Post Pirata!!!! Nome aos cocôs

Por : Edu (papis)

De um tempo pra cá o Nino largou as fraldas e passou a escalar sozinho nossa privada pra fazer xixi e cocô.

Ele adora ir no banheiro, vai umas trinta vezes por dia.

Agora inventou uma nova brincadeira que eu chamo de "nome aos cocôs".

Após a conclusão do "serviço" ele exclama "Quanto cocozão", aponta pra cada um e nomeia "Olha o Felipe, a Bisa, o Papai, a Mamãe" e por aí vai.

Hoje depois de ter feito a família toda ele disse que tinha mais um que estava na barriga:

- Teu pai, meu avô tá na barriga, vou fazer ele!!!

RRRRRRGGGGGHHH ( fazendo força)

Não saiu nada

- Xiiii o vovô ficou na minha barriga!!!!

Como ajudar seu filho no desfralde.

Falamos essa semana sobre a  hora da Retirada de Fralda com um texto da pedagoga e amiga Aline Pinto. Será que é mesmo a hora certa?

Tudo certo a hora é essa, seus filhotes mostraram todos os indícios desse processo de mudanças, mas e aí, o que fazer? Eles precisam da nossa ajuda? Como podemos auxiliá-los nessa transição? A Aline nos traz várias dicas!!


Retirada de fraldas: Como?

Por Aline Pinto

Vamos dar continuidade ao nosso papo sobre retirada de fraldas? Agora que você já está convencido de que o seu pequeno já é capaz de dizer adeus as inconvenientes, apertadas e caras fraldas, vamos falar sobre como proceder na retirada das fraldas e passar segurança e carinho às crianças nesse processo.

O primeiro passo, depois da sua decisão de iniciar o desfralde, é organizar o banheiro para o uso do pequeno. Nada de produtos de higiene ao alcance das crianças, já o papel higiênico, a toalha e o sabonete devem estar ao alcance, mesmo que no primeiro momento seja responsabilidade do adulto limpar a criança, lavar e secar as mãos dela.

Você utilizará o penico ou o adaptador para o vaso sanitário?

Caso a opção seja pelo penico, lembre-se de que ele deve sempre ficar no banheiro e ser higienizado a cada uso. É importante para a criança acompanhar o “descarte” da sua evacuação na privada (falaremos a diante sobre como proceder nessa etapa). Particularmente, indico o uso do penico por que ele permite que a criança fique com os dois pés no chão, o que lhe garante maior segurança, auxiliando na evacuação.

O inconveniente do uso do penico é o fato de que será preciso a transição para o vaso sanitário. Dessa maneira, se for possível adaptar o vaso sanitário e usar um banquinho apoio (o mesmo pode ser utilizado para a lavagem das mãos e escovação dos dentes) para os pés da criança, tão melhor!

Banheiro sem perigo e acessível ao pequeno? É hora de orientar, falar com ele, explicando-lhe que fará xixi e cocô no banheiro como a mamãe e o papai. Tudo em um grande clima de incentivo e festa!

No início será preciso levá-lo ao banheiro no mínimo de duas em duas horas para fazer xixi; já para o cocô observe a rotina de evacuação do pequeno para auxiliá-lo próximo ao horário de costume.

Certamente, acontecerão os famosos acidentes, as “escapadelas”, principalmente de xixi, já que o controle do cocô, geralmente, acontece antes. Como agir nessas situações?

Primeiramente, manter a calma! Eu sei que é difícil, principalmente se o “acidente” tiver acontecido no sofá que você acabou de reformar ou depois de dez segundos de você ter levado o pequeno ao banheiro e ele ter se negado a fazer uma gota de xixi! Mas, respire fundo, mantenha a calma, se agache na altura da criança e diga-lhe que o xixi (ou cocô) escapou, mas que da próxima vez ela conseguirá ir ao banheiro!

Nada de brigas, gritos e castigos! Essas atitudes deixam as crianças inseguras e com medo, o que, como vimos, pode acarretar em prisão de ventre, incontinência urinária, etc.

