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terça-feira, 8 de maio de 2012

Terrible Two. A chegada.

E pra quem não acreditava que um dia chegaria, prazer:  Terrible Two. Conversando com outras mães já acompanhava a preocupação com seus filhos beirando aos 2 anos (alguns um pouco antes e outras um pouco depois), o fato é o Nino sempre foi um menino tranquilo, com alguns dias mais chatinhos outros deliciosamente perfeitos, e tudo caminhava no meu perfeito ou quase domínio (taurina que sou adoro esse controle) até que um vento bateu torto e  aproximadamente uma semana pra cá a sorte mudou. Se mudou a mais tempo não sei, mas faz uma semana que tenho estado de cabelo em pé.
Com quase dois anos o Nino está no auge da gostosura, esperto, lindo ,brincalhão, fala milhões de coisas, se expressa, me conta história, canta, pede o que quer, brinca, uma delícia. Junto com tudo isso vieram milhões de vontades, não pode ser contrariado, quer tudo na hora (paciência não é um dos fortes), tudo é DELE ( É MEUUUU. Precisamos de um irmão (ã) dhjáaa), grita ( preciso deixar claro pra vizinhança que eu não faço nada pra essa criança gritar,ok?), chora, bate os pés, bate a cabeça no chão, joga tapas ( e daí que eu sempre achei que o meu filho nunca faria isso!).
Esse ultimo final de semana realmente fiquei cansada. A razão de dividir com vocês. Também porque acho que descobri um meio de acalmar os ânimos. Será? 
Claro que fui pesquisar, não gosto de simplesmente rotular uma fase, massificar e achar que todas as crianças são iguais, mas caiu como uma luva quando comecei a ler o que é o famoso: Terrible Two. E me deu um alívio saber que pode ser sim uma fase (e vai passar ufa!), o que acho que poderá ser muito útil pra outras mães que estejam de cabelo em pé como eu, e perguntando-se : Onde foi que eu errei?. Saber que a culpa de toda essa rebeldia não é nossa já nos garante umas conversas a menos na terapia. 
Mas afinal o que é essa joça?
Terrible Two é a adolescência do bebê, os terríveis dois anos. Geralmente acontece entre 1 ano e meio até os 3 anos de idade, e algumas crianças passam de forma mais intensa outras menos (afinal não estamos falando de robôs). Seu bebê que era calminho, passa a se rebelar. É quando a criança começa a se dar conta de que é um indivíduo e quer conquistar o seu espaço, muitas vezes gritando, batendo nos outros, se debatendo,chorando, negando tudo, se rebelando, tirando as roupas e sapatos, o Nino se encaixa em todas elas. Tipo garoto enxaqueca.
Quer almoçar, mas não quer, quer tomar suco, mas quer tomar água, quer subir, mas descer, quer comer feijão mas não quer,quer comer, mas empurra o prato. Parece muitas vezes que nem ele mesmo sabe o que quer. Uma busca de independência ainda imatura. Muitas vezes diz não por dizer não, logo muda de opinião.
Antes mesmo da minha pesquisa fui conversar com a professora do Nino, que se mostrou bastante tranquila com a fase, disse que todos são assim e não deveria me preocupar mas educá-lo para que ele entenda os limites, é uma fase de construção não de tanta preocupação (posso falar isso pra minha dor de cabeça?). 
Então o que fazer?
Primeiramente paciência. Muitos nãos e chiliques ainda devem aparecer por aqui e por aí ( hoho pensa que é só comigo é?), depois repitam comigo: EU NUNCA MAIS DIREI QUE MEU FILHO NÃO VAI FAZER   (se não quiser que caia novamente na testa). Entre outras coisas acho que o melhor é não ressaltar esse comportamento chiliquento, ressaltar o que eles fazem de bom e tentar ignorar quando eles entram no momento rebeldia. Passei a usar essa tática e realmente a duração do grito foi reduzida, ele gritou, me procurou, gritou, me procurou, gritou e veio conversar como se o vento torto tivesse passado (depois conto se continua funcionando).
 Mas como não existe uma cartilha, cada mãe deve ter a sua tática, lembrando que a culpa não é nossa, faz parte do próprio desenvolvimento natural da criança e da sua descoberta  como um ser  independente dos pais.

E no meio de tantos nãos, vejo meu menininho passando novamente a mão no meu rosto , tirando a chupeta, dando um beijo e falando: Mamãe eu te amo. Prazer:  Wonderful Two. Eis os quase dois anos de tanto amor.  


Mais tarde novidades!!! Sorteio daqueles super super super! 



quarta-feira, 1 de junho de 2011

11 meses... Manifesto de amor...


