quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O leite, o cálcio e a desistência.

Não sei se posso contar vantagem antes do tempo, mas o que tudo indica os enjôos passaram. A canseira diminuiu e eu me sinto mais eu de novo. Era um zumbi. As vezes tem uma recaída de enjôo ou azia, mas daquele jeito, dia todo, parece ter sido o fim. Ufa.


Leite de mãe. Tem coisa melhor?
Mas enjôos à parte vim falar de outro assunto. O Leite e o Nino.


Nesse meio tempo, veio uma preocupação. Nino que tomava 900 ml de leite por dia (sem exagero, era isso mesmo) e pedia mais, simplesmente um belo dia virou pra mim e decidiu não tomar mais. Na verdade o pai deixou queimar quando esterilizava as mamadeiras, por queimou entenda-se derreteu, viraram papel as ultimas duas mamadeiras dele, as outras já haviam passado pelo mesmo processo. Não não ele não esquece nada, todas as mamadeiras derretidas foram apenas um lapso. Só que não.

E o Nino pelo jeito sentiu e decidiu. Achei ótimo pela mamadeira, foi embora sem traumas, porém ele aboliu o leite da vida dele, e eu entrei em paranóia pesquisando o cálcio de cada alimento e a necessidade diária para essa fase que é de cerca de 500mg. Até me tranquilizar e saber que existem em vários outros alimentos e segundo o pediatra do Nino, não precisamos do leite necessariamente após os três anos. O iogurte por exemplo é um bom substituto.

Além dos derivados do leite existem outros alimentos que possuem cálcio, e a maioria dele faz parte do nosso cardápio,  segue alguns:

- Couve , espinafre, brócolis e outras folhas verdes
- Feijão carioca
- Feijão branco
- Sardinha
- Semente de gergelim e linhaça
- Laranja
- Leite de soja
- Grão de bico
- Grão de soja
- Carne de caranguejo
- Amêndoas

Acredito que outras mães podem passar por essa rejeição dos filhotes ao leite, e existem também às alergias em função do consumo do leite e a intolerância a lactose, muito comum,  como o cálcio é super importante vale incluir esses substitutos na alimentação diária da nossa casa.

E por aí, como é o consumo do leite?



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Volta às aulas - E agora?

Aqui em Curitiba algumas escolas já estão voltando às suas atividades, a do Nino ainda não, mas com a proximidade dessa nova adaptação algumas mães ficam apreensivas. Eu confesso que estou um pouco preocupada com esse novo início, professora nova e agora com o irmãozinho na barriga é natural um apego e um ciuminho maior. Publiquei um tempo atrás um texto ótimo da pedagoga e amiga Aline Pinto no Roteiro ( ela sempre traz dicas preciosas) e resolvi trazer pra vocês. Pra quem está "sofrendo" com esse início de ano vale muito anotar as dicas.


Por: Aline Pinto


Volta às aulas - Nova Adaptação



Férias é sinônimo de quebra de rotina! É ou não é?
Cinema, colinho de mãe, dormir sem horário certo para acordar (ainda mais no friozinho curitibano, de julho), mais passeios, amiguinhos, brincadeiras, lanchinhos rápidos… quantas novidades, deliciosas, acompanham as férias dos pequenos!
Mas, as férias estão acabando e a preocupação já começa a atrapalhar o sono de algumas famílias. Normal, principalmente, para aqueles familiares que tiveram o privilégio de desfrutar de férias conjuntas e assim, aproveitar para ficar ainda mais juntinhos com as crianças.
Para aqueles familiares que não usufruíram conjuntamente das férias, a maratona está prestes a acabar: um dia com a tia, outro com a madrinha, avó, babá… corre para lá e para cá. Ufa, que canseira!
Férias de julho sempre representam uma quebra na rotina. E nesse aspecