Do radicalismo a uma tolerância maior desde sempre cuido muito da alimentação do Nino. ja tive que brigar muito pra não que não fosse dado sorvete aos 6 meses, bolacha recheada com um ano, e todo tipo de besteiras que as pessoas insistem em dar com os mais variados argumentos, desde um coitadinho, vai comer em dobro depois ou até a tentativa de dar escondido. Já me irritei muito com coisas como essa.
Estou mais tranqüila
É muito mais difícil manter hábitos saudáveis quando nem todos os pais de um mesmo meio pensam da mesma forma, e se tem um alimento no meio dos outros mais industrializado o seu filho vai querer aquele também e a medida que ele vai crescendo cada vez mais. Tem a mídia dizendo para o seu filho que o bolo das Superpoderosas ou do Ben 10 é melhor, tem as outras crianças e tem os avós (e família). São inúmeras interferências do convívio diário que te coloca muitas vezes em uma situação complicada, onde se você não dá o que os outros estão comendo é a "radical" a "fora do mundo", mas e que mundo eu quero para o Nino? que base alimentar quero pra ele? Tenho esse direito de "podar"?
Vejo muitos adultos sofrendo com o peso, doenças cardíacas, diabete, obesidade, será que eu tenho direito de cuidar do início para que o Nino tenha menos propensão a essas doenças? Não sou ingênua a ponto de achar que ele fará tudo o que eu quero, mas nessa fase eu ainda consigo controlar e assim será enquanto ainda estiver ao meu alcance.
Mesmo tendo liberado um chocolate ou um doce vez o outra sou taxada de radical muitas vezes, é uma luta ficar tendo que dizer não a cada porcaria que insistem ser boa pro Nino.
Fico fugindo e desviando de comentários sobre o que devo dar ou não, e é super difícil lidar na contramão de um mundo que acha normal dar coca cola na mamadeira, frutas mergulhadas no açúcar, sucos adoçados, salgadinhos, frituras. Difícil dizer não a toda hora.
Para tudo isso e para a certeza de que tenho feito boas escolhas segue o link do filme " Muito Além do Peso" , que mostra a triste realidade das alimentação das crianças, a inversão de valores, o consumo de um monte de porcarias, crianças grandes que não sabem o que é um legume, um vegetal, não sabem o que é uma batata sem ser frita (assustador), mas conhecem Coca Cola. E vou continuar insistindo se for preciso, por bons hábitos alimentares em casa e fora dela. Existem excessõe? Sim, mas a regra é alimentos puros, mais naturais e mais simples, feitos em casa. E as exceções por enquanto são determinadas por mim e mais ninguém, mesmo que isso possa parecer excesso de cuidados. Estou investindo no que acredito.