Faz 11 meses... que eu sinto o sentimento mais forte, mais verdadeiro, mais profundo que pude experimentar...
Faz 11 meses... que não durmo um dia sequer sem lembrar que tem alguém que precisa de mim, que precisa do alimento que eu lhe dou, do carinho que eu dedico, do aconchego que tento te oferecer.
Faz 11 meses... que não me vejo na minha melhor forma... mas consigo entender que faz parte desse processo de ter você comigo e isso não se torna uma prioridade máxima (mesmo que eu esteja no projeto volta ao peso inicial agora).
Faz 11 meses...que rolo no tapete da sala, engatinho, deito na grama, canto músicas feitas especialmente pra você, invento e reinvento músicas pra te alegrar e divertir seu pai com as rimas...
Faz 11 meses... que faço uma checagem no quarto antes de você dormir pra ver se não tem nenhuma aranha marrom (podem chamar de neurose...eu prefiro pensar que é cuidado..). Tenho pavor das aranhas marrons que tem em Curitiba.
Faz 11 meses... que me tornei uma mulher muito muito mais feliz e completa...
Faz 11 meses... que sinto meu coração se encher cada vez que você me dá um sorriso.
Faz 11 meses... que coisas relativamente simples como colocar cubos dentro de buraquinhos, espalhar água pelo banheiro todo, morder a comida com dois dentinhos (agora mais 2 pela metade!!), ver um pãozinho mole indo de uma mão pra outra (e as vezes na boca)...andar se segurando pela casa toda, subir escadas (perigo!), ver você conversando sozinho logo ao acordar me fazem sentir tãooooo feliz.
Faz 11 meses.... que eu não sei mais o que é colocar a Laiz em primeiro plano...
Faz 11 meses...Que eu não sei o que é uma balada...mas me sinto plena e realmente me divirto muito em ver você bagunçando todo seu quarto antes de dormir (isso porque você não sabe arrumar ainda viu!!!)
Faz 11 meses...Que te olho e me encanto a cada minuto...e acho que esse encanto nunca vai acabar...
Faz 11 meses... Que me sinto poderosa apenas porque eu te dei de mamar (e ninguém mais podia!!!)
Faz 11 meses... Que me sinto poderosa (parte 2) porque você precisa só de mim e do meu colo quando você esta cansado e choroso. E mais nada soluciona... apenas um colinho de mamis...
Faz 11 meses...Que tenho junto comigo um marido/pai presente que me ajuda em várias tarefas e esta na busca de uma educação melhor, com limites e muito amor por você...
Faz 11 meses... Que criamos verdadeiros rituais diários onde eu faço algumas coisas e o papis outras para te deixar saudável, confortável e feliz.
Faz 11 meses... QUE VOCÊ NASCEU!!

Antônio (com acento circunflexo...logo o seu ô é fechado!) ...hoje escrevo pra você e por você...
Comecei o esboço com você no banco de trás do carro (enquanto eu dirigia de volta pra casa e morrendo de vontade de te dar um apertão enorme).
Escrevo porque quero que saiba o que desejo pra você... (e certamente não irei cumprir ou você achará que não cumpri algumas dessas palavras...nem que seja na aborrescência...porque oras bolas...eu já fui uma adolescente rebelde sem causa)
Nino... que eu seja uma boa mãe, uma mãe presente, uma mãe adulta e as vezes criança (pra rolar e pular com você)...
Que eu consiga te ajudar a ter asas e te dê a liberdade que um dia você tanto vai precisar para ser feliz, mas que te dê limites para que você saiba usufruir da liberdade e a diferenciar da libertinagem e ser um homem um dia com responsabilidade e caráter.
Que eu não morra de ciúmes com cada namoradinha que aparecer em casa (ou fora dela Rrrrr), mas que saiba te ensinar bons valores para que você encontre alguém de valor com essa mesma energia e frequência (e assim ficará mais fácil pra mim , uma ciumenta confessa!)
Que eu consiga ser firme em dizer não quando ver que você fizer algo errado ou fora do caminho do bem, que eu consiga lhe ensinar, lhe educar... que tenha força e sabedoria para isso... porque sei que sem lhe dar educação também não estarei te dando amor.
 Que eu te faça feliz, sabendo que pra te fazer feliz terei que lhe corrigir várias vezes...e você certamente me agradecerá como eu faço com os meus pais hoje...
Que eu não lhe dê tudo o que você pedir... mas o que você realmente precisar ... (e sei que será tentador lhe dar tudo o que você pedir )...
Que eu consiga lhe ensinar que na vida precisamos batalhar e construir pelos nossos sonhos e objetivos e não ficar sentado esperando que alguém faça por nós e que você saiba o valor de conquistar suas coisas com mérito e trabalho.
Que eu cuide bem do seu pai, lhe dê amor, amizade e carinho e ele de mim...e você saberá fazer isso também com a sua família.
Que eu não faça de você o centro das minhas expectativas, esperanças, objetivos... para que minha vida continue tendo razão quando você quiser voar... e principalmente assim sinta a vontade de voltar.
 Que eu consiga te ensinar a ter confiança em você, que ficar só as vezes é necessário e que a vida as vezes é dura...mas você terá amigos e pessoas que te amam muito ao seu lado nessas horas.
Que eu consiga saber a hora de entrar e sair....entender que um dia terá sua família e  consiga não te cobrar todo o amor que lhe dou... porque os filhos são para o mundo... ( e sei que será difícil encarar isso em alguma parte da vida)
Que eu possa lhe ensinar o valor do dinheiro...mas que sua vida não gire em torno dele...
Que eu possa lhe ensinar o valor do trabalho...mas que você se realize fazendo algo (o que quer que seja) com amor.
Que eu possa lhe ensinar a ser bom, mas que seja esperto para perceber que ser bom não é ser alguém que faz tudo o que o outro quer.
Que eu tenha equilíbrio para todas situações difíceis que poderão aparecer. E lhe ensine isso também.
Que eu te ensine a gostar de cultura, esporte e viagens...mas se você gostar de outras coisas boas também provavelmente vai me ensinar a gostar também
Que eu aprenda com você!
Que eu cresça com você!
Que você seja feliz, ria muito, brinque muito, nunca tenha vergonha de brincar, de sorrir, de amar, de cantar, de ser bobo ( sendo filho de quem é... a bobeira pode ser genética...),de chorar (não...não é feio chorar filho), de fazer surpresas e se surpreender com a vida e as coisas lindas que vivemos dia a dia nela!

