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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Alimentação saudável - É importante sim

Faz tempo que tenho um pé lá na naturebisse procura pela alimentação saudável. Fui uma criança da geração coca cola, com salgadinho, sanduíche de carne duvidosa, refris, frituras, doces e todas as porcarias do mundo. E sabe o que? tirando o refrigerante eu amo tudo isso. Gosto de verdade, o que muita gente não deve saber. Mas ta aí, tenho um paladar estragado. Ja troquei  muita fruta por chocolate. Então porque eu sou tão chata  incisiva com a alimentação dos meninos?
Exatamente por esse meu paladar duvidoso o qual preciso brigar diariamente que eu decidi mudar, Se já estava na minha rotina essa mudança anos antes dos meninos nascerem, com o nascimento deles "naturebei"bastante. Confesso.
Acho que a maior parte da minha geração foi criada com muitos industrializados e frituras. Eu que fui uma criança cheinha, uma adolescente muito magra e uma adulta em constantes dietas malucas decidi quando fui morar sozinha que minha alimentação seria diferente. E foi. 
Comecei a apreciar uma comida mais saudável e natural. Mas ainda tinha muito a aprender.
Aí que, anos depois, comecei a cozinhar para o Nino e pro Edu, escolher o que eu queria pra nossa família, estudar os alimentos, fazer opções cada vez mais saudáveis dentro das minhas crenças e juntos comer melhor.
Refrigerantes, frituras, salgadinhos não entram em casa, já não uso açúcar branco no dia à dia faz muito tempo, o sal é controlado e quase sempre utilizo arroz e farinhas integrais. 
Claro que vez ou outra faço um doce bem doce, a festa de aniversário dos meninos terá opções saudáveis, mas também um monte de docinhos. Eu ainda amo um chocolate. Mas eu me policio pra não exagerar e o cuidado é redobrado quando o que está em jogo é a saúde dos meus filhos. O Nino come nos dias de festa, as vezes se entope e eu faço vistas grossas APENAS nesses dias (exceção), já fui mais firme, mas abri mão nas festas, segurei o tempo que consegui e agora ele come aos finais de semanas quando vai aos aniversários dos amigos, também não queria ter que ficar atrás dele em cada festa, ou privá-lo de ir brincar com os amigos por causa da comida. Vamos fazendo escolhas saudáveis, mas cuidando pra que elas não sejam radicais a ponto do Nino não conseguir ter autonomia quando esta brincando com seus amigos. Mas sempre com os limites que já negociamos e estabelecemos. Refri e salgadinhos nunca (pelo menos até agora). Sabe que muitas vezes vejo ele mesmo escolhendo pela uva passa no lugar de uma besteira qualquer, vejo ele mesmo optando por um alimento mais natural.
Cozinho quase todos os dias, sempre alimentos saudáveis, muitos temperos, muitos sabores, e eu sou muito feliz de ver o tanto que o Nino come de verduras e frutas. O Theo esta começando a comer, come poucas frutas, rejeita muitas, legumes come bem, mas vou aos poucos introduzindo coisas saudáveis e saborosas, sei que se começar a misturar alimentos industrializados cheios de cheiros e sabores fortes e artificiais o paladar dele não será para a suavidade natural da fruta. E é por isso que insisto e muitas vezes sou rotulada de chata, natureba e radical. Ja briguei muito por isso, ja fiquei triste, ja tentei fazer com que eu fosse entendida. Passei a não me explicar, criança não precisa comer besteiras o tempo todo como certificado de uma infancia feliz, eu não estou tirando a alegria da infância, como ja ouvi em algum texto que li sobre o assunto, mas cuidando do que amo. Cuidando para que o que entra no corpo dos meninos se reflita na saúde do corpo, dos dentes e no paladar deles. E sabe de uma coisa? Morro de orgulho de ver o Nino me pedindo os legumes que quer que eu faça quando vamos a feira ou ao mercado. 
No Dia das Mães participei de um vídeo do Meu Dia Alimentar falando sobre a nossa alimentação, estou lá cozinhando, arrumando o lanchinho do Nino e falando um pouco de como é nossa comida.




Dia das Mães - Meu Dia Alimentar - Laiz


E assim vamos, tentando fazer as escolhas certas e cuidando de dentro pra refletir aqui fora.




terça-feira, 14 de maio de 2013

Muito Além do Peso


Do radicalismo a uma tolerância maior desde sempre cuido muito da alimentação do Nino. ja tive que  brigar muito pra não que não fosse dado sorvete aos 6 meses, bolacha recheada com um ano, e todo tipo de besteiras que as pessoas insistem em dar com os mais variados argumentos, desde um coitadinho, vai comer em dobro depois ou até a tentativa de dar escondido. Já me irritei muito com coisas como essa.
Estou mais tranqüila nem tanto hoje com o os quase três anos do Nino, ele come bem a comida, ama frutas e tem hábitos alimentares bons. Quando fui matricular o Nino na escola perguntei muito sobre a alimentação, o que era permitido e o que não podia por lá, a resposta foi clara e voltada a alimentos saudáveis e mais simples e naturais. Agora me pergunto então porque é que os pais não respeitam?
É muito mais difícil manter hábitos saudáveis quando nem todos os pais de um mesmo meio pensam da mesma forma, e se tem um alimento no meio dos outros mais industrializado o seu filho vai querer aquele também e a medida que ele vai crescendo cada vez mais. Tem a mídia dizendo para o seu filho que o bolo das Superpoderosas ou do Ben 10 é melhor, tem as outras crianças e tem os avós (e família). São inúmeras interferências do convívio diário que te coloca muitas vezes em uma situação complicada, onde se você não dá o que os outros estão comendo é a "radical" a "fora do mundo", mas e que mundo eu quero para o Nino? que base alimentar quero pra ele? Tenho esse direito de "podar"?
Vejo muitos adultos sofrendo com o peso, doenças cardíacas, diabete, obesidade, será que eu tenho direito de cuidar do início para que o Nino tenha menos propensão a essas doenças? Não sou ingênua a ponto de achar que ele fará tudo o que eu quero, mas nessa fase eu ainda consigo controlar e assim será enquanto ainda estiver ao meu alcance.
Mesmo tendo liberado um chocolate ou um doce vez o outra sou taxada de radical muitas vezes, é uma luta ficar tendo que dizer não a cada porcaria que insistem ser boa pro Nino.
Fico fugindo e desviando de comentários sobre o que devo dar ou não, e é super difícil lidar  na contramão de um mundo que acha normal dar coca cola na mamadeira, frutas mergulhadas no açúcar, sucos adoçados, salgadinhos, frituras. Difícil dizer não a toda hora.
Para tudo isso e para a certeza de que tenho feito boas escolhas segue o link do filme " Muito Além do Peso" , que mostra a triste realidade das alimentação das crianças, a inversão de valores, o consumo de um monte de porcarias, crianças grandes que não sabem o que é um legume, um vegetal, não sabem o que é uma batata sem ser frita (assustador), mas conhecem Coca Cola. E vou continuar insistindo se for preciso, por bons hábitos alimentares em casa e fora dela. Existem excessõe? Sim, mas a regra é alimentos puros, mais naturais e mais simples, feitos em casa. E as exceções por enquanto são determinadas por mim e mais ninguém, mesmo que isso possa parecer excesso de cuidados. Estou investindo no que acredito.