Azul ou rosa? Eis a questão!

Afinal por que estimulamos tanto nossos filhos a gostarem de azul ou rosa. Meninas tem que usar tudo rosa, meninos viver no azul? Por que essa ditadura das cores?
 Esses dias fui buscar o Nino escola e estavam todos de capa de papel, não sei qual era a atividade mas estavam felizes brincando com suas capas, uns voando outros dizendo que eram reis, outros correndo, uma farra!  Eis que o Nino aparece com uma capa rosa (rosa bem forte!) e claro que nos chama atenção, afinal a nossa sociedade diz : Meninos usam AZUL!

 A professora veio e logo nos falou que tinha feito outra capa de outra cor e ele rasgou e disse : Quero a rosa! Fico feliz que a escola que escolhi respeite essa vontade dele, sem nenhum tipo de avaliação ou proibição. Proibir por que? Visitei uma escola uma vez que se mostrou totalmente contrária a essa postura. Não serve pra gente!

 Ele estava lindo com sua capa rosa. Feliz. E porque não? Essa história de azul e rosa cansa demais! Eu fugia do azul quando ele era pequeno, e certamente irei fugir da obrigatoriedade do rosa se tiver uma menina. Acho chato obrigar e rotular, impor, acho péssimo restringir cores, estimular preconceito. Porque os fogões para crianças precisam ser rosas? E carrinhos cores "de menino"?

Me pergunto quando foi que as meninas passaram a "ter" que usar rosa X meninos azul?

Parece que as coisas já foram diferentes. Azul considerado mais delicado era colocado nas meninas e rosa que denota força e coragem (que vem do vermelho/sangue) era associada a força portanto era para os meninos. As meninas que deveriam ser passivas, tranquilas ficavam melhor de azul e vermelho cor quente que chama atenção não "ficava bem"para essas moças"de família".

Engraçado como vamos nos encaixando em padrões culturais e simplesmente aceitando-os e restingindo nossas vidas para o que é imposto.


Esse vídeo  abaixo de uma menininha questiona esse comportamento. Claro que eu penso que os pais tem grande participação e total influencia na opinião dessa menina, mas é sim um ponto de partida para pensarmos, então vale a pena ver a forma expontânea como ela questiona o sexismo da indústria de brinquedos.


E vocês o que pensam sobre isso?







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