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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ele chegou!!!!

Chegou! Nosso pequeno Theo chegou, um parto lindo e a felicidade de ter ele conosco!Nasceu com 3.835 kg, lindo, forte e saudável. Alegria imensa que quis vir correndo compartilhar. Depois conto com detalhes de como foi o parto e fotos do mais novo componente da família!
Theo seja bem vindo meu amor! Obrigada a todas que mandaram mensagens de carinho para que tivéssemos uma boa hora.

Ps . Nino esta só amor com o irmaozinho! Uma delicia!!!! Me enche de alegria.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Trabalho de parto - Benefícios


Essa semana ainda vou falar de Jericoacoara, parte final da nossa viagem em família. Mas vim falar antes de outro assunto. O pequeno que mora aqui dentro está a pleno vapor, mexendo muito e a cada dia estamos mais próximos do parto, e pensando muito nesse dia. Esse texto da Talia, que é Psicóloga para gravidez, parto e pós parto Instrutora de Yoga e Parto Ativo e doula é muito bom, e fala sobre os benefícios do trabalho de parto, no meio das altas taxas de  cesarianas agendadas no nosso país, é bem importante saber, ler e entender sobre a forma natural de parir e nascer.


Os benefícios do trabalho de parto, para a mamãe e o bebê.


Por Talia Gevaerd de Souza
O trabalho de parto é uma parte do processo de nascimento. Sua duração pode variar bastante. O bebê está bem guardadinho dentro do útero. O útero é um órgão formado por feixes de músculos; é como uma bolsa que contém o bebê. Na parte de baixo do útero fica a ‘boca’ desta bolsa, chamada de ‘colo do útero’. O colo uterino se parece mesmo com uma boca, e o trabalho de parto é o processo de abertura dessa ‘boca’. Durante o tempo de trabalho de parto, o útero produz energia e movimento em ondas, chamadas de ‘contrações’, que vão fazendo o colo do útero abrir. Esta abertura é medida, de forma não exata, em ‘dedos’ ou ‘centímetros’ de dilatação. Antes do trabalho de parto propriamente dito começar, o colo do útero vai ficando bem molinho, e fininho. Depois, começa a se abrir, até chegar à dilatação total, traduzida em ’10 cm de dilatação’, ou ’10 dedos de dilatação’. Assim, ao final do trabalho de parto, o útero e o canal vaginal são como um túnel único, que forma o caminho para o bebê descer e nascer.
Vivenciar o trabalho de parto traz inúmeras vantagens e benefícios para a mãe e principalmente para o bebê. Neste texto, citaremos algumas delas:

Uma força começa a transformar a gestação em trabalho de parto. O que será? O que provoca o início do trabalho de parto?
Uma pequena pessoa começa esta aventura: o bebê! É ele que dá início ao trabalho de parto, quando seu pulmão está pronto para funcionar fora do útero. As últimas semanas de gestação são fundamentais para a maturação do pulmão, e para o ganho de peso do bebezinho. E o toque final do processo de maturação pulmonar acontece durante o trabalho de parto!

Hormônios são substâncias mágicas! Fabricados pelo corpo humano, fazem acontecer transformações como o parto, por exemplo. Durante o trabalho de parto fisiológico, mãe e bebê são banhados em um coquetel hormonal preciosíssimo! Aqui, vamos apresentar dois sistemas hormonais básicos do trabalho de parto: o sistema ocitocina é o que faz o útero trabalhar para se abrir. Cada pulso de ocitocina liberado no corpo da mulher significa uma ‘onda’ uterina, ou contração. Cada contração pode durar entre 15 a 90 segundos, aproximadamente. Quando a contração passa, o corpo descansa. Assim se passa o trabalho de parto: períodos de ondas e repouso, até o colo do útero chegar à dilatação máxima. Outro sistema hormonal muito importante e benéfico é o sistema endorfinas. As endorfinas são anestésicos naturais produzidos pelo corpo. Ajudam a aliviar a dor e a trazer sensações prazerosas. A combinação destes hormônios, secretados em altíssima quantidade, sem nenhum paralelo com qualquer outra situação, vai alterando o estado de consciência da mulher. Ela perde a noção do tempo, e se entrega para as sensações que vive. Não é possível detalhar aqui todos os efeitos mecânicos e comportamentais dos hormônios, mas podemos lembrar que a ocitocina é considerada o ‘hormônio do amor’. Ou seja, ela contribui para que mãe e bebê se apaixonem um pelo outro. Além disso, a ocitocina acalma a mulher, e a torna mais tolerante à dor. As endorfinas, hormônios do prazer e do alívio da dor, criam condições para que a mulher entre num estado de êxtase após o parto, e que mãe e bebê tenham sentimentos de dependência um pelo outro. Este é um recurso de sobrevivência: se a mulher se vincula e se apaixona pelo bebê, e sente que o bebê depende dela, ela vê seu filho indefeso como o que há de mais importante em sua vida, se coloca em segundo plano para atender suas necessidades urgentes, e garantir que ele viva forte e saudável. Uma mulher que sente tudo isso defende seu bebê, e não o abandona. O bebê, por sua vez, retribui esta dedicação. O vínculo vai crescendo à medida que o tempo passa, e a mãe percebe que é única e especial para sua criança. Esta é uma das grandes alegrias e recompensas da maternidade.

