Após a licença maternidade muitas mães ficam totalmente sem saber o que fazer com seu bem mais precioso, os filhotes. Para muitas bate um desespero, uma vontade de largar o trabalho, para outras uma hora de voltar a rotina e se encontrar novamente dentro do dia a dia que existia antes do baby. Por aqui, decidi sair do meu antigo trabalho e optar por trabalhar menos (doce ilusão!!!!!), resolvemos que eu ficaria de manhã com o Nino, de tarde ele iria pra escolinha (berçário/creche), o que realmente acontece... fico com ele de manhã, faço a comida dele e a nossa (adoro cozinhar e usar temperos variados!!!!) e levo ele para escola, mas o que não estava previsto era o terceiro turno (e esse é longoooooooooo) pós colocar o Antônio pra dormir. Foi uma opção legal, fico mais tempo com o pequeno, curto muito estar com ele, trabalho (e adoro! me faz muito bem!) e a noite coloco tudo que ficou pendente em dia (somente o 1/2 período inicial ficou impossível!)...de manhã quando o Nino esta dormindo agilizo algumas coisas do trabalho também. é uma correria imensa, mas muito satisfatória!!!!
Quando chegou o 5o. mês (eram 4 meses de licença e um de férias) e eu iria voltar me bateu o desespero do que fazer?! Eu precisava trabalhar! desde a questão financeira até porque adoro trabalhar e me faz realmente me sentir bem, produtiva e feliz (...tá em dias de chuva eu dispensaria!), também queria amamentar exclusivamente até o 6o. mês (pra mim isso era algo bem importante!), e o Edu ficava insistindo para eu trabalhar na nossa empresa... e lá fui eu....
decidido!Mas e aí como seria? E o Antônio??? Quais as opções: BABÁ x ESCOLINHA. Essa é uma decisão que só pode ser tomada por você e pelo seu marido, depende das possibilidades do casal, de como a criança é, do quanto podem gastar. Tem mãe que pode ficar em casa com o bebê, outras gostariam mas não podem, nem sempre o salário do pai comporta os gastos (principalmente porque os gastos aumentam!!!) outras podem contar com vários ajudantes em casa, outras se viram totalmente sozinhas... O que funciona para uma família pode não funcionar para outra por vários motivos...
Existia também a vovó...mas essa já havíamos decidido que não seria a opção ideal pra gente. Uma vovó (mamisguaia... que confio super!!!) trabalha muito (lembra a vovó que ficava em casa fazendo crochê...rs esquece! ) e a outra ( que se prontificou a nos ajudar) tinha muitos afazeres ( não seria justo colocar mais uma obrigação nesse momento de sua vida), outros netinhos para cuidar além de idade (que limita um pouco as brincadeiras com os bebês!!! tipo sentar no chão e montar blocos), também não queria que o Nino fizesse tudo o que queria (e sim lidasse com as frustrações...o que acho que não aconteceria...) e acho que queria que as avós fossem avós e não educadoras (não poderia cobrar delas o que posso cobrar de uma babá ou da própria escola). Esses dias uma amiga minha me falou que sua mãe (a avó que cuida do pequeno) não gostava de reclamar quando via o netinho fazendo algo errado , pois assim quando a mãe chegava ficava ela de ruim (quem educa ) e a mãe de boazinha ... esse sentimento pode acontecer já que as avós não tem mais a obrigação de educar novamente e sim curtir seus netinhos... mas para a família que opta por essa escolha vale conversar e definir antes como serão as regras...
Pensamos em deixar o Nino conosco e tentar trabalhar! Decidido por 2 dias! Quando vimos que realmente não daria! Cliente ligando e buáaaaaaaaaaaaaaaa. Ficava impossível trabalhar apenas quando ele dormia. Sem hora ou rotina... não iria dar, porque os clientes ligam em qualquer hora. E não achava certo largá-lo sozinho o dia todo e não estimulá-lo... Parece fácil e a decisão óbvia quando se trabalha em casa, ficar com eles...mas realmente na prática não é tão simples.
Babá ou escolinha?
Eu queria escolinha...mas foi chegando a época foi me batendo um medo... e vontade de postergar e pensei até na possibilidade de uma babá. Uma babá estaria aqui conosco, dentro de casa o que podería ser bom (ou não...imagina eu o dia todo falando pra ela fazer do meu jeito???), também pensei que se fosse babá queria uma babá de verdade (com curso e que pensasse dia a dia no desenvolvimento do Antônio junto comigo) não alguém para cuidar de casa e dele. Uma babá teria um valor alto (para 1/2 período um pouco a mais que a escolinha), mas também poderia faltar (o que vi acontecendo de monte com amigas minhas!) e seria um problema...
