algumas vezes que depois que eu tive o Nino eu resolvi mudar tudo, empreender e realizar alguns sonhos, e assim junto com a chegada da pessoinha mais linda da minha vida veio a vontade de trabalhar e simultâneamente maternar com consciência. Foi um risco, tive medo sim de deixar um emprego com um  ótimo salário fixo e me "aventurar" na nossa empresa, mas sabe que a aventura da maternidade nos propicia uma coragem que as vezes me pergunto de onde vem!!! E tem aventura maior  do que  tornar-se mãe?
Tenho acompanhado muitas mães na mesma situação que a minha, sonhos, desejo de ficar mais perto de seus filhos e vontade (ou necessidade) de trabalhar, de contribuir com o mundo e muitas vezes seus trabalhos acabam focando no que estão vivendo nesse momento, maternidade, crianças, bebês. 
Eu que comecei a trabalhar na parte administrativa do estúdio passei a fotografar, e a cada dia amo mais de fazer o que tenho feito. E muito do meu trabalho é sim com mães e crianças. Amo crianças! Amo a espontaneidade,  a alegria, a vida, o movimento.
Estou falando tudo isso pois estive esse final de semana na 1a. feira de Empreendedorismo Materno de Curitiba, que rolou na Casa Vivà , esse espaço aconchegante dirigidos pela Niti e pelo Raul é total alto astral e cheio de atividades para mães e para a família toda. A feira aconteceu no sábado e foi linda. Crianças correndo (e um espaço delicioso pra elas!), muitas mães, famílias, muita alegria, docinhos deliciosos, comida natural, musicalização para as crianças, produtos lindos, um sol maravilhoso e organização impecável (parabéns para as meninas que organizaram! Perfeito!) Foi uma delícia!!!!

Eu e o Nino estivemos lá! Eu fotografei a feira e estava com um espaço verde, bem abaixo de uma árvore ao lado de um pé de limão apresentando materiais do nosso estúdio e conversando muitooo com um  monte de gente , não precisa falar que amei o meu canto né??? o Nino comeu um seiscentos cupcakes pra desilusão dessa mãe que pede tudo sem açúcar pra ele (mas eu
 fingi que não vi, era dia de festa, dia de brincar e de se lambuzar!).

No site da Maternarum tem informações e algumas fotos da feira!!! Acessem AQUI e saibam um pouco mais de como foi a feira (sem contar que o site tem várias informações bem legais!!)


Esse vídeo (feito de celular, qualidade bem ruinzinha tá?) mostra o meu cantinho lá na feira:





E foi assim o nosso sábado, muito trabalho, muita gente trabalhando com amor de verdade. Muitas crianças e início de novas amizades! Valeu muito! Que venha muitas outras feiras lindas como essa!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Escolha da Escola ( ou babá!!!)

Após a licença maternidade muitas mães ficam totalmente sem saber o que fazer com seu bem mais precioso, os filhotes. Para muitas bate um desespero, uma vontade de largar o trabalho, para outras uma hora de voltar a rotina e se encontrar novamente dentro do dia a dia que existia antes do baby.  Por aqui, decidi sair do meu antigo trabalho e optar por trabalhar menos (doce ilusão!!!!!), resolvemos que eu ficaria de manhã com o Nino, de tarde ele iria pra escolinha (berçário/creche), o que realmente acontece... fico com ele de manhã, faço a comida dele e a nossa (adoro cozinhar e usar temperos variados!!!!) e levo ele para escola, mas o que não estava previsto era o terceiro turno (e esse é longoooooooooo) pós colocar o Antônio pra dormir. Foi uma opção legal, fico mais tempo com o pequeno, curto muito estar com ele, trabalho (e adoro! me faz muito bem!) e a noite coloco tudo que ficou pendente em dia (somente o 1/2 período inicial ficou impossível!)...de manhã quando o Nino esta dormindo agilizo algumas coisas do trabalho também. é uma correria imensa, mas muito satisfatória!!!!
Quando chegou o 5o. mês (eram 4 meses de licença e um de férias) e eu iria voltar me bateu o desespero do que fazer?! Eu precisava trabalhar! desde a questão financeira até porque adoro trabalhar e me faz realmente me sentir bem, produtiva e feliz (...tá em dias de chuva eu dispensaria!), também queria amamentar exclusivamente até o 6o. mês (pra mim isso era algo bem importante!), e o Edu ficava insistindo para eu trabalhar na nossa empresa... e lá fui eu.... decidido!
Mas e aí como seria? E o Antônio??? Quais as opções: BABÁ x ESCOLINHA. Essa é uma decisão que só pode ser tomada por você e pelo seu marido, depende das possibilidades do casal, de como a criança é, do quanto podem gastar. Tem mãe que pode ficar em casa com o bebê, outras gostariam mas não podem, nem sempre o salário do pai comporta os gastos (principalmente porque os gastos aumentam!!!) outras podem contar com vários ajudantes em casa, outras se viram totalmente sozinhas... O que funciona para uma família pode não funcionar para outra por vários motivos...