Em vez de evidenciar o “fracasso” do pequeno, incentive suas conquistas, com muita alegria, brincadeira e incentivo!

Como?

Além de beijos e abraços, cantar ou contar uma história para distraí-lo enquanto está sentado para fazer xixi ou cocô são ótimas iniciativas. Caso o resultado seja positivo, hora de comemorar, aplaudir, cantar e dar tchau para o cocô!

Por mais estranho que pareça, dar tchau para o cocô é preciso! Essa despedida é saudável e necessária ao pequeno, pois ele considera o cocô uma produção própria e não algo sujo.

Outras formas de incentivar o pequeno para o desfralde:

• propor brincadeiras envolvendo o desfralde, como colocar o bichinho de pelúcia preferido no penico para também fazer xixi ou trocar a fralda da boneca;
• ler livros com a temática do desfralde. Existem vários títulos, indico o Cocô no trono, de CHARLAT, Benoit (Companhia das Letrinhas);
• criar um “mural” no azulejo do banheiro, colando adesivos cada vez que o pequeno fizer xixi ou cocô! O mesmo efeito pode ser alcançado desenhando, com pincel atômico, uma carinha feliz ou uma estrela a cada conquista (os desenhos serão facilmente limpos com álcool);
• comprar novas calcinhas e cuequinhas para que os pequenos se sintam “iguais” ao papai e à mamãe;
• lembre-se de incentivar e nunca, nunca punir!

Com tanta novidade, será preciso explicar, ensinar cada novo detalhe ao pequeno… tudo que parece óbvio para nós, para a criança é uma descoberta! Sendo assim, será preciso ensiná-la a abaixar e levantar as calças, a se limpar (principalmente, ensinando as meninas sobre a direção correta– da vagina para o ânus), a dar descarga, a lavar e secar as mãos!

Ah, e por falar em descarga, nada de apertá-la com o pequeno sentado no vaso; isso pode assustá-lo, gerando resistência e insegurança. Afinal, além de fazer um “baita” barulho, o vaso ainda some com o que ele fez… a relação que os pequenos estabelecem é que “esse lugar”  não deve ser nada confiável!  Fica o alerta!

A fralda noturna será a última a ser retirada (e quando a criança já tiver o controle diário). Quando for o momento dessa nova aprendizagem, lembre-se de diminuir o líquido no período noturno e, se for necessário, leve a criança pelo menos uma vez ao banheiro durante a madrugada (eu sei que não é fácil, mas lembre-se de que há pouco tempo ele acordava de duas em duas horas para mamar!).

Acidentes, principalmente os noturnos, fazem parte da infância e o carinho e a segurança dos pais são ingredientes preciosos para a conquista da autonomia dos pequenos: do desfralde a outras conquistas da vida!

Abraços afetuosos,

 

 

 Aline Pinto

 Pedagoga, diretora de centros de Educação Infantil, autora e editora de livros didáticos.

 

Retirada de fralda : Quando?

Muita gente me perguntou como consegui desfraldar o Nino de forma tão tranquila, eu sinceramente acho que foi um pouco de sorte mas claro escutei amigas, pesquisei e segui algumas dicas de quem já passou por isso ou acompanhou muitas crianças nessa fase.  É o caso de uma amiga que falei aqui, a Aline, uma amiga querida que além de ter uma filha linda acompanhou o desfralde de muitas crianças como professora, pedagoga e educadora. A Aline é uma super profissional que dá palestras, escreve livros (chique chique!) , faz brinquedos no seu atelier e as crianças amam essa mocinha. Ela escreve no Roteiro Baby Curitiba, e resolvi trazer alguns textos dela pra cá. Começando com o texto super útil falando sobre o desfralde (me ajudou muito!!!). Acho que pode ajudar outras mães também.

Retirada de fralda quando? 

