quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Leitura para bebês

Esses dias conversando com uma amiga ela disse que não lia para o filho de 1 ano e 7 meses. Ele não entendia nada e ela não tinha muita paciência. Como eu li pro Nino desde a barriga e acho que fez muita diferença, pois ele ama leitura, trouxe um texto da pedagoga e editora Aline Pinto (lá do Roteiro Baby Curitiba) que fala sobre a importância da leitura e o contato com o livro desde muito cedo.
O Nino escuta por horas, livros atrás de livros, depois conta a história pra mim, acredito sim que foi estímulo, além do próprio encantamento com os personagens e as histórias.  

E vocês o que pensam sobre a leitura? Lêem para seus pequenos?


Segue o texto dessa amiga querida e colunista do Roteiro Baby Curitiba.


Ler para o bebê, uma atividade possível e necessária.



Por Aline Pinto



Você lê para o seu filho?
Geralmente, a resposta para essa pergunta é positiva quando a criança tem por volta dos 3 anos e já é capaz de pedir ou “cobrar” a leitura dos seus pais/ familiares.
Mas, e antes? Estou me referindo aos bebês: É possível ler para os bem pequeninos?
Categoricamente, afirmo e ínsito: É possível, importante e necessário!
Muitos adultos afirmam que não leem para os bebês porque eles não entendem. Então, eu pergunto: Por que então falam com os bebês?
Além da interação e do vínculo afetivo que a fala proporciona, podemos afirmar que um bebê só aprende a falar porque ouve pessoas falando.
Para ilustrar ainda mais essa situação podemos fazer relação com uma canção de ninar. Você já reparou como essas canções são capazes de acalmar um bebê? Os pequenos as escutam atentos, mesmo não compreendendo a letra/conteúdo dessas canções, pois o encantamento acontece pelo ritmo, pela cadência, pela rima, pela sonoridade, e é claro, pelo toque, carinho, ou seja, pelo vínculo afetivo que esse momento propicia.
E com a leitura será que é diferente?
Não!  Bebês aprendem a postura de leitor e ouvinte mediante o contato com a leitura e com a imitação de familiares leitores. O bebê não precisa “interpretar o texto” (apesar de fazê-lo à sua maneira), porque o que lhes interessa, nesta fase, são as palavras, as rimas, a sonoridade, além das imagens.
A leitura na infância desenvolve a imaginação, a oralidade, amplia o vocabulário, a cultura, auxilia na ordenação dos conflitos internos próprios da infância, sem falar na criação da postura de leitor.
Junto a todos esses benefícios, não posso deixar de citar o fortalecimento do vínculo com os pais/familiares, pois o tempo dedicado para a leitura com os pequenos é um tempo de olhar nos olhos, de toque, de ser responsável por apresentar um novo mundo de novidades, descobertas e encantos!
Mas, atenção! Estou falando de LIVROS, com enredo e ilustrações de qualidade, e não de um “amontoado de páginas com figurinhas!”, que objetivam tão apenas a apresentação das cores, figuras geométricas ou nome de objetos.
Sei que livros, com “L maiúsculo”, ou seja, de qualidade, podem custar caro, mas não os considero como gasto e sim como investimento. Gasto é o boné, o tênis, a camiseta, a chupeta, a mochila e todo o apelo mercadológico do “Patati Patatá”!
Não posso deixar de lembrar que livros nesta faixa etária vão à boca; por vezes, são rasgados, mordidos, vão ao chão e à boca de novo… Normal e saudável, pois toda essa exploração também gera aprendizagem.
Para incentivar ainda mais a aprendizagem infantil, priorize livros com frases e textos curtos, repetições, sonoridade, imagens coloridas e atraentes; os enredos com elementos do cotidiano infantil, como os brinquedos e, ainda, os que apresentam animais e objetos com características humanas.
Como sugestão, indico, para os pequenos, um livro superbacana:
FAULKNER, Keith. O sapo Bocarrão. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 1996.
Espero que gostem dessa trama divertida, porque os bebês (e eu) amam(os)!
Para finalizar fica mais uma dica:
Leia, leia e leia novamente (e no mínimo diariamente) para o seu pequeno e objetivando a promoção do deleite (prazer) e tenha certeza que está colaborando com a criação de uma criança mais inteligente, saudável e feliz.
Ah, e acompanhe as indicações de livros do Roteiro Baby Curitiba, ampliando o acervo de obras de qualidade para o seu pequeno!



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Magia do Natal

Depois da ultima experiência Natalina com o Nino e o papai Noel esse ano ele pediu de novo. 
- Mamãe quero ver o papai Noel!  E lá fomos. 
Esse ano a cara não foi a das mais alegres, mas está longe do desespero do ultimo Natal. E de ver o Nino contando pra todo mundo que falou com o Papai Noel eu fiquei toda boba.
 Consumismo e ideologia à parte o Natal tem um lado mágico para as crianças e se soubermos equilibrar as coisas, podemos nos emocionar com a magia (mesmo que ela venha vestida de roupa para um inverno Europeu e não para um país tropical) e podemos mostrar que o Natal é mais que isso, que a vida é mais do que dinheiro e presentes e que podemos ser felizes com pouco (mas com muita magia! oras bolas, a vida é uma magia diária).



E todo mundo vem perguntar pro Nino:
- Você já escreveu a cartinha para o papai Noel (Oi?)
- O que o papai Noelvai te trazer
- O que você quer ganhar do papai Noel?
Ele responde:
- Nada. Não quero presentes.

Mas coloca ele do lado do velhinho barbudo. Vai ficar deslumbrado com a figura, mostra uma árvore pra ele, ele vai olhar cada enfeite, cada detalhe e comentar cada um deles.

Magia do Natal.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Antônio o SupePERERÓI

Foi uma semana de gripe. Nino gripado. Já já eu volto com a rotina bloguística. Prometo. Com mil e uma novidades!!!!!

Agora recuperado estou voltando a colocar a vida em ordem.

Me esperam?


Segue um videozinho que fiz ontem à noite do meu supepererói. Um amigo da escola trouxe os super heróis pra vida do Nino (não , ele nunca viu um desenho de super heróis), e agora a pessoinha fica o dia todo falando que é o Batman. Me divirto com essas conversas.












terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vida no quintal

Nasceu no nosso quintal. Vida. Coisa mais linda o Nino pedindo pra ver e acompanhar dos ovinhos ao pequeno e frágil passarinho.

                                                     




Uma imagem vale mais do que mil palavras.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Post Pirata!!!! Nome aos cocôs


Por : Edu (papis)



De um tempo pra cá o Nino largou as fraldas e passou a escalar sozinho nossa privada pra fazer xixi e cocô.
Ele adora ir no banheiro, vai umas trinta vezes por dia.
Agora inventou uma nova brincadeira que eu chamo de "nome aos cocôs".
Após a conclusão do "serviço" ele exclama "Quanto cocozão", aponta pra cada um e nomeia "Olha o Felipe, a Bisa, o Papai, a Mamãe" e por aí vai.

Hoje depois de ter feito a família toda ele disse que tinha mais um que estava na barriga:

- Teu pai, meu avô tá na barriga, vou fazer ele!!!

RRRRRRGGGGGHHH ( fazendo força)

Não saiu nada

Xiiii o vovô ficou na minha barriga!!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Como ajudar seu filho no desfralde.


Falamos essa semana sobre a  hora da Retirada de Fralda com um texto da pedagoga e amiga Aline Pinto. Será que é mesmo a hora certa?

Tudo certo a hora é essa, seus filhotes mostraram todos os indícios desse processo de mudanças, mas e aí, o que fazer? Eles precisam da nossa ajuda? Como podemos auxiliá-los nessa transição? A Aline nos traz várias dicas!!


Retirada de fraldas: Como?