Existia também a vovó...mas essa já havíamos decidido que não seria a opção ideal pra gente. Uma vovó (mamisguaia... que confio super!!!) trabalha muito (lembra a vovó que ficava em casa fazendo crochê...rs esquece! ) e a outra ( que se prontificou a nos ajudar) tinha muitos afazeres ( não seria justo colocar mais uma obrigação nesse momento de sua vida), outros netinhos para cuidar além de idade (que limita um pouco as brincadeiras com os bebês!!! tipo sentar no chão e montar blocos), também não queria que o Nino fizesse tudo o que queria (e sim lidasse com as frustrações...o que acho que não aconteceria...) e acho que queria que as avós fossem avós e não educadoras (não poderia cobrar delas o que posso cobrar de uma babá ou da própria escola). Esses dias uma amiga minha me falou que sua mãe (a avó que cuida do pequeno) não gostava de reclamar quando via o netinho fazendo algo errado , pois assim quando a mãe chegava ficava ela de ruim (quem educa ) e a mãe de boazinha ... esse sentimento pode acontecer já que as avós não tem mais a obrigação de educar novamente e sim curtir seus netinhos... mas para a família que opta por essa escolha vale conversar e definir antes como serão as regras...
Pensamos em deixar o Nino conosco e tentar trabalhar! Decidido por 2 dias! Quando vimos que realmente não daria! Cliente ligando e buáaaaaaaaaaaaaaaa. Ficava impossível trabalhar apenas quando ele dormia. Sem hora ou rotina... não iria dar, porque os clientes ligam em qualquer hora. E não achava certo largá-lo sozinho o dia todo e não estimulá-lo... Parece fácil e a decisão óbvia quando se trabalha em casa, ficar com eles...mas realmente na prática não é tão simples.
Babá ou escolinha?
Eu queria escolinha...mas foi chegando a época foi me batendo um medo... e vontade de postergar e pensei até na possibilidade de uma babá. Uma babá estaria aqui conosco, dentro de casa  o que podería ser bom (ou não...imagina eu o dia todo falando pra ela fazer do meu jeito???), também pensei que se fosse babá queria uma babá de verdade (com curso e que pensasse dia a dia no desenvolvimento do Antônio junto comigo) não alguém para cuidar de casa e dele. Uma babá teria um valor alto (para 1/2 período um pouco a mais que a escolinha), mas também poderia faltar (o que vi acontecendo de monte com amigas minhas!) e seria um problema...
A escola era realmente a nossa primeira opção. Muitas criticas sobre a decisão (todo mundo tem um pitaquinho infeliz pra lhe dar!!!!!! ), mas estava decidido ( e realmente acho que foi a decisão certa para o Nino!). Mas aí partimos para a próxima via sacra... a procura por uma. Fomos em várias. E procurávamos algo com algumas características, que tivessem sido indicada por amigos, fosse preferencialmente perto, que tivesse com poucos alunos.