Por: Aline Pinto

Com o calor dos últimos dias e a proximidade de estações mais quentes, muitas famílias começam a pensar e planejar (sim, é preciso planejar!) um momento especial na vida dos pequenos: o desfralde.E a pergunta que aflige muitos familiares é: QUANDO o pequeno está pronto para esse processo?Certamente o seu filho não começou a andar e falar, por exemplo, na mesma idade que o coleguinha ou priminho. Acertei? Muitas crianças até podem coincidir algumas fases do desenvolvimento; porém, cada criança é única e não existe regra ou “idade fechada” para esse desenvolvimento, incluindo a retirada de fraldas.

Apesar de não existir uma idade cronológica padrão que sinalize o quando retirar as fraldas, existem vários aspectos que podem e devem ser observados e considerados para avaliar se a criança está “pronta” ou não para enfrentar mais esse desafio.

O primeiro aspecto a se considerar é o controle dos esfíncteres, a estrutura muscular responsável, também, por reter e eliminar as fezes e a urina. Em média, isso começa a ocorrer por volta dos dois anos de idade.

Além do aspecto físico, é preciso considerar características emocionais e cognitivas. Que tal “testar” se o seu filho já apresenta algumas dessas características?

Lápis e papel na mão? Então, assinalem as características que o pequeno já apresenta:

(   ) anda e senta com autonomia;

(   ) reconhece algumas partes do corpo;

(   ) comunica o que deseja por palavras e ou gestos;

(   ) compreende o que é xixi e cocô;

(   ) demonstra incomodo em estar molhado e sujo;

(   ) apresenta interesse em tarefas como se alimentar, vestir-se e  guardar os próprios brinquedos (mesmo que com seu auxílio).

Se você assinalou todas as alternativas acima, o seu filho deve ter, em média, 2 anos de idade (lembrando que esta é apenas uma referência de idade) e apresenta sinais de que já está “pronto” para mais uma etapa rumo à autonomia. Mas, calma, muita calma, não saia “arrancando” a fralda do pequeno!

Pense a respeito, e planeje esse período e tenha consciência de que o seu papel será fundamental para que seu filho se sinta seguro e tranquilo.

Para isso, é preciso levar em consideração, além das características físicas e cognitivas, outros aspectos, como:

• escolher a melhor época do ano, em que a temperatura esteja agradável e propícia para as inúmeras trocas de roupas que serão necessárias;
• optar por um período tranquilo, em que a rotina da criança esteja preservada. Explico: de nada adianta o seu pequeno apresentar todas as características físicas, emocionais e cognitivas para o desfralde, se, em breve, chegará um irmãozinho e a rotina da casa mudará drasticamente. Isso vale também para o início na creche, mudança de casa, etc.
• providenciar um penico ou um adaptador de vaso e um banquinho (acompanhe no próximo artigo como usá-los);
• meninos e meninas aprendem a usar o banheiro da mesma maneira: sentados! Depois de apresentarem autonomia, os meninos podem ser ensinados a imitarem os papais e fazerem xixi em pé;
• retirar, antes, a fralda do dia; somente quando o controle diário for alcançado, retirar a fralda noturna;
• não confundir a criança com o “tira-e-coloca”, “agora-pode-agora-não-pode”, uma vez retirada a fralda do dia seja firme e persistente com sua decisão. Ah, você pode estar se perguntando: Mas, e para aquela saída ao restaurante ou ao pediatra, como devo fazer? De preferência, leve a criança para utilizar o banheiro desses lugares e tenha muitas, muitas mudas de roupas disponíveis na bolsa; porém, se houver aquela situação especial em que a “escapadela” de xixi não pode ocorrer, indico as fraldas pull-ups, próprias para o período de desfralde (elas têm formato de calcinha/cueca e permitem que as crianças as abaixem, facilitando a autonomia de ir ao banheiro penico);
• não ceder às opiniões alheias (das “vovós”, outros parentes ou amigos, que insistem em te convencer que você está iniciando o desfralde ou muito cedo ou muito tarde). Tenha certeza de que o momento que escolheu é certo e afirme, com segurança, que está tudo sob controle.

