quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sobre trabalho e maternidade - Hoje na Gazeta.

Já falei bastante aqui sobre o desejo de ficar com o Nino após seu nascimento e continuar trabalhando, quando surgiu a idéia de empreender. Falei algumas vezes sobre essa decisão aqui, aqui e em outros posts pelo blog. Foi uma decisão difícil, uma grande dúvida e muito empenho. Começamos no Home Office e faz um ano que montamos um estúdio em outro local. Outra decisão muito pensada e muito muito frio na barriga para esse passo. Por isso quando podemos falar do nosso trabalho, posso contar um pouco dessa decisão e estimular outras mães para que possam realizar sonhos e estar perto de seus filhos fico extremamente realizada.

Hoje estamos na Gazeta do Povo, falando sobre empreendedorismo materno AQUI e junto com a gente a Gandha da Maternarum, projeto bacana demais que já falei bastante por aqui e onde escrevo textos sobre fotografia.


Abaixo o Nino brincando com as câmeras, o papis posando de modelo e eu lá dando uma conferida no visual do meu top model.


Matéria completa:

Foto e matéria: Gazeta do Povo


EMPREENDER

Walter Alves/ Gazeta do Povo
Walter Alves/ Gazeta do Povo / A publicitária Laiz Zotovici Martins criou coragem de largar o emprego durante a licença para o nascimento de Antônio, o “fotógrafo” de dois anos e meioA publicitária Laiz Zotovici Martins criou coragem de largar o emprego durante a licença para o nascimento de Antônio, o “fotógrafo” de dois anos e meio
OPORTUNIDADE

Uma licença para empreender

O período de afastamento do emprego pode ser a hora certa para abrir um negócio próprio e planejá-lo de forma a ficar mais perto dos filhos
 
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Publicado em 31/01/2013 | JOÃO PEDRO SCHONARTH
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Gravidez e nascimento do filho. Um período especial para a vida da mulher. Passado o deslumbramento, a mãe se angustia: como voltar ao trabalho depois de conhecer esse “serzinho” que entrou em sua vida? É um momento de decisão, que pode se tornar o pontapé inicial para aquelas que têm vontade de ter um negócio próprio, aliando a necessidade, a oportunidade e, principalmente, a coragem para largar o emprego.
A publicitária Laiz Zotovici Martins é mãe do Antônio, de dois anos e meio, e está grávida de três meses de seu segundo filho. Quando estava de licença-maternidade, resolveu não voltar ao emprego, para ter mais tempo para ficar com o filho e para colocar em prática o desejo de ter um negócio próprio. “Não larguei a minha vida profissional, mas foi a maternidade que me deu coragem para empreender”, lembra.
Rotina
Saiba como é o dia a dia da publicitária e fotógrafa Laiz Zotovici Martins.
Manhã: É o momento de ficar e brincar com o Antônio, mas esse período pode ser remanejado caso haja alguma foto marcada para a manhã.
Tarde: É quando Antônio vai à escola e quando sobra mais tempo para as atividades profissionais de Laiz.
Noite: Depois que o filho chega da escola, Laiz aproveita a noite com ele até a hora de dormir. Em seguida, começa o “segundo round”, com trabalhos administrativos e tratamento de fotos noite a dentro. (JPS)
Serviço
A rede Maternarum planeja para o início de fevereiro a atividade “Como ser uma mãe empreendedora e conseguir viver uma vida organizada”. O evento será no Jardim Botânico, em Curitiba. Mais informações:www.maternarum.com.br.
Hoje Laiz cuida do blog Dia de Mamis, em que troca informações com outras mães sobre o dia a dia de seus filhos, além de fotografar mães com seus filhos ou à espera deles. “A minha ideia ao trabalhar por conta própria foi priorizar meu filho e acredito que fiz a escolha certa, porque estou podendo acompanhar os momentos importantes dele”, conta.
Gandha Romanski, idealizadora da rede Maternarum, projeto que dá apoio a mães empreendedoras, ressalta que é o período de licença-maternidade onde o desejo de ter um negócio próprio mais aflora. “É neste momento em que a mãe toma a decisão de empreender, porque ela tem a orientação para amamentar por mais tempo que os quatro meses previstos em lei e quer priorizar o filho. Ela começa a descobrir suas habilidades e buscar informações sobre como abrir a empresa”, analisa.
Ter de voltar para o trabalho e deixar o filho em uma creche ou com uma babá é a condição que favorece novos negócios de mães empreendedoras, analisa Simone Millan Shavarski, consultora do Sebrae-PR. “São dilemas que impulsionam a mãe, que já tem a vontade de ter um negócio próprio, a empreender. Ela vislumbra a oportunidade e a alia à necessidade, em um momento propício a um novo negócio. Às vezes, ela coloca na ponta do lápis que não compensa financeiramente voltar a trabalhar, mas ela não quer largar a vida profissional”, pondera.
Achar o tempo necessário entre uma fralda e um banho é o ideal para começar a pesquisa, porque o novo negócio demanda planejamento assim como qualquer outro. “Um plano de negócios e uma pesquisa de concorrência, por exemplo, podem ser feitos de casa. Com isso, a mãe consegue aliar a sua nova rotina à de empreendedora”, salienta Simone.








quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O leite, o cálcio e a desistência.

Não sei se posso contar vantagem antes do tempo, mas o que tudo indica os enjôos passaram. A canseira diminuiu e eu me sinto mais eu de novo. Era um zumbi. As vezes tem uma recaída de enjôo ou azia, mas daquele jeito, dia todo, parece ter sido o fim. Ufa.


Leite de mãe. Tem coisa melhor?
Mas enjôos à parte vim falar de outro assunto. O Leite e o Nino.


Nesse meio tempo, veio uma preocupação. Nino que tomava 900 ml de leite por dia (sem exagero, era isso mesmo) e pedia mais, simplesmente um belo dia virou pra mim e decidiu não tomar mais. Na verdade o pai deixou queimar quando esterilizava as mamadeiras, por queimou entenda-se derreteu, viraram papel as ultimas duas mamadeiras dele, as outras já haviam passado pelo mesmo processo. Não não ele não esquece nada, todas as mamadeiras derretidas foram apenas um lapso. Só que não.

E o Nino pelo jeito sentiu e decidiu. Achei ótimo pela mamadeira, foi embora sem traumas, porém ele aboliu o leite da vida dele, e eu entrei em paranóia pesquisando o cálcio de cada alimento e a necessidade diária para essa fase que é de cerca de 500mg. Até me tranquilizar e saber que existem em vários outros alimentos e segundo o pediatra do Nino, não precisamos do leite necessariamente após os três anos. O iogurte por exemplo é um bom substituto.

Além dos derivados do leite existem outros alimentos que possuem cálcio, e a maioria dele faz parte do nosso cardápio,  segue alguns:

- Couve , espinafre, brócolis e outras folhas verdes
- Feijão carioca
- Feijão branco
- Sardinha
- Semente de gergelim e linhaça
- Laranja
- Leite de soja
- Grão de bico
- Grão de soja
- Carne de caranguejo
- Amêndoas

Acredito que outras mães podem passar por essa rejeição dos filhotes ao leite, e existem também às alergias em função do consumo do leite e a intolerância a lactose, muito comum,  como o cálcio é super importante vale incluir esses substitutos na alimentação diária da nossa casa.

E por aí, como é o consumo do leite?



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Volta às aulas - E agora?

Aqui em Curitiba algumas escolas já estão voltando às suas atividades, a do Nino ainda não, mas com a proximidade dessa nova adaptação algumas mães ficam apreensivas. Eu confesso que estou um pouco preocupada com esse novo início, professora nova e agora com o irmãozinho na barriga é natural um apego e um ciuminho maior. Publiquei um tempo atrás um texto ótimo da pedagoga e amiga Aline Pinto no Roteiro ( ela sempre traz dicas preciosas) e resolvi trazer pra vocês. Pra quem está "sofrendo" com esse início de ano vale muito anotar as dicas.