● As contrações uterinas do trabalho de parto massageiam o bebê e preparam seus órgãos internos para funcionar com eficiência na vida fora do útero.

O bebê é um participante ativo. Ele mexe a cabeça, fazendo movimentos que o ajudam a  descer, para favorecer a dilatação do colo e na passagem pela pélvis da mãe. Permitir que o bebê viva o trabalho de parto significa respeitar o tempo que esta pessoa precisa para processar seu próprio nascimento. Ele está despertando sua força para viver; fazendo uma jornada que o marcará para sempre.

Um trabalho de parto seguro é aquele que a mulher está tranqüila, sem pressa, sem medo. Ela pode ficar na posição que desejar, fazer os barulhos que quiser, e está entregue à experiência, relaxada e respirando livremente. As posições que as mulheres escolhem ficar espontaneamente são, na grande maioria das vezes, verticais e com o tronco inclinado para frente. Este tipo de posição facilita a descida do bebê e a boa oxigenação dele e do útero. Através desta, e de outras medidas, é possível facilitar o processo fisiológico do nascimento; minimizar a dor e aumentar a confiança e satisfação da mulher.
Mas, e o medo do desconhecido? E a dor?
O desconhecido é cada segundo à frente. Ninguém conhece o dia de amanhã, e as surpresas que a vida lhe reserva. O trabalho de parto é um baita buraco negro, onde a luz do fim do túnel fica escondida em vários momentos. Mas esta característica não é privilégio do trabalho de parto. É a vida. É a maternidade toda. Por outro lado, toda mulher tem recursos internos para viver o nascimento de seu filho, para respirar e relaxar junto com a dor, considerando-a uma amiga e uma guia. Nesta entrega, é como se a mulher em trabalho de parto pudesse descortinar novas e inebriantes sensações ao receber a dor e o desconhecido, ao se deixar levar por uma onda de cada vez, e com calma. Atrás da dor e do difícil, estão escondidos prazer, êxtase, felicidade, e sensações e percepções que a palavra não consegue captar.  O trabalho de parto desperta força no bebê. O trabalho de parto ajuda a despertar a mãe dentro de cada mulher. O trabalho de parto leva a mulher ao seu pote de força interior, que também era desconhecido. Ela, a mulher vivendo seu trabalho de parto, não é uma coitadinha sofrendo. Ao contrário, é como uma deusa poderosa, desbravando a si mesma e se superando. Poucas situações na vida conseguem fazer uma pessoa transcender tanto. Não se é a mesma depois dele.
E que todas as mulheres recebam tratamento digno e respeitoso, que sejam protegidas e cuidadas ao viverem seus processos de parir. Que cada bebê tenha seu tempo e necessidades respeitados, que sejam recebidos com amor e atenção neste mundo.
 
 

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vida no quintal

Nasceu no nosso quintal. Vida. Coisa mais linda o Nino pedindo pra ver e acompanhar dos ovinhos ao pequeno e frágil passarinho.

                                                     




Uma imagem vale mais do que mil palavras.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Onde tudo começou. Momento nostalgia.

Hoje em um momento de nostalgia fui ler o meu primeiro post. Saudades daquele cheirinho de RN??!!! E como a maioria chegou por aqui beeeem depois eu deixo aqui o primeiro post do blog. Contando o meu grande dia, o dia em que o Nino nasceu, e que gerou milhões de coisas maravilhosas na minha vida, inclusive esse bloguito!!! Vejo quantas coisas aprendi nesses dois anos (por exemplo mesmo com todas aqueles indícios que meu parto seria uma cesariana eu poderia sim ter tentado um normal, mas na época eu acatei o que o médico disse fechando os olhos pra outras possibilidades). Enquanto preparo o novo sorteio do kit (porque infelizmente a ganhadora não respondeu o e-mail e não se manifestou) fica o meu momento nostálgico:

esperar ... (1 dia, 1 ano, 10 anos, 9 meses)