domingo, 22 de maio de 2011

Pitaco de Pai

Bom dia pra quem é de bom dia, e boa noite pra quem é de boa noite.
Aqui quem vos fala é o Edu, tantas vezes citado aqui no blog pela Laiz.
As pessoas tem talentos dos mais variados tipos e tem um talento que eu vi na Laiz já há tempos:
O talento para escrever.
Quando era menina, destriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinchava de escrever e colar pequenas lembranças do dia em seus diários estufados, inspirada nas velhas revistas capricho (que até hoje ela guarda todas judiadas de tanto folhear).

Olha a carinha do Antônio ainda pequeNINO
A Laiz criava estórias, gibis com personagens, tramas elaboradas cheias de paixão e dor ( coisa de pré-adolescente) mas com certeza bem melhor que estes seriados da disney e rebeldes e malhação.
Os anos se passaram, ela entrou nessa roda viva da responsabilidade, trabalho, grana, conquistas e certas coisas ficaram um pouco de lado em sua vida, como o ato de escrever e criar.
A maternidade trouxe junto com o Antônio uma revolução em sua vida (nossa vida no caso). E com ela certas escolhas, como abrir mão de um emprego seguro para poder vivenciar mais tempo com a família trabalhando ao lado de seu marido em um negócio próprio (mas que perigo, trabalhar com o marido é mais arriscado que pular de bungee jump sem a corda....).
De certo modo ela abriu mão da segurança de uma vida que ela vivia, para a incerteza de um novo dia à dia.
Dentro desse "Novo Mundo de Mãe" ela redescobriu o prazer pelo estudo, pela pesquisa, "estudar" como ser mãe, ler, ler, ler, fuçar a internet, perguntar opiniões, escutar. Com toda esta bagagem com toda esse sentimento naturalmente voltou a vontade de escrever, dividir com os outros suas experiências.
 

Aí chega um pai de primeira viagem, que passou ao lado dela todas essas transformações ( e quem é pai sabe que não é mole não.....) e percebe que isso tudo deve ser canalizado:
" Laiz.....quantos blogs você visita por dia?
O que você acha de tão interesante?"
e a pergunta que não queria calar......................
"Por que você não escreve seu próprio blog?"


Bom eu sou declaradamente o fã número um da Laiz e do seu blog, gosto do jeito como ela escreve, como pensa, como se dedica e faz as coisas com amor.

Por isso vivo dando pitacos:

"Laiz, por que você não escreve sobre festinhas de criança?"
"Laiz, por que você não escreve sobre isto ou aquilo?"

E ela me diz:

"Edu, por que não escreves tu?"

Pois estamos aqui, aprendendo a liberar as idéias no teclado.
Quem sabe em breve eu conto um pouco sobre como é ser pai nesses dias tão estranhos.....