A escola era realmente a nossa primeira opção. Muitas criticas sobre a decisão (todo mundo tem um pitaquinho infeliz pra lhe dar!!!!!! ), mas estava decidido ( e realmente acho que foi a decisão certa para o Nino!). Mas aí partimos para a próxima via sacra... a procura por uma. Fomos em várias. E procurávamos algo com algumas características, que tivessem sido indicada por amigos, fosse preferencialmente perto, que tivesse com poucos alunos.
E a cada dia fico feliz com a nossa escolha, o Antônio se desenvolveu muito desde que entrou lá, se eu pudesse ficar com ele o dia todo tenho certeza que também se desenvolveria , mas como eu não poderia acho que de todas as opções essa funcionou melhor, ele esta sempre feliz, brinca muito na sala com os bebês e as professoras (e eu já fui espiar várias vezes), adoro as professoras e diretora da escola (vejo o carinho delas com meu pequeno), gosto realmente e me sinto segura em deixá-lo lá, e o legal é que se algo não esta como achamos que deveria podemos conversar. Também não vi nada de tão assustador em relação as viroses (o pediatra simplesmente exorcizava as escolas...) , o Antônio teve febres e resfriados como outros bebês que conheci que não iam para a escola (tá eu acredito que realmente a exposição a novos vírus aumente com a escola...mas não vi o Nino mais doente que bebês que não iam) e certamente a homeopatia ajudou muito.
Quando fui procurar a escola dei importância para tudo o que vi desde a primeira ligação pra mesma, como fui tratada, como fui recebida, se me levaram para conhecer cada cantinho, se as crianças pareciam felizes, e pedi indicações, fucei na internet, li, reli...
Vale lembrar que o que eu procurava e priorizava nem sempre é o mesmo que outra mãe e pai priorizam... então sempre faça você a procura da escola dos seus filhos e escute o que seu coração manda.Coisas que pra mim fizeram diferença quando fui procurar o berçário para colocar o Nino:
*Orçamento: Procurei escolas dentro do valor que imaginava pagar. Aproveite e pergunte se terão novas taxas e valores durante o ano, se a escola tem férias de julho (se tiver é importante verificar se a escola tem o serviço de colônia de férias caso não tenha onde deixar o seu pequeno!!).
*Proximidade da sua casa: A do Nino não é próxima, mas eu decidi que queria colocá-lo lá e como tenho clientes na rua, consigo conciliar... mas ser muito longe pode atrapalhar (gasto de combustível, tempo de locomoção, bebê chorando no carro, etc.)
*Higiene: Eu me preocupei muito com esse quesito, higiene na sala , nas professoras, nos ambientes. Para entrar na sala do Antônio é necessário tirar os sapatos e colocar pantufas e as coisas são sempre esterilizadas.
*Professores: Precisaria simpatizar com eles , saber se não existe um rodízio muito grande dos mesmos, se parecem amáveis, se as crianças parecem gostar deles. Adoro as do Nino!!!!
*Sala: Se o berçário é confortável, limpo, se existem brinquedos que estimulem os bebês (.fui em um que as crianças estavam o tempo todo, todas em bebês conforto ... na hora descartei!), se as crianças estavam brincando...se era arejada.
*Local da troca: limpo, visível e bem longe dos materiais para alimentação dos bebês.
*Quartinho do sono: Dei preferencia para escola que o quartinho do sono tinha um berço para cada bebê, achei melhor, não acho fundamental, mas foi um diferencial.
*Alimentação: Local onde é feito, a higiene, se é acompanhado por nutricionista, se pode ser retirado algo caso meu bebê não pudesse comer. Se eu poderia deixar meu leite caso quisesse esgotar (o que não fiz, pois achei mais fácil a contaminação).
* Se os bebês são colocados no sol, se ficam na área livre (se existe área externa).
*Aulas extras : Se existiam aulas e profissionais diferentes para estimular o Antônio com atividades como Shantala, fisioterapia, musicalização.
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Antônio feliz na escolinha!!!! |
Eu fico muito tranquila em saber que o Nino esta se desenvolvendo e sendo orientado por profissionais da escolinha que escolhi junto com o papis com tanto cuidado e amor para meu pequeno. Acho que a escolha de colocar numa escola ou escolher uma babá devem ser feitos com antecedência ao término da licença maternidade ou da decisão da mãe de ter um tempo para suas coisas ( não...não é crime uma mãe querer ter um tempo para ela!!!), sem pressa, pois é onde estamos deixando o que temos de mais precioso. Confie nos seus instintos!!!!!!!
Me contem mamis e papis.... como vocês escolheram fazer com seus bebês????!!!!!