E a cada dia fico feliz com a nossa escolha, o Antônio se desenvolveu muito desde que entrou lá, se eu pudesse ficar com ele o dia todo tenho certeza que também se desenvolveria , mas como eu não poderia acho que de todas as opções essa funcionou melhor, ele esta sempre feliz, brinca muito na sala com os bebês e as professoras (e eu já fui espiar várias vezes), adoro as professoras e diretora da escola (vejo o carinho delas com meu pequeno), gosto realmente e me sinto segura em deixá-lo lá, e o legal é que se algo não esta como achamos que deveria podemos conversar. Também não vi nada de tão assustador em relação as viroses (o pediatra simplesmente exorcizava as escolas...) , o Antônio teve febres e resfriados como outros bebês que conheci que não iam para a escola (tá eu acredito que realmente a exposição a novos vírus aumente com a escola...mas não vi o Nino mais doente que bebês que não iam) e certamente a homeopatia ajudou muito. 
Quando fui procurar a escola  dei importância para tudo o que vi desde a primeira ligação pra mesma, como fui tratada, como fui recebida, se me levaram para conhecer cada cantinho, se as crianças pareciam felizes, e pedi indicações, fucei na internet, li, reli...
 Vale lembrar que o que eu procurava e priorizava nem sempre é o mesmo que outra mãe e pai priorizam... então sempre faça você a procura da escola dos seus filhos e escute o que seu coração manda.Coisas que pra mim fizeram diferença quando fui procurar o berçário para colocar o Nino:
*Orçamento: Procurei escolas dentro do valor que imaginava pagar. Aproveite e pergunte se terão novas taxas e valores durante o ano, se a escola tem férias de julho (se tiver é importante verificar se a escola tem o serviço de colônia de férias caso não tenha onde deixar o seu pequeno!!).
*Proximidade da sua casa: A do Nino não é próxima, mas eu decidi que queria colocá-lo lá e como tenho clientes na rua, consigo conciliar... mas ser muito longe pode atrapalhar (gasto de combustível, tempo de locomoção,  bebê chorando no carro, etc.)
*Higiene: Eu me preocupei muito com esse quesito, higiene na sala , nas professoras, nos ambientes. Para entrar na sala do Antônio é necessário tirar os sapatos e colocar pantufas e as coisas são sempre esterilizadas. 
*Professores: Precisaria simpatizar com eles , saber se não existe um rodízio muito grande dos mesmos, se parecem amáveis, se as crianças  parecem gostar deles. Adoro as do Nino!!!!
*Sala: Se o berçário é confortável, limpo,  se existem brinquedos que estimulem os bebês (.fui em um que as crianças estavam o tempo todo, todas em bebês conforto ... na hora descartei!), se as crianças estavam brincando...se era arejada.
*Local da troca: limpo, visível e bem longe dos materiais para alimentação dos bebês.
*Quartinho do sono: Dei preferencia para escola que o quartinho do sono tinha um berço para cada bebê, achei melhor, não acho fundamental, mas foi um diferencial.
*Alimentação: Local onde é feito, a higiene, se é acompanhado por nutricionista, se pode ser retirado algo caso meu bebê não pudesse comer. Se eu poderia deixar meu leite caso quisesse esgotar (o que não fiz, pois achei mais fácil a contaminação).
* Se os bebês são colocados no sol, se ficam na área livre (se existe área externa).
*Aulas extras : Se existiam aulas e profissionais diferentes para estimular o Antônio com atividades como Shantala, fisioterapia, musicalização.
Antônio feliz na escolinha!!!!