Um abraço à todos

Edu

domingo, 15 de maio de 2011

Mamaço

Gostaria de lembrar  do mamaço (que aconteceu essa semana )  e dar o meu apoio ao direito de todas as mães alimentarem seus filhos aonde quiserem e lembrar que amamentação não é pornografia e vamos lá aderir e divulgar a campanha das mamíferas !!!!Absurdo tratar amamentação como pornografia!!!

Algumas mães preferem cobrir durante a amamentação (e não são menos por isso) outras preferem amamentar livremente ( e o ato de amamentar é totalmente natural, normal e lindo). Eu confesso que cobri algumas vezes , mas nunca deixei de amamentar  em qualquer lugar por pudor ou qualquer outro motivo banal! Mães amamentem seus bebês!!!!! É extremamente importante para eles e para nós!!! (e quem vai dizer que horas e aonde ele pode se alimentar??)


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Domingo no parque

Domingo é dia de descansar! Certo??? Me corrijam se eu estiver ficando muito velha!... bom... Edu...domingo é dia de descansar certo??? ERRADO.... Ta certo que o meu descansar incluía fazer um almoço, fazer papinhas, lavar roupinhas do Nino, terminar uns trabalhos pendentes, arrumar umas coisas...mas definitivamente hoje não incluía nenhum passeio...
Mas sabe se lá de onde o Edu encontrou tanta, mas tanta teimosia e insistência (ele diria paciência)...ele conseguiu me tirar de casa! (imagino daqui a alguns anos ele e o Antônio fazendo um complô masculino para conseguir tudo o que querem! Família êee família aa família!!!).
Saí sem vontade...pelo bem geral da família...meu bico estava maior do que de um tucano... demos mil voltas pela cidade até encontrar o que fazer...
O Du queria ir pra Antonina...desistiu... passamos em um parque lindo (São Lourenço... eu ainda de bico!), acabamos na feirinha do Largo da Ordem... encontramos amigos e o bico foi diminuindo... O Antônio felizão...querendo pegar tudo...
Comemos um pastel delicioso e nos demos conta de que coisas simples como essa nos faz feliz de verdade...que poético...
Acabamos no Bosque do Alemão... adoro aquele lugar...tem um caminho de João e Maria bem fofo...lá tem  biblioteca infantil e a Hora do Conto com histórinhas para criança (ótimo programa para a criançada)! Comemos uma torta deliciosa que tem no bosque e terminamos com as costumeiras sessão de fotos! (Marido fotógrafo não deixa passar sem elas!)...
Resultado: Acabamos nos divertindo bastante... ficamos pulando pra tirar fotos "voando"...e demos muita risadas...e finalmente vou ter que dar a mão a palmatória... Foi legal! (Aff. Agora vou ter que ver aquele sorrisinho vitorioso do Edu aqui ao meu lado!).


Culpa do vestido...eu não estou grávida de novo!







Ainda bem que eu saí da cama logo cedo....Família êeee família Ahhh família!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dia do Circo

Ontem foi o dia do Circo!!! Como eu fiquei até 1:00 da madrugada (aff)  passando as roupinhas  acumuladas do Antônio deixei pra postar hoje !!!!
Adoro circo, malabares, trapézio, fitas, palhaços (esses nem tanto vai...mas o meu palhacinho ao lado é lindooo!) e toda aquelas cores...
Então vai uma fotinho nossa, em homenagem ao dia...
Uma ótima semana à todos!!!!!  Bjooooo

