O leite, o cálcio e a desistência.

Não sei se posso contar vantagem antes do tempo, mas o que tudo indica os enjôos passaram. A canseira diminuiu e eu me sinto mais eu de novo. Era um zumbi. As vezes tem uma recaída de enjôo ou azia, mas daquele jeito, dia todo, parece ter sido o fim. Ufa.

Leite de mãe. Tem coisa melhor?

Mas enjôos à parte vim falar de outro assunto. O Leite e o Nino.


Nesse meio tempo, veio uma preocupação. Nino que tomava 900 ml de leite por dia (sem exagero, era isso mesmo) e pedia mais, simplesmente um belo dia virou pra mim e decidiu não tomar mais. Na verdade o pai deixou queimar quando esterilizava as mamadeiras, por queimou entenda-se derreteu, viraram papel as ultimas duas mamadeiras dele, as outras já haviam passado pelo mesmo processo. Não não ele não esquece nada, todas as mamadeiras derretidas foram apenas um lapso. Só que não.

E o Nino pelo jeito sentiu e decidiu. Achei ótimo pela mamadeira, foi embora sem traumas, porém ele aboliu o leite da vida dele, e eu entrei em paranóia pesquisando o cálcio de cada alimento e a necessidade diária para essa fase que é de cerca de 500mg. Até me tranquilizar e saber que existem em vários outros alimentos e segundo o pediatra do Nino, não precisamos do leite necessariamente após os três anos. O iogurte por exemplo é um bom substituto.

Além dos derivados do leite existem outros alimentos que possuem cálcio, e a maioria dele faz parte do nosso cardápio,  segue alguns:

- Couve , espinafre, brócolis e outras folhas verdes
- Feijão carioca
- Feijão branco
- Sardinha
- Semente de gergelim e linhaça
- Laranja
- Leite de soja
- Grão de bico
- Grão de soja
- Carne de caranguejo
- Amêndoas

Acredito que outras mães podem passar por essa rejeição dos filhotes ao leite, e existem também às alergias em função do consumo do leite e a intolerância a lactose, muito comum,  como o cálcio é super importante vale incluir esses substitutos na alimentação diária da nossa casa.

E por aí, como é o consumo do leite?

Homeopatia para bebês

Na metade do sétimo mês o Antônio começou com um cof cof, era tosse seca, depois tosse molhada  (existe tosse molhada???), era peito chiando, era nariz escorrendo. O pediatra deu seu parecer: culpa da escola! Vai pra na escola (berçário) terá  tudo isso, se tirar da escola não terá mais nada! 
Será??????
Conheci outro bebê que nasceu juntinho com o Nino (mesmo período), não vai pra escola, mora em uma cidade com uma temperatura menos instável,  e pra minha surpresa também esta com o cof cof e com um chiadinho chato no peito.

