O palpite alheio não nasce com a maternidade, mas se agrava com ela. E de todos os palpites, o mais inútil e mais chato são daqueles que não tem filhos, mas sabem exatamente como educar o seu! Oh coisa chata!
Poderia ter ficado quieto (a) quando diz:
Ele está com fome, você não prefere dar um chazinho, uma frutinha (ou uma água pra sede) durante os primeiros meses tentando me convencer de que meu leite "era fraco" (oi?) e ele precisa de algo melhor.
Você não dá brigadeiro de panela pra ele (aos 7 meses!) ? Você é muito radical! é tão molinho!!
Não está na hora de começar a falar?
Não está na hora desfraldar? Porque não tira e pronto?
Acho abominável uma coisa como essa. (sling, mochila com cordinha, ou qualquer outra coisa que a mãe optou).
Sling. Coitadinho ele não vai cair? Não ficará esmagado?
Você não acha que brincar com panelinhas e fogão pode fazer ele ter algum problema sexual?
Você não deveria fazer assim, eu quando tiver filhos vou fazer bem diferente.
Meninas até podem fazer judô, mas meninos não podem fazer balé.
Se fosse meu filho eu dava uma surra. (ainda bem que é meu!)
Brinquedos eletrônicos são tão mais legais!
Ai coitadinho! Não faz assim! (na frente dele, após você repreender o filho)
Sempre digo que essa foi a parte que me incomodei, não sei exatamente por que mas ficava realmente irritada com o tanto de pitacos. Antes do Nino nascer eles existiam, mas era mais fácil me esquivar e abstrair, com a chegada de um filho parece que você vira um alvo fácil, suas opções entram na mira dos comentários e nunca agrada a gregos e troianos. O negócio é relaxar, decidir o que você acha certo e deixar entrar por ouvido e sair pelo outro. To aprendendo, pelo menos estou tentando aprender.