domingo, 13 de março de 2011

E agora José?? - Volta ao trabalho

E agora? Essa foi a pergunta que eu me fiz quando estava terminando a licença maternidade. Durante a licença, pensei, repensei, falei, desfalei, planejei.... e enfim decidi... não iria voltar ao meu trabalho (dia todo, correria e metas). Eu e o Edu conversamos muito e achamos que aos 5 meses o Nino ainda precisava muito de mim (e eu mais ainda dele) e eu queria muito amamentá-lo exclusivamente no peito até o sexto mês (o que seria praticamente impossível se ele fosse aos 5 meses pro berçário).
Também não poderia ficar sem trabalhar (sim, sei que em casa também trabalhamos muito, mas me refiro ao trabalho fora de casa)...o dinheiro faria falta e pra mim trabalhar é importante em todos os sentidos...
Então no meio de tantas mudanças na nossa vida...Veio mais uma!!!!
Vou trabalhar junto com o Edu... em casa...home office...
Que meeeedooo...confesso... medo de não dar certo, medo de brigar muito com o Eduardo, de não ganhar dinheiro, de não conseguir respeitar os horários de trabalho (sem nenhum tipo de gerenciamento), sim... foram várias dúvidas na minha cabeça... a decisão realmente não seria fácil.  Mas existiam vários pontos a favor também de eu começar a trabalhar com o Edu... primeiro ficaria 1/2 período a mais com o Antônio (o que já pesava muito na balança), depois eu já não sentia que teria para onde crescer no meu trabalho antigo (apesar de eu adorar o que fazia e os meus colegas de trabalho), além do mais “algo” me dizia que estava na hora de mudar... adoro criar, experimentar, inventar... e fazia muitos anos que estava trabalhando na área Atendimento/ Comercial ( o que também adoro...mas já estava um pouco cansada).
Pois então, junto com o meu pequeno veio a chance, e a idéia passou a se tornar mais próxima quando foi chegando os últimos dias de licença maternidade. O Edu queria muito que eu trabalhasse com ele (acho que não lembrou o quanto posso ser pentelha quando estou irritada!!!) ele sempre acreditou que nós dois trabalhando juntos faríamos uma boa dupla (ele confia bastante no meu trabalho, o que me deixa muito feliz) e que seria muito bom pra empresa. E o Nino... que só de pensar em ter que ficar o dia todinho longe dele, não participar de vários momentos, deixá-lo na escolinha nos dias de gripe ,não ver algumas etapas dele acontecendo também me entristecia...
Pois então foi decidido!!! Eu sairia do meu antigo emprego!!...passei a  ficar 1/2 período com o Antônio (as vezes tenho que trabalhar nesse período...mas coloco o Nino do lado do computador e vez ou outra preciso cuidar dos fios ou apagar uns xzddddddd que ele insiste em fazer aqui), no outro ele fica em um berçário , enquanto eu trabalho... ás vezes sentia culpa (alguma mãe nunca sentiu???) e achava que deveria ficar o dia todo com ele... em outros momentos achava que fiz a escolha certa.
Ter mudado foi muito bom...Acho que o Antônio foi a coragem que me faltava (e o Edu teve muita influência nisso, não só porque fez o Nino comigo rs), esse presentinho de Deus havia mudado nossas vida em TODOS os sentidos...
Faz três meses que tomei a decisão e dois meses que efetivamente comecei a trabalhar . E agradeço ao Edu por ter me ajudado a decidir, me ajudado a não deixar que meus medos tomassem conta das minhas decisões. Estou adorando a nova fase de trabalho, é muito bom poder ficar todas as manhãs com o Nino... brincar com ele, as vezes esticar mais uma 1/2 horinha na cama (quando a correria do dia a dia ou o pequeno deixam ), fazer as papinhas bem saudáveis e variadas que eu gosto de preparar ( e que o Edu passou a querer dividir com o Antônio), acompanhar os passos e estimular o desenvolvimento do meu pequenino, fazer almoço as vezes aqui em casa (eu realmente gosto de cozinhar, misturar temperos, experimentar especiarias), de tarde deixar o pequeno no berçário e morrer de saudades até a hora que pego ele; trabalhar com algo que gosto em um horário mais flexível, ver o Edu super feliz de ter o meu apoio e o meu trabalho junto com ele, arrumar um monte de coisas da empresa que o Edu não tinha tempo e outras bem importantes que ele nunca nem começou. O legal é que temos perfis complementares, sempre soubemos disso, só não achávamos (eu principalmente) que era a hora de juntar (pelo menos profissionalmente), eu apenas aproveitava pra dar uns pitacos, sugestões e ajudava um pouco o Edu a se organizar até a o presente momento.
Para nossa escolha tivemos que fazer novas rotinas, alguns ajustes, diminuir alguns gastos e reescrever conceitos anteriores...
Na vida, cada escolha, cada ato, tem uma conseqüência, e percebo que cada conseqüência tem gerado outras deliciosas consequencias e atos... tudo se interliga e se conecta...
O Nino tem ido pra escolinha e se desenvolvido super bem (apesar das viroses já avisada e reavisada pelo pediatra do Antônio), a empresa está realmente evoluindo muito com a dupla, estamos correndo e trabalhando muito. O Edu parece mais feliz com a nossa escolha e eu estou podendo exercer várias funções que me fazem me sentir mais completa e principalmente mais perto da minha essência...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nunca diga nunca!!!! Você VAI fazer!