Eu fico muito tranquila em saber que o Nino esta se desenvolvendo e sendo orientado por profissionais da escolinha que escolhi junto com o papis com tanto cuidado e amor para meu pequeno. Acho que  a escolha de colocar numa escola ou escolher uma babá devem ser feitos com antecedência ao término da licença maternidade ou da decisão da mãe de ter um tempo para suas coisas ( não...não é crime uma mãe querer ter um tempo para ela!!!), sem pressa, pois é onde estamos deixando o que temos de mais precioso.  Confie nos seus instintos!!!!!!!

Me contem mamis e papis.... como vocês escolheram fazer com seus bebês????!!!!!






domingo, 22 de maio de 2011

Pitaco de Pai

Bom dia pra quem é de bom dia, e boa noite pra quem é de boa noite.
Aqui quem vos fala é o Edu, tantas vezes citado aqui no blog pela Laiz.
As pessoas tem talentos dos mais variados tipos e tem um talento que eu vi na Laiz já há tempos:
O talento para escrever.
Quando era menina, destriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinchava de escrever e colar pequenas lembranças do dia em seus diários estufados, inspirada nas velhas revistas capricho (que até hoje ela guarda todas judiadas de tanto folhear).

Olha a carinha do Antônio ainda pequeNINO
A Laiz criava estórias, gibis com personagens, tramas elaboradas cheias de paixão e dor ( coisa de pré-adolescente) mas com certeza bem melhor que estes seriados da disney e rebeldes e malhação.
Os anos se passaram, ela entrou nessa roda viva da responsabilidade, trabalho, grana, conquistas e certas coisas ficaram um pouco de lado em sua vida, como o ato de escrever e criar.
A maternidade trouxe junto com o Antônio uma revolução em sua vida (nossa vida no caso). E com ela certas escolhas, como abrir mão de um emprego seguro para poder vivenciar mais tempo com a família trabalhando ao lado de seu marido em um negócio próprio (mas que perigo, trabalhar com o marido é mais arriscado que pular de bungee jump sem a corda....).
De certo modo ela abriu mão da segurança de uma vida que ela vivia, para a incerteza de um novo dia à dia.
Dentro desse "Novo Mundo de Mãe" ela redescobriu o prazer pelo estudo, pela pesquisa, "estudar" como ser mãe, ler, ler, ler, fuçar a internet, perguntar opiniões, escutar. Com toda esta bagagem com toda esse sentimento naturalmente voltou a vontade de escrever, dividir com os outros suas experiências.
 

Aí chega um pai de primeira viagem, que passou ao lado dela todas essas transformações ( e quem é pai sabe que não é mole não.....) e percebe que isso tudo deve ser canalizado:
" Laiz.....quantos blogs você visita por dia?
O que você acha de tão interesante?"
e a pergunta que não queria calar......................
"Por que você não escreve seu próprio blog?"


Bom eu sou declaradamente o fã número um da Laiz e do seu blog, gosto do jeito como ela escreve, como pensa, como se dedica e faz as coisas com amor.

Por isso vivo dando pitacos:

"Laiz, por que você não escreve sobre festinhas de criança?"
"Laiz, por que você não escreve sobre isto ou aquilo?"

E ela me diz:

"Edu, por que não escreves tu?"

Pois estamos aqui, aprendendo a liberar as idéias no teclado.
Quem sabe em breve eu conto um pouco sobre como é ser pai nesses dias tão estranhos.....