Por: Aline Pinto


Volta às aulas - Nova Adaptação



Férias é sinônimo de quebra de rotina! É ou não é?
Cinema, colinho de mãe, dormir sem horário certo para acordar (ainda mais no friozinho curitibano, de julho), mais passeios, amiguinhos, brincadeiras, lanchinhos rápidos… quantas novidades, deliciosas, acompanham as férias dos pequenos!
Mas, as férias estão acabando e a preocupação já começa a atrapalhar o sono de algumas famílias. Normal, principalmente, para aqueles familiares que tiveram o privilégio de desfrutar de férias conjuntas e assim, aproveitar para ficar ainda mais juntinhos com as crianças.
Para aqueles familiares que não usufruíram conjuntamente das férias, a maratona está prestes a acabar: um dia com a tia, outro com a madrinha, avó, babá… corre para lá e para cá. Ufa, que canseira!
Férias de julho sempre representam uma quebra na rotina. E nesse aspecto reside o perigo! Atenção: a rotina é muito importante para a criança, pois gera segurança e aprendizagem!
A pausa em julho também é ótima e recomendada para fortalecer vínculos afetivos e oportunizar um maior convívio com os familiares.
Depois, desse convívio intenso a volta à creche é sempre acompanhada de muito “chororô” e insegurança. O que fazer para que os pequenos (e os seus familiares) não sofram “tanto”?
Os familiares podem e devem auxiliar muito as crianças no processo chamado readaptação.
Sim, o seu pequeno precisará se adaptar, novamente, aos horários, ao ambiente, aos professores, coleguinhas e às regras e normas de um espaço coletivo.
Observar algumas dicas, pode ajudar (e muito) com a readaptação. Confira:
1-    No mínimo uma semana antes da volta às “aulas”, tente “normalizar” os horários de acordar, das refeições, do soninho da tarde, etc., tudo para garantir uma rotina próxima ao que o pequeno estava acostumado antes das férias;
2-    Converse com as crianças, explicando o que vai acontecer. Fale sobre o retorno à creche, sobre rever os professores e os coleguinhas. Mesmo que você acredite que o seu filho não esteja compreendendo, fale, converse muito com ele!
3-    Permita que a criança leve, nos primeiros dias, o objeto de apego – fraldinhas, ursinho, chupeta, etc.- para a creche. Tudo o que remete ao lar, seja por lembranças ou até pelo “cheirinho de casa” ajuda a criança a se sentir mais segura. Professores, bem instruídos, sabem disso. Qualquer resistência ou proibição desses objetos deve ser assunto de uma boa conversa com a coordenação/direção da instituição;
4-    Nada de despedidas longas e dramáticas na porta da sala! É preciso passar segurança aos pequenos. Lembre-se de que passamos segurança não só com palavras, pois nosso corpo “fala”! De nada adianta, dizer ao seu filho que ele ficará bem, se você estiver derramando rios de lágrimas!
No momento da despedida, de preferência, abaixe-se para ficar no campo visual infantil, fale olhando-o nos olhos que você o ama e que voltará para buscá-lo mais tarde.
5-    Nada de mentiras! Como a famosa: “- A mamãe já volta”!  As mentiras criam uma falsa expectativa nos pequenos e geram insegurança, o que atrapalha a readaptação.
6-    Quem determina o processo de adaptação e readaptação é a instituição. Dessa forma, obedeça rigorosamente, os horários e orientações. Muitas instituições solicitam que os familiares participem desse processo, permanecendo na sala com os pequenos. Participe, sua presença é essencial!
7-    Peça auxílio aos pequenos para arrumar a mochila com os pertences deles. Enquanto fazem isso, converse com o seu filho sobre a volta à creche. Lembre-se de passar alegria e motivação a ele!
8-    Neste período aconteceu algo diferente? O pequeno apresentou alguma doença ou sintoma diferente? Passou a dormir em outro horário (uma “sonequinha”, no fim da tarde), ficou com os avós e não saía do colo? Todos esses detalhes devem ser informados aos professores para que eles saibam como melhor receber os pequenos.
9-    Que tal, criar um álbum de férias com os pequenos? Cole, em folhas encartadas (como papelão), fotos de alguns momentos das férias, uma ida ao parque, uma brincadeira, o colinho da mamãe, etc. vale imagens de tudo o que foi feito nas férias. Perfure as folhas e as una com uma bela fita. Incentive os pequenos a levarem a novidade para a creche para apresentarem aos coleguinhas e professores. Esse será mais um incentivo para um retorno alegre e saudável.
10- Não se culpe, não ceda a chantagens e tenha certeza de que o seu filho perceberá sua postura confiante!

Espero que essas dicas ajudem os pequenos a retornarem a uma rotina alegre e tranquila na creche.
Lembre-se de que cada criança tem o seu ritmo, o seu tempo, e deve ser respeitada na sua singularidade. Choros acontecerão, porém em média em uma semana a dez dias os pequenos estarão tranquilos na nova, melhor dizendo, na velha rotina!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Adivinha quem vem?

Começando a montar o meu time de futebol.

É UM MENINO!!! Hoho 


Nino vai ganhar um irmãozinho e eu mais um pequerrucho! Estamos bem felizes.



Obrigada por todas as felicitações do ultimo post!!!  Estou ausente mas agora que esta minimizando os enjôos e a canseira acho que as coisas vão melhorar. Estou com 13 semanas! Ora de acabar não????



A barriga como está?