Por Aline Pinto


Vamos dar continuidade ao nosso papo sobre retirada de fraldas? Agora que você já está convencido de que o seu pequeno já é capaz de dizer adeus as inconvenientes, apertadas e caras fraldas, vamos falar sobre como proceder na retirada das fraldas e passar segurança e carinho às crianças nesse processo.
O primeiro passo, depois da sua decisão de iniciar o desfralde, é organizar o banheiro para o uso do pequeno. Nada de produtos de higiene ao alcance das crianças, já o papel higiênico, a toalha e o sabonete devem estar ao alcance, mesmo que no primeiro momento seja responsabilidade do adulto limpar a criança, lavar e secar as mãos dela.
Você utilizará o penico ou o adaptador para o vaso sanitário?
Caso a opção seja pelo penico, lembre-se de que ele deve sempre ficar no banheiro e ser higienizado a cada uso. É importante para a criança acompanhar o “descarte” da sua evacuação na privada (falaremos a diante sobre como proceder nessa etapa). Particularmente, indico o uso do penico por que ele permite que a criança fique com os dois pés no chão, o que lhe garante maior segurança, auxiliando na evacuação.
O inconveniente do uso do penico é o fato de que será preciso a transição para o vaso sanitário. Dessa maneira, se for possível adaptar o vaso sanitário e usar um banquinho apoio (o mesmo pode ser utilizado para a lavagem das mãos e escovação dos dentes) para os pés da criança, tão melhor!
Banheiro sem perigo e acessível ao pequeno? É hora de orientar, falar com ele, explicando-lhe que fará xixi e cocô no banheiro como a mamãe e o papai. Tudo em um grande clima de incentivo e festa!
No início será preciso levá-lo ao banheiro no mínimo de duas em duas horas para fazer xixi; já para o cocô observe a rotina de evacuação do pequeno para auxiliá-lo próximo ao horário de costume.
Certamente, acontecerão os famosos acidentes, as “escapadelas”, principalmente de xixi, já que o controle do cocô, geralmente, acontece antes. Como agir nessas situações?
Primeiramente, manter a calma! Eu sei que é difícil, principalmente se o “acidente” tiver acontecido no sofá que você acabou de reformar ou depois de dez segundos de você ter levado o pequeno ao banheiro e ele ter se negado a fazer uma gota de xixi! Mas, respire fundo, mantenha a calma, se agache na altura da criança e diga-lhe que o xixi (ou cocô) escapou, mas que da próxima vez ela conseguirá ir ao banheiro!
Nada de brigas, gritos e castigos! Essas atitudes deixam as crianças inseguras e com medo, o que, como vimos, pode acarretar em prisão de ventre, incontinência urinária, etc.
Em vez de evidenciar o “fracasso” do pequeno, incentive suas conquistas, com muita alegria, brincadeira e incentivo!
Como?
Além de beijos e abraços, cantar ou contar uma história para distraí-lo enquanto está sentado para fazer xixi ou cocô são ótimas iniciativas. Caso o resultado seja positivo, hora de comemorar, aplaudir, cantar e dar tchau para o cocô!
Por mais estranho que pareça, dar tchau para o cocô é preciso! Essa despedida é saudável e necessária ao pequeno, pois ele considera o cocô uma produção própria e não algo sujo.
Outras formas de incentivar o pequeno para o desfralde:
  • propor brincadeiras envolvendo o desfralde, como colocar o bichinho de pelúcia preferido no penico para também fazer xixi ou trocar a fralda da boneca;
  • ler livros com a temática do desfralde. Existem vários títulos, indico o Cocô no trono, de CHARLAT, Benoit (Companhia das Letrinhas);
  • criar um “mural” no azulejo do banheiro, colando adesivos cada vez que o pequeno fizer xixi ou cocô! O mesmo efeito pode ser alcançado desenhando, com pincel atômico, uma carinha feliz ou uma estrela a cada conquista (os desenhos serão facilmente limpos com álcool);
  • comprar novas calcinhas e cuequinhas para que os pequenos se sintam “iguais” ao papai e à mamãe;
  • lembre-se de incentivar e nunca, nunca punir!
Com tanta novidade, será preciso explicar, ensinar cada novo detalhe ao pequeno… tudo que parece óbvio para nós, para a criança é uma descoberta! Sendo assim, será preciso ensiná-la a abaixar e levantar as calças, a se limpar (principalmente, ensinando as meninas sobre a direção correta– da vagina para o ânus), a dar descarga, a lavar e secar as mãos!
Ah, e por falar em descarga, nada de apertá-la com o pequeno sentado no vaso; isso pode assustá-lo, gerando resistência e insegurança. Afinal, além de fazer um “baita” barulho, o vaso ainda some com o que ele fez… a relação que os pequenos estabelecem é que “esse lugar”  não deve ser nada confiável!  Fica o alerta!
A fralda noturna será a última a ser retirada (e quando a criança já tiver o controle diário). Quando for o momento dessa nova aprendizagem, lembre-se de diminuir o líquido no período noturno e, se for necessário, leve a criança pelo menos uma vez ao banheiro durante a madrugada (eu sei que não é fácil, mas lembre-se de que há pouco tempo ele acordava de duas em duas horas para mamar!).
Acidentes, principalmente os noturnos, fazem parte da infância e o carinho e a segurança dos pais são ingredientes preciosos para a conquista da autonomia dos pequenos: do desfralde a outras conquistas da vida!

Abraços afetuosos,
 
 
 Aline Pinto
 Pedagoga, diretora de centros de Educação Infantil, autora e editora de livros didáticos.