Nino com 10 dias
 Lembro um dia enquanto amamentava e escutava outra mãe (sim sim...minha mãe me ensinou que é feio escutar conversa dos outros!rs) que também estava amamentando e reclamando que uma amiga dela falou das unhas compridas do seu bebê , a menina disse que deixou a sua amiga falando sozinha e que depois que virou mãe aprendeu a se meter menos na vida dos outros, julgar menos...
Lembrei disso por que estava pensando que parece que todo mundo tem sempre um palpite de como criar seu filho... Sempre tem um querendo te mostrar que você está fazendo algo errado....Nasce um filho...Nasce uma mãe...Nasce uma legião de críticos!!!!
O Mais intrigante, na minha opinião, são as pessoas que não tem filhos!!... é incrível como pessoas sem filhos entendem dos nossos bebês (pelo menos na cabeça delas!!!). Como sabem como fazer seu bebê dormir, parar de chorar, sabem quando ele esta com fome, gases , frio, calor, além dos palpites sobre o que devemos fazer...Uns acham que temos que correr para qualquer buá que ele faz, outros acham que devemos deixar os pequenos se esgoelando para não deixá-los mimados no futuro, ahhhh e não ouse dizer que você sabe o que seu filho  esta precisando (ser seu filho é só um pequeno detalhe)... Pra essas pessoas você nunca sabe!!! Mas o que eles ainda não sabem é que também terão suas vidas invadidas de palpites um dia!!! Kkkk
Sei que geralmente não se faz por mal...Uns pra ajudar, outros apenas para ter um assunto, outros por achar mesmo que tem uma vasta experiência... Mas é que na prática isso às vezes acaba incomodando nós que ainda estamos aprendendo a ser mãe e descobrir através de erros e acertos o melhor pra quem tanto amamos.
 Eu mesma sempre tive as minhas opiniões do que achava certo, o tipo da educação que acho coerente e o que faria quando chegasse o meu bebê... mas descobri que na prática tudooooooo muda...VOCÊ MUDA... Suas emoções mudam. Aprendi e aprendo muito a cada dia com esse ser  tão pequenininho e tão grande ao mesmo tempo.
A gente antes de ter filho tem uma cartilha de regras rsrs, do tipo isso eu quero, isso não, isso eu faço,  isso eu não vou fazer... e te digo você VAI.... Quase todas as mães que conheço fizeram algo que um dia prometeram não fazer , mas claro nem toda mãe assume, algumas omitem esses detalhes e  fazem  com que outras mães pareçam perdidas (em suas culpas e ilusões)...
Eu tinha total certeza que um bebê deveria ir para o quarto dele (se ele tiver quartinho claro...) desde o primeiro dia em casa (e continuo achando que é o melhor pra ele)...mas adivinhem o que eu fiz?????????? Fiquei 3 meses com o berço do meu pequeno dentro do nosso quarto...e maissssss!....chorei quando ele foi pro dele.... Esse foi só um exemplo de algo que eu achava que nunca iria fazer...
Um dia desses estava conversando com uma amiga sobre outro assunto polêmico e eu disse que aprendi a não dizer que isso eu não faria... porque a gente faz. Na adolescência você acha que nunca vai trair um namorado (até trair), você acha que nunca ficaria com uma pessoa e depois outra na mesma noite (até fazer), você acha que nunca vai casar (aí casa!),  poderia citar uma lista de coisas que falamos que nunca faríamos.... Mas sem querer, ou querendo muito rs... fizemos!!
Portanto eu não vou dizer mais ao Edu que eu nunca mais vou acampar com ele... (mesmo que eu já tenha passado a incrível experiência de acordar com areia por toda minha barraca inclusive dentro da minha boca), não vou dizer que eu nunca vou contar uma mentirinha na frente do Nino (em nome dos bons exemplos) e nem que eu nunca vou chegar a gostar de champignon... Afinal... não dizem que o peixe morre pela boca????