Como não começar pelo grande dia? O dia em que ele (ou você Antônio, caso você esteja lendo esse blog um dia) chegou a esse mundão. 
Foram 9 meses, primeiro vieram as azias, a certeza (bem antes de saber realmente) de que alguém estava por vir, uma pessoa em estado agudo de histeria (é, fiquei um pouco pior no início da gravidez), uma alegria enorme, a primeira ecografia quando ouvi o seu coração , e depois quando descobri o sexo (meu menino, meu lindo, meu pequeno futuro, hoje presente amor).
A cada ecografia te conhecíamos mais e crescia a curiosidade e ansiedade de te conhecer pessoalmente, de te ver, você pelo jeito queria mesmo manter a nossa curiosidade, já que quando fomos tentar fazer a fabulosaaaa ecografia 4D você se escondeu de todas as formas (se tivesse uma máscara com certeza estaria com ela) menino teimoso (ou seria tímido?), varias cutucadas e nada! O maridão reclamando que não queria pagar a ecografia (pois dizia que as ecografias 4d sempre saem estranhas e todas iguais, além de uma certa dose de pão durísse) ja teve do seu pequeno, o seu primeiro ato de cumplicidade. 
Levamos nosso filhote acoplado na minha barriga para Recife onde enfim decidimos o nome: Antônio!!!!!!!!!!(eu já apelidei de Nino!) Hoje sei  que a ida a Recife (em pleno Carnaval e batuques) influenciou de alguma forma no seu gosto por musica, barulho, pandeiros, tambores.
Foram 9 meses, de correria e paciência, tive que ter uma paciência enorme também quando o futuro pai inventou de querer desenhar os bichos do quarto safári do nosso filho, o Edu (papis) é designer e sempreee inventa de fazer tudo, no meio de um quase surto ele levantou a bandeira da paz e me deixou comprar a girafa lindaaaa que esta no quarto do pequeno Nino.
Poderia ficar horas falando de tudo o que aconteceu na gravidez, dos toques que dávamos e ele respondia, da emoção, da vontade de fazer xixi e tomar muita agua, da minha visita a 600 médicos até decidir com qual ficar, da minha duvida cruel de qual parto seria, decidido e dando um ponto final a qualquer dúvida pelo pequeno: cesariana, estava preguiçoso não quis virar, não tinha dilatação e nem contração (placenta madura, quem foi mãe sabe do que estou falando).
Dia lindo, 1o. de julho de 2010, tomei um café maravilhosooo ganhei flores do Edu e fui pra maternidade. Tranquila até quase a hora ( o Edu esteve pesente o tempo inteiro comigo), na hora de entrar na sala de parto bateu o pavor, queria levar meu marido junto, mas ele só pode entrar na hora do nascimento mesmo; tinha tanto medo da anestesia, do desconhecido e de como seria tudo, mas você esquece tudoooooooooo na hora que olha pra ele, pro seu bebê, para um pedaço seu, é um amor gigantescamente forte algo que vai além do que se pode descrever ou explicar. Algo sublime.
Encontro, olho no olho e a certeza de que eu precisava tanto desse pequeno como ele de mim.
 O Edu conseguiu captar o momento exato do nosso primeiro olhar, o olhar mais doce e mais puro que eu podia ter visto . A sensação de pleno amor, o Du igualmente parecia estar descobrindo uma forma de amor antes desconhecida também:
- E muito amor ! (dizia ele olhando fixamente para seu pequeno filhote, com um um sorriso de orelha a orelha e um olhar emocionado).Foi o início real da nossa família!!! 
Apesar de eu ainda parecer grávida estava ao meu lado a realização do meu sonho (nascido juro, e não tinha mais ninguém fora gases na minha barriga), aposto que as visitas ainda tinham dúvidas se não existia nenhum gêmeo esquecido dentro de mim.
Os avós, não poderia esquecer deles, meu pai quase desmaiou de tanta expectativa, minha sogra disparou a falar e minha mãe parecia que tinha acabado de sair de algum manicômio (estava piradinha), o mais calmo era meu sogro, avô experiente (ja teve 5 netos para treinar a emoção), quando o pequeno chegou falavam ininterruptamente que o Antônio era o menino mais lindooooooooo do mundo ( e claroo não tinha carinha de joelho).
Pra terminar o primeiro post do blog só queria dizer da emoção de trazer o nosso pequeno amor para o nosso lar, abraçar o Edu e o Antônio e sentir a coisa mais forte que consigo lembrar de um dia ter sentido.
Ser mãe é esperar, sabia bem disso quando fui provar uma calça que usava antes de engravidar, teria que esperar muitooo ainda para caber nela de novo.
MAS VALE muito, ser mãe é sentir um amor verdadeiramente forte ( ja ouvia isso, mas agora sei com propriedade o que é sentir esse amor).
OBRIGADA ANTÔNIO!!! sou uma pessoa mais completa com você. Obrigada Edu por ter sua dedicação e amor e a Deus que nos deu esse presente.