Cheguei a conclusão que, a escola expõe mesmo eles a mais vírus, mas mesmo sem ela nossos pequenos estão expostos, então o que fazer??? Ouvi muitos casos de bronquites, bronquiolites e até mesmo pneumonias entre os bebês, muitos pais falando das malditas viroses!!!aiiiiiiiiiiiiiii
O Nino teve uma febre nessa época, primeira febre, fiquei preocupadíssima!!!! O diagnóstico: Muito catarro no peito, provavelmente alérgico. Esse foi o começo da história de amor entre a tosse e meu filho! Que esse caso acabe logo, pois eu estou cuidando muito de boicotar ! (que víbora!!!)
Desde o início do ano ele tinha um homeopata marcado para março, na época não tinha tido absolutamente nada... eu só estava querendo mesmo começar um relacionamento entre a homeopatia e a saúde do pequeno. Mas eis que o dia da consulta veio a calhar.
Voltando aos 7 meses e meio, ele ficou quase um mês tomando xarope, melhorava e logo voltava o cof cof, o chiado, e lá vinha o xarope novamente (no caso os xaropes não são indicados para bebês menores de 2 anos).
Fiquei feliz quando chegou o dia da consulta com o homeopata. Tenho um histórico muito sério de alergia, quando bebê fui alérgica a tudo, diz minha mãe que os médicos me condenaram a viver isolada (numa bolha de ar, o Eduardo não acredita e ainda tira sarro sempre que eu falo isso, dizendo, com cara de bobo, que tinha um filme "O menino da bolha de plástico" que um menino morava numa bolha, horrível, é só pra tirar sarro da minha cara mesmo e me irritar), o Edu tem rinite cada vez que muda a temperatura, como em Curitiba muda a temperatura dia sim dia também, ele vive com rinite. E parece que deixamos uma herança ao nosso pequeno filhote (a tal da genética) e ja começaram os problemas alérgicos.
A boa notícia é que eu que tinha sido tratada com alopatia ainda bebê, e não tinha surtido uma melhora, fui totalmente curada com a homeopatia (sim eu acredito na homeopatia, muito), na época fui em muitos médicos e ninguém conseguia resolver o meu problema. Todo mundo curava uma parte dele, mas não procurava a causa, a homeopatia trabalha o todo, e eu não precisei passar nem um diazinho na bolha!!!kkk
No começo do tratamento houve uma piora nos sintomas, normal, pode fazer parte do tratamento (não necessariamente, mas acontece!), para depois vir a melhora e enriquecer as defesas naturais do organismo. Ou seja não é um ataque aos sintomas e sim um tratamento que trabalha a pessoa dentro da sua totalidade. A homeopatia trabalha o equilíbrio de todo o organismo.
 Eu uso remédios alopáticos também e certamente vou usar todas as vezes que achar que o Antônio precisa,  só não acho legal banalizar o uso dos mesmos, principalmente para um organismo ainda tão jovem. Não sou radical e nem natureba ao extremo, mas se puder cuidar desde cedo de uma forma mais saudável e menos química no meu filho eu vou fazer. Se ele precisar de antibiótico vou usar, se precisar de novos xaropes também, mas prefiro fazer da homeopatia a rotina. Ahh e admiro totalmente os profissionais de medicina e pediatria, tradicional ou não, são pessoas que trabalham muito e muitas vezes abdicam de seu tempo e lazer para atender uma ligação nossa ou para correr atender um paciente.
Mas voltando a homeopatia...ahhh o post é sobre isso (foco Laiz!)... na época que eu fui tratada com ela existia muitaaa resistência, as pessoas achavam que era bruxaria kkkk, e o pior de tudo é que o homeopata que visitei disse que ainda existe esse preconceito (que coisa!).
O Nino começou o tratamento, e esta sendo bem legal, o homeopata é super atencioso e acompanha dia a dia as reações do tratamento, o pequeno esta bem melhor, mas sei que a homeopatia pode ser lenta e cotidiana, cuida da imunidade dele e mesmo quando teve febrinha depois que começou o tratamento, não precisei utilizar antitérmico, tratei com o próprio remédio da homeopatia e logo passou a febre!!Estou muito mais tranqüila em tratá-lo com algo menos agressivo que aquele monte de xaropes, antitérmicos e remédios sei lá do que.
Nem todo homeopata tem aquela cara de médico, apesar de ser (eles são formados em medicina),  e os consultórios nem sempre são tão atrativos, eu não falei que são espeluncas ta???!!! Mas a medicina homeopática é sim muito eficiente. As consultas podem demorar, e os homeopatas fazem muitas perguntas para entender melhor o paciente (falei cerca de 1 hora e 15 minutos sobre o Nino e minha gravidez). O tratamento pode ser longo,  e as vezes chatinho,  tem remédios que são indicados em intervalos de minutos(é, precisa de disciplina e um bom cronômetro!), outros diário, outros em intervalos de horas, a freqüência e o período sempre devem ser respeitados (mas isso quem vai indicar é o homeopata). Acho que vale muito a pena!!
Vale ressaltar que os remédios de homeopatia não curam os sintomas, eles são prescritos avaliando a doença e outras características do bebê (até a gravidez conta!) portanto o remédio é  pessoal e não deve ser usado por outras pessoas, o remédio que fez a febre do Nino baixar é indicado para ele, pode não baixar a febre de outros bebês. Assim como 5 pacientes com as mesmas crises alérgicas podem tomar fórmulas bem diferentes.  
Encontrei um artigo legal sobre (não li outras coisas do site, portanto não sei se o site é bom, mas achei o artigo interessante pra quem não conhece a homeopatia):

http://www.taps.org.br/Paginas/terhomeop02.html



Foto com 6 meses...antes do cof cof!!

É isso, como sei que muitos pais se incomodam em ficar dando remédios aos filhotes queria contar um pouquinho do tratamento que escolhi pro Nino!!! Para quem quer procurar um homeopata é legal se identificar com ele, as vezes com um não dá certo, e com outro funciona. Afinal , não é assim com os pediatras convencionais também????