terça-feira, 14 de maio de 2013

Muito Além do Peso


Do radicalismo a uma tolerância maior desde sempre cuido muito da alimentação do Nino. ja tive que  brigar muito pra não que não fosse dado sorvete aos 6 meses, bolacha recheada com um ano, e todo tipo de besteiras que as pessoas insistem em dar com os mais variados argumentos, desde um coitadinho, vai comer em dobro depois ou até a tentativa de dar escondido. Já me irritei muito com coisas como essa.
Estou mais tranqüila nem tanto hoje com o os quase três anos do Nino, ele come bem a comida, ama frutas e tem hábitos alimentares bons. Quando fui matricular o Nino na escola perguntei muito sobre a alimentação, o que era permitido e o que não podia por lá, a resposta foi clara e voltada a alimentos saudáveis e mais simples e naturais. Agora me pergunto então porque é que os pais não respeitam?
É muito mais difícil manter hábitos saudáveis quando nem todos os pais de um mesmo meio pensam da mesma forma, e se tem um alimento no meio dos outros mais industrializado o seu filho vai querer aquele também e a medida que ele vai crescendo cada vez mais. Tem a mídia dizendo para o seu filho que o bolo das Superpoderosas ou do Ben 10 é melhor, tem as outras crianças e tem os avós (e família). São inúmeras interferências do convívio diário que te coloca muitas vezes em uma situação complicada, onde se você não dá o que os outros estão comendo é a "radical" a "fora do mundo", mas e que mundo eu quero para o Nino? que base alimentar quero pra ele? Tenho esse direito de "podar"?
Vejo muitos adultos sofrendo com o peso, doenças cardíacas, diabete, obesidade, será que eu tenho direito de cuidar do início para que o Nino tenha menos propensão a essas doenças? Não sou ingênua a ponto de achar que ele fará tudo o que eu quero, mas nessa fase eu ainda consigo controlar e assim será enquanto ainda estiver ao meu alcance.
Mesmo tendo liberado um chocolate ou um doce vez o outra sou taxada de radical muitas vezes, é uma luta ficar tendo que dizer não a cada porcaria que insistem ser boa pro Nino.
Fico fugindo e desviando de comentários sobre o que devo dar ou não, e é super difícil lidar  na contramão de um mundo que acha normal dar coca cola na mamadeira, frutas mergulhadas no açúcar, sucos adoçados, salgadinhos, frituras. Difícil dizer não a toda hora.
Para tudo isso e para a certeza de que tenho feito boas escolhas segue o link do filme " Muito Além do Peso" , que mostra a triste realidade das alimentação das crianças, a inversão de valores, o consumo de um monte de porcarias, crianças grandes que não sabem o que é um legume, um vegetal, não sabem o que é uma batata sem ser frita (assustador), mas conhecem Coca Cola. E vou continuar insistindo se for preciso, por bons hábitos alimentares em casa e fora dela. Existem excessõe? Sim, mas a regra é alimentos puros, mais naturais e mais simples, feitos em casa. E as exceções por enquanto são determinadas por mim e mais ninguém, mesmo que isso possa parecer excesso de cuidados. Estou investindo no que acredito.

7 comentários:

  1. Acho que cada criação, é cada criação, e você esta certa...
    Gente para se meter na educação dos nossos filhos não faltam, e isso é muito chato!
    Bjs

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  2. Cada um criar seu filho da melhor maneira possivel,
    mais sempre vai aparecer os entrometidos isso não né nada legal.

    beijinhOos ♥
    http://www.anjodmv.com/

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  3. Laiz este documentário é excelente. Um alerta, um chacoalhão a todos nós.
    A grande dificuldade que eu noto está na escola para os maiores: o tempo de intervalo ( recreio ) é tão curto que é impossível comer por exemplo uma maçã, porque além de se alimentar, é o único tempo que se tem para brincar.
    Ouvi num debate que este tempo mínimo é suficiente para as crianças nutridas que vem alimentadas de casa e portanto podem comer qualquer coisa ( leia-se qualquer porcaria ). Dificilmente uma escola para maiores fornece um suco natural feito na hora. Mas eu não desisto! bj

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  4. Aii guria eu vi!! E opior é que eu dava o tal do toddynho pra antonella achando que era tri saudável!! Qdo vi a quantidade de açucar me apavorei!! Beijooossss

    http://www.antonellaesuaboneca.blogspot.com.br/

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  5. ótimo documentario, as vezes nós mães queremos agradar
    e damos o 'veneno".. complicado

    beijos

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  6. Chocante o documentário! Além da questão da saúde, há a questão do sabor do paladar, do prazer de ser capaz de distinguir e apreciar sabores. Não vejo diferenciação de chocolates e refrigerantes ultra adocicados. Não fui criada assim. Aliás fui criada com muito acesso a tudo isso. Meus pais sempre tiveram bar. Mas todo dia via fruteiras recheadas, fumacinha cheirando cebola, alho, pimentão salsinha... sobre o fogão. Minha lembrança de inverno é cheiro e sabor de canela, hortelã, sopinha feita "com tudo que tinha na geladeira" etc. O café matinal ainda é famoso na casa da minha mãe: qdo nos reúnimos são de 4 litros de suco feito na hora e assim segue o dia.. Junto com as brincadeiras, as risadas e brigas entre irmãos, minhas lembranças de infância são marcadas por cheiros e sabores. bj. Apóio essa causa.

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Essa é a parte que eu mais gosto!
Vou responder por aqui. Não esqueça de habilitar a resposta do comentário.