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Descobrir

 Da saída do hospital para a nossa casa o caminho parecia muito mais longo do que realmente era, saímos do Santa Brígida (onde nasceu o Antônio, Nino meu pequenino) à noite...  eu pedia para o Eduardo ir com calma... A cada movimento do carro eu me preocupava com a cabecinha do pequeno a balançar.
Chegamos em casa e tudo parecia incrivelmente diferente após esses dois dias. Tudo o que eu queria era estar em casa, reconhecer a nosso ambiente que já estava sendo há meses preparado para receber nosso pequeno, reconhecer meu marido (e o pai que ele acabara de se tornar), me reconhecer agora sem meu filho dentro de mim e sim na minha frente, apresentar seu quartinho ao nosso bebê e principalmente CONHECER meu pequeno, meu pequenino que eu só vi ainda tão pouco e que fez descobrir o que é o "famoso amor incondicional". São muitas descobertas, muitas mudanças...
O que uma pessoa que nunca havia segurado um bebê com medo de quebrá-lo poderia fazer agora? Achei que teria muito medo quando esse momento chegasse... Mas ele chegou e realmente o instinto fala mais alto e lá estava eu e ele...e as coisas foram acontecendo naturalmente. Hoje acredito que toda mãe (que deseja isso) saberá o que fazer na hora H. Ou pelo menos dará o seu melhor o que certamente é o melhor para aquele bebê.
No dia seguinte lá estava a minha mãe, preparou uma comida deliciosa, frutas lavadinhas e todo carinho...fui totalmente paparicada e me surpreendi com aquela situação (fazia anos que eu já havia saído de casa e que me virava sozinha em todas as situações, ou nos últimos anos pedia para o Edu). Cheguei até me assustar com tanto paparico... minha mãe queria me ajudar mais... mas eu me acostumei a fazer as coisas de casa sozinha e preferi fazer assim (com a ajuda do Du)...mas só tenho a agradecer o carinho e dedicação que ela me deu... (afinal sou mãe mas sou filha também!!!!!).  
Fiquei uns dias perdida, a gente se olha não se reconhece direito, já não é mais uma mulher grávida, mas também não é uma mulher,digamos,esbelta (kkkk)... A gente sente muitas coisas!!! É TUDO MUITO INTENSO.
Tive muito medo de não ser uma boa mãe ou de acontecer algo com o meu pequeno (até de cair de escada com ele nos braços eu tinha um medo enorme). Sem contar os medos básicos (rsrs). Atire a primeira pedra quem nunca colocou a mão na frente da boca/nariz do seu filho para ver se ele está respirando??  Ainda bem que com o tempo os medos vão passando e você vai percebendo que você consegue.
Algumas mulheres têm depressão pós parto, nesse caso é necessário um acompanhamento médico, mas muitas chegam ter uma tristezinha, ou medo, ou angústia com a nova situação. Existe uma denominação baby blues que é dada para uma melancolia após o parto (algo como uma depressão mais branda) mais comum entre as mulheres (a gravidez e o parto alteram completamente nossos hormônios o que pode ocasionar algumas reações). No meu caso não sei dizer com clareza o que se passou, não me sentia triste, e sim muito feliz ... mas também não queria muitas pessoas por perto,queria ficar sozinha com o Nino, curtir ele, olhar pra ele. Queria estar com o Edu e com o pequeno. Foi algo novo...Sempre adorei estar rodeada de gente.Mas dessa vez queria olhar a minha família que começava agora! A família que eu e o Edu estávamos formando. (Sempre ouvi do meu pai que família era o pai a mãe e os filhos... acho que isso ficava na minha cabeça... e agora estava lá na minha frente... precisava conhecer).
Foram muitas visitas, muitos amigos, amigas, parentes, pessoas que gostamos muito, todos querendo conhecer o rostinho daquele pequeno que morava na minha barriga. Foi muito legal saber o quanto as pessoas gostavam da gente ,mas confesso estava muitoooo ciumenta com o meu filhote (ou será que ainda estou????).
O Antônio sempre dormiu bem, claro, acordava às vezes para mamar, aí tínhamos que trocá-lo, fazer ele arrotar ,eu ficava 15 minutos com ele sentadinho (ele quase nunca arrotava e eu morria de sono em fazer isso, mas agüentava firme, ou deixava essa parte para o Edu) e colocávamos ele para dormir... Fazíamos tudo bem no escurinho (uma luz bem fraquinha) e ele nunca deu trabalho para dormir na madrugada. O Edu sempre me ajudou muito, eu amamentava e quase sempre ele fazia o Antônio arrotar ou trocava a fralda dele. Me surpreendi em ver como ele aprendeu rápido com o Nino!!! Um mês antes o Edu tinha deixado o cachorro da minha mãe fugir (quando ela nos pediu para cuidar) e eu pirei que ele não daria conta de um bebê se não conseguia nem com o cachorro, mas ele se saiu bem melhor com nosso pequenino!!!Ufaaaaaaaaaa!
Toda madrugada quando acordávamos para cuidar do pequeno assistíamos um episódio de Sex And City ... era o nosso passatempo do mês...assistimos todos os episódios de todas as temporadas. Foi bem divertido!
Como não tinha absolutamente nenhuma experiência com bebês...devorava livros, revistas e pesquisava na net, observava o Antônio...além das palestras todas que vi na gravidez e acho que com tudo isso consegui compreender um pouquinho do meu bebê... Li um que gostei bastante que foi o Segredo de Uma encantadora de bebês (muitas coisas apliquei, outras fiz do meu jeito).
A cada dia era uma descoberta. Como cuidar do Nino, como amamentá-lo, como conviver com o Edu e descobrir nós mesmos, agora em mais um novo papel.  E fazer essas descobertas estava sendo MARAVILHOSO!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

esperar ... (1 dia, 1 ano, 10 anos, 9 meses)

