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terça-feira, 12 de junho de 2012

Shantala - Delícia para os bebezicos!

Durante quase minha gravidez toda eu fiz massagem, conheci uma massoterapeuta ótima, pessoa queridíssima que me acompanhou, me escutou foram 7 meses escutando uma gravida alucinada (tipo faça uma massagem e ainda ganhe uma terapia. maravilhoso), acredito que ela me ajudou muito nas dores, que eu não tive, durante a gravidez (tive um pouco apenas 3 dias antes do Nino nascer). Dormi extremamente bem a gravidez toda (com trilhões de almofadas e travesseiros estrategicamente colocados em partes específicas a noite).
 A Massagem me fez muito bem. E foi essa mesma pessoa, Suzana é o nome dela, que me ensinou um pouco mais sobre a técnica da Shantala. Uma massagem milenar indiana para bebês, onde se trabalha diariamente um momento de carinho entre principalmente mães (mas pode ser outra pessoa sim!) e bebês/ crianças.
 Ela trabalha com essa prática também e quando me interessei mais sobre o assunto ela logo me emprestou um livro belíssimo: Shantala- Uma arte tradicional massagem para bebês de Frédérick Leboyer , este médico francês que "descobriu"a massagem em uma viagem pela índia quando encontrou uma mulher em uma calçada pública massageando carinhosamente seu bebê, o nome da mãe era Shantala e foi em homenagem à ela que a técnica de massagem pra bebês recebeu esse nome, porém na índia ela não tem um nome específico já que lá essa prática faz parte da atividade rotineira das mães.
Li o livro e pesquisei um pouquinho sobre a técnica, no livro de Leboyer mostra diversos movimentos da Shantala. Esse toque carinhoso no bebê é importante para eles e para os pais, transmite carinho e amor através das mãos e a comunicação delas com o corpinho do bebê.

O texto da contracapa do livro de Leboyer é tão lindo que resolvi trazer aqui:


"As primeiras semanas que se seguem ao nascimento

são como a travessia de um deserto.
Deserto povoado de monstros:

as novas sensações que,

brotadas do interior,

ameaçam o corpo da criança.

Depois do calor no seio materno,

depois do terrível estrangulamento do nascimento,

a enregelada solidão do berço.

A seguir, aparece uma fera,

a fome,

que morde o bebê nas entranhas.


O que enlouquece a pobre criança

não é a crueldade da ferida.
É essa novidade:

a morte do mundo que a rodeia

e que empresta ao monstro

exageradas proporções.
Como acalmar essa angústia ?


Nutrir a criança ?
Sim.
Mas não só com o leite.

É preciso pegá-la no colo.

É preciso acariciá-la, embalá-la.

E massageá-la.

É necessário conversar com a sua pele,

falar com suas costas

que têm sede e fome,

como sua barriga.


Nos países que preservam

o profundo sentido das coisas,

as mulheres ainda se recordam disso tudo.

Aprenderam com suas mães

e ensinarão às filhas

esta arte profunda, simples

e muito antiga

que ajuda a criança a aceitar o mundo

e a sorrir para a vida"Frédérick Leboyer


Bjooo e um ótimo dia dos namorados pra todo mundo!!!!!