Após pensar em todas essas situações, será preciso ter consciência que esse processo não é rápido, nem fácil, demanda persistência e tranquilidade e varia de criança para criança, podendo durar dias ou meses.A insegurança, a cobrança e a irritabilidade dos pais quanto aos “acidentes” com o xixi e o cocô podem gerar consequências sérias, como prisão de ventre, incontinência urinária, entre outros. Ninguém quer isso, não é mesmo?

A saída, então, é planejar o COMO retirar as fraldas dos pequenos.

Acompanhe o próximo artigo que será recheado de dicas práticas sobre o desfralde.

Até mais!

Um forte abraço

 

Aline Pinto

Pedagoga, diretora de centros de Educação Infantil, autora e editora de livros didáticos.

Nino e a Kombi

Sexta a noite teve jantar mexicano por aqui. Enquanto os adultos comiam e falavam sem parar , as crianças resolveram dar uma voltinha de kombi.
Reparem no: To atrasado.

Boa semana pra todos!!!!!!

A Chupeta

Não falei muito sobre ela por aqui. Nunca fui contra o uso dela, nem a favor. Não planejei usar, mentira eu comprei e se comprei eu imaginava usar. Edu era contra. Mas na terceira noite que nao conseguíamos resolver o choro do Nino ela foi salvadora. E foi o Edu quem colocou, no auge do sono a decisão garantiu a noite. Dizem para nunca tomar uma decisão importante com sono. Mas pergunta para um pai sem dormir o que ele acha e a resposta será algo do tipo.
E assim são 2 anos e 4 meses de chupeta. Nino entrou há um tempo atrás in love com ela. Comecei a me preocupar. Chegou a hora de dar tchau.

Não queria que fosse traumático. 

Comecei de mansinho deixando só pra dormir. E passei a falar toda vez que o Nino pegava ela:

 - Ui estraga os dentes!

 Falei uma, duas, três, quatros expliquei que deixava ele usar, ele que decidia, mas estraga os dentes.

E um dia sem mais ele decidiu:

 - Não quero chupeta. Estraga os dentes.

Achei que na casa a vó iria recuar.
Nada. Virou pra ela e disse que estragava os dentes quando viu a chupeta dele que mora lá.
E assim acho que a vida útil da chupeta tem estado no final.

Feliz?

E se eu disser que não totalmente. Um ladinho meu, um bem pequeno pergunta cadê meu bebezinho? na hora de dormir tenho pena de deixá-lo sem chupeta, confesso que essa hora tenho vontade de entregar de novo, como se ele precisasse. Só que não.

 Em troca da nova vida sem a chupeta ele me pede pra dormir na minha cama, e eu fico feliz , pois ainda, no meio da virada de independência, vejo o meu bebê, agora sem chupeta mas ainda precisando do meu carinho e aconchego pra dormir. 

 Me sinto satisfeita.

 E então percebo que esta sendo mais difícil pra mim do que pra ele.  

 E que no meio de tantas mudanças eu vou precisar aprender muito com esse pequeno grande menino. 

Eu, Edu, Nino e Leminski

Levamos o Nino há uns dias pra ver Leminski. Poeta Curitibano que morreu em 89 e fez belíssimos trabalhos, o espaço superior do MON (Museu Oscar Niemeyer) estava lindo e cheio de história sobre esse personagem tão irreverente e talentoso.

Após uma oficina de colagem , uma performance de dança (interativa) onde quem mais apreciou e se divertiu foi mesmo o Nino, acabamos lá no Leminski. É no olho que não é olho.

Pra quem está em Curitiba ou vem para o feriado dê um pulo por lá. Vale muito, muito, muito à pena.

Na TV

Participei de um programa delicioso no dia 15 de outubro, a Revista Curitiba na ÓTV. Segue abaixo os três blocos do programa.
A apresentadora Cibele uma querida e o Eduardo, o  outro entrevistado, também pai, coincidentemente tinha um filho na mesma fase do Nino. Motivo ainda maior pra trocar várias informações.



bloco 02 bloco 03