Parecendo cheia de gases , o que não deixa de ser verdade, oh época gasosa essa. O Edu dIz que parece que estou grávida, mas eu acho que ainda não, engana muito. Vou postar logo logo uma foto. 


E o Nino como está?


- Está diferente, muito mais chorão e quer muito fazer todas as suas vontades, e grita se não consegue, não sei realmente se é fase ou se é um ciuminho.

-  Está carinhoso comigo, tem horas que me enche de beijo e não para mais.
- Estava certo que iria ganhar uma irmãzinha, mas rapidamente substituiu pelo irmãozinho após a ecografia
- Vem na minha barriga e da bom dia e boa noite pra a "antiga irmãzinha" e agora irmãozinho. Outro dia falou : Irmãzinha Durma bem. Fofo demais!
- Diz que tem um irmãozinho na sua barriga.
- Depois da Eco disse que o irmãozinho mora na TV, nó na cabeça.
- O Nino ganhou uma cama e disse que o irmãozinho vai dormir no berço.
- Diz que vai ensinar o neném a falar.

Estamos deixando o Nino bem presente, falando, explicando, participando. Foi na ecografia comigo e conta pra todo mundo que ouviu um tum tum tum do coração do irmão.

Vai ser uma delícia ver esses dois brincando muito. 



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Segunda gravidez - Posso dormir um pouco?

Sinal de fumaça.
Primeiro post do novo ano. Um ano que começa com novidades e 5 dias deliciosos aproveitando a praia. E agora estamos aqui de volta.
Tenho estado hiper cansada, o que explica também um pouco a minha falta de freqüência por aqui, logo eu que prometi (pra mim, ainda bem que não publiquei essa mentira deslavada) que escreveria quase todos os dias esse ano.
Mas pra quem acha que segunda gravidez é mais fácil, pra mim não tem sido assim. Por que?
Porque tenho muito muito, muito sono. Até aí normal, a primeira foi assim também. Só que na primeira eu voltava do trabalho dormia, acordava pra comer e voltava a dormir até o dia seguinte. E na segunda, porque não? Oras tenho um menininho de 2 anos e meio por aqui, com uma pilha que não tem fim, bateria extra, é só eu deitar, fechar o olho e ele fala:
- Acordaaa menina feliz!!!
Bem naquela horinha quando estou entrando em outra dimensão, corpo relaxando e cabeça indo longe.
Fofo muito fofo, mas acompanhado com a frase vem cutucadas no nariz, dedo na minha boca. E o sono dessa gravidez me deixa com um humor terrível. Juntando com os hormônios que já me deixam tolerância zero estou um porre.
Se me basear na primeira gravidez isso deve passar no segundo trimestre. Como estou chegando nele há experança de um humor mais estável por aqui.
E tem os enjôos, ah os enjôos, o meu é do tipo não caga e não sai da moita. Fica aqui entalado, não sai e fica aqui ocupando o espaço. Mas também estou na expectativa da mudança no segundo trimestre.
Logo quando descobri que estava grávida senti vontade de água gelada (como na primeira gestação) que eu detesto fora do estado grávida, picolés de frutas , os mais azedos, e molho vinagrete em tudo o que comia, precisava sentir tudo picante, azedo.
Inexplicavelmente não tenho vontade de chocolate até o presente momento. Nada de docinhos e cupcakes. Diferente da primeira gravidez que virei uma formiga atômica (muito mais do que já sou). Esse quesito espero continuar no segundo trimestre, já que nessa  gravidez o meu peso inicial é muito mais avantajado do que a do Nino. Espero ansiosamente que essa rejeição por doces continue.
Por fim, estou muito feliz, mas não tenho conseguido curtir muito, esse começo é cansativo e como ainda não sinto o bebezinho a emoção de ter alguém aqui dentro muitas vezes fica em segundo plano. É uma felicidade acompanhada de uma vontade louca para que chegue o próximo trimestre.
Presente de Deus e o maior amor do mundo. Tem amor mais profundo que esse de mãe?
Planejamos e foi bem rápido, como a do Antônio.  Queria muito, mais um bebezico alegrando essa casa e um merecido irmão ou irmã para o amor da minha vida. Acho que um irmão é o maior presente que posso dar ao Nino e uma nova vida uma nova alegria pra família.

Seja bem vinda sementinha!!! Que há essas alturas já é um bebezinho. Pequenino.

O Nino as vezes  vem dar beijo na minha barriga.

 E pede: Mãe vem dar um beijo na  irmãzinha na minha barriga!! e mostra o barrigãooo

Na dele tem uma irmã na minha um irmão. E quem será que está aqui???

Coisa mais especial. Amo.