Um abraço à todos

Edu

domingo, 13 de março de 2011

E agora José?? - Volta ao trabalho

E agora? Essa foi a pergunta que eu me fiz quando estava terminando a licença maternidade. Durante a licença, pensei, repensei, falei, desfalei, planejei.... e enfim decidi... não iria voltar ao meu trabalho (dia todo, correria e metas). Eu e o Edu conversamos muito e achamos que aos 5 meses o Nino ainda precisava muito de mim (e eu mais ainda dele) e eu queria muito amamentá-lo exclusivamente no peito até o sexto mês (o que seria praticamente impossível se ele fosse aos 5 meses pro berçário).
Também não poderia ficar sem trabalhar (sim, sei que em casa também trabalhamos muito, mas me refiro ao trabalho fora de casa)...o dinheiro faria falta e pra mim trabalhar é importante em todos os sentidos...
Então no meio de tantas mudanças na nossa vida...Veio mais uma!!!!
Vou trabalhar junto com o Edu... em casa...home office...
Que meeeedooo...confesso... medo de não dar certo, medo de brigar muito com o Eduardo, de não ganhar dinheiro, de não conseguir respeitar os horários de trabalho (sem nenhum tipo de gerenciamento), sim... foram várias dúvidas na minha cabeça... a decisão realmente não seria fácil.  Mas existiam vários pontos a favor também de eu começar a trabalhar com o Edu... primeiro ficaria 1/2 período a mais com o Antônio (o que já pesava muito na balança), depois eu já não sentia que teria para onde crescer no meu trabalho antigo (apesar de eu adorar o que fazia e os meus colegas de trabalho), além do mais “algo” me dizia que estava na hora de mudar... adoro criar, experimentar, inventar... e fazia muitos anos que estava trabalhando na área Atendimento/ Comercial ( o que também adoro...mas já estava um pouco cansada).
Pois então, junto com o meu pequeno veio a chance, e a idéia passou a se tornar mais próxima quando foi chegando os últimos dias de licença maternidade. O Edu queria muito que eu trabalhasse com ele (acho que não lembrou o quanto posso ser pentelha quando estou irritada!!!) ele sempre acreditou que nós dois trabalhando juntos faríamos uma boa dupla (ele confia bastante no meu trabalho, o que me deixa muito feliz) e que seria muito bom pra empresa. E o Nino... que só de pensar em ter que ficar o dia todinho longe dele, não participar de vários momentos, deixá-lo na escolinha nos dias de gripe ,não ver algumas etapas dele acontecendo também me entristecia...
Pois então foi decidido!!! Eu sairia do meu antigo emprego!!...passei a  ficar 1/2 período com o Antônio (as vezes tenho que trabalhar nesse período...mas coloco o Nino do lado do computador e vez ou outra preciso cuidar dos fios ou apagar uns xzddddddd que ele insiste em fazer aqui), no outro ele fica em um berçário , enquanto eu trabalho... ás vezes sentia culpa (alguma mãe nunca sentiu???) e achava que deveria ficar o dia todo com ele... em outros momentos achava que fiz a escolha certa.
Ter mudado foi muito bom...Acho que o Antônio foi a coragem que me faltava (e o Edu teve muita influência nisso, não só porque fez o Nino comigo rs), esse presentinho de Deus havia mudado nossas vida em TODOS os sentidos...
Faz três meses que tomei a decisão e dois meses que efetivamente comecei a trabalhar . E agradeço ao Edu por ter me ajudado a decidir, me ajudado a não deixar que meus medos tomassem conta das minhas decisões. Estou adorando a nova fase de trabalho, é muito bom poder ficar todas as manhãs com o Nino... brincar com ele, as vezes esticar mais uma 1/2 horinha na cama (quando a correria do dia a dia ou o pequeno deixam ), fazer as papinhas bem saudáveis e variadas que eu gosto de preparar ( e que o Edu passou a querer dividir com o Antônio), acompanhar os passos e estimular o desenvolvimento do meu pequenino, fazer almoço as vezes aqui em casa (eu realmente gosto de cozinhar, misturar temperos, experimentar especiarias), de tarde deixar o pequeno no berçário e morrer de saudades até a hora que pego ele; trabalhar com algo que gosto em um horário mais flexível, ver o Edu super feliz de ter o meu apoio e o meu trabalho junto com ele, arrumar um monte de coisas da empresa que o Edu não tinha tempo e outras bem importantes que ele nunca nem começou. O legal é que temos perfis complementares, sempre soubemos disso, só não achávamos (eu principalmente) que era a hora de juntar (pelo menos profissionalmente), eu apenas aproveitava pra dar uns pitacos, sugestões e ajudava um pouco o Edu a se organizar até a o presente momento.
Para nossa escolha tivemos que fazer novas rotinas, alguns ajustes, diminuir alguns gastos e reescrever conceitos anteriores...
Na vida, cada escolha, cada ato, tem uma conseqüência, e percebo que cada conseqüência tem gerado outras deliciosas consequencias e atos... tudo se interliga e se conecta...
O Nino tem ido pra escolinha e se desenvolvido super bem (apesar das viroses já avisada e reavisada pelo pediatra do Antônio), a empresa está realmente evoluindo muito com a dupla, estamos correndo e trabalhando muito. O Edu parece mais feliz com a nossa escolha e eu estou podendo exercer várias funções que me fazem me sentir mais completa e principalmente mais perto da minha essência...