Como não começar pelo grande dia?... O dia em que ele (ou você Antônio...caso você esteja lendo esse blog um dia) chegou a esse mundão.
Foram 9 meses... primeiro vieram as azias, a certeza (bem antes de saber realmente) de que alguém estava por vir, uma pessoa em estado agudo de histeria (é... fiquei um pouco pior no início da gravidez), uma alegria enorme... A primeira ecografia quando ouvi o seu coração , e depois quando descobri o sexo (meu menino, meu lindo, meu pequeno futuro, hoje presente amor).
A cada ecografia te conhecíamos mais e crescia a curiosidade e ansiedade de te conhecer pessoalmente...de te ver... você pelo jeito queria mesmo manter a nossa curiosidade, já que quando fomos tentar fazer a fabulosaaaa ecografia 4D você se escondeu de todas as formas...(se tivesse uma máscara com certeza estaria com ela) menino teimoso (ou seria tímido), varias cutucadas e nada! O maridão reclamando que não queria pagar a ecografia (pois dizia que as ecografias 4d sempre saem estranhas e todas iguais...além de uma certa dose de pão durísse) ja teve do seu pequeno, o seu primeiro ato de cumplicidade.
Levamos nosso filhote acoplado na minha barriga para Recife onde enfim decidimos o nome... Antônio!!!!!!!!!!(eu já apelidei de Nino!) Hoje sei  que a ida a Recife (em pleno Carnaval e batuques) influenciou de alguma forma no seu gosto por musica, barulho, pandeiros, tambores...
Foram 9 meses...de correria e paciência... tive que ter uma paciência enorme também quando o futuro pai inventou de querer desenhar os bichos do quarto safári do nosso filho... o Edu (papis) é designer e sempreee inventa de fazer tudo...no meio de um quase surto ele levantou a bandeira de paz e me deixou comprar a girafa lindaaaa que esta no quarto do pequeno Nino.
Poderia ficar horas falando de tudo o que aconteceu na gravidez, dos toques que dávamos e ele respondia, da emoção, da vontade de fazer xixi e tomar muita agua, da minha visita a 600 médicos até decidir com qual ficar, da minha duvida cruel de qual parto seria,decidido e dando um ponto final a qualquer dúvida pelo pequeno: cesariana...estava preguiçoso não quis virar, não tinha dilatação e nem contração (placenta madura... quem foi mãe sabe do que estou falando)...
Dia lindo, 1o. de julho de 2010, tomei um café maravilhosooo ganhei flores do Edu e fui pra maternidade. Tranquila até quase a hora ( o Edu esteve pesente o tempo inteiro comigo), na hora de entrar na sala de parto bateu o pavor...queria levar meu marido junto, mas ele só pode entrar na hora do nascimento mesmo; tinha tanto medo da anestesia ... do desconhecido e de como seria tudo...mas você esquece tudoooooooooo na hora que olha pra ele... pro seu bebê, para um pedaço seu, é um amor gigantescamente forte algo que vai além do que se pode descrever ou explicar. Algo sublime.
Encontro, olho no olho e a certeza de que eu precisava tanto desse pequeno como ele de mim.
 O Edu conseguiu captar o momento exato do nosso primeiro olhar, o olhar mais doce e mais puro que eu podia ter visto . A sensação de pleno amor, o Du igualmente parecia estar descobrindo uma forma de amor antes desconhecida também:
- E muito amor ! (dizia ele olhando fixamente para seu pequeno filhote, com um um sorriso de orelha a orelha e um olhar emocionado).Foi o início real da nossa família!!!
Apesar de eu ainda parecer gravida estava ao meu lado a realização do meu sonho (nascido juro...e não tinha mais ninguém fora gases na minha barriga), aposto que as visitas ainda tinham dúvidas se não existia nenhum gêmeo esquecido dentro de mim...
Os avós... não poderia esquecer deles..meu pai quase desmaiou de tanta expectativa, minha sogra disparou a falar e minha mãe parecia que tinha acabado de sair de algum manicômio (estava piradinha...) ...o mais calmo era meu sogro...avô experiente...(ja teve 5 netos para treinar a emoção)...quando o pequeno chegou falavam ininterruptamente que o Antônio era o menino mais lindooooooooo do mundo ( e claroo não tinha carinha de joelho).
Pra terminar o primeiro post do blog só queria dizer da emoção de trazer o nosso pequeno amor para o nosso lar... abraçar o Edu e o Antônio e sentir a coisa mais forte que consigo lembrar de um dia ter sentido.
Ser mãe é esperar... sabia bem disso quando fui provar uma calça que usava antes de engravidar...teria que esperar muitooo ainda... para caber nela de novo...
MAS VALE...ser mãe é sentir um amor verdadeiramente forte ( ja ouvia isso... mas agora sei com propriedade o que é sentir esse amor).
OBRIGADA ANTÔNIO... sou uma pessoa mais completa com você. Obrigada Edu por ter sua dedicação e amor e a Deus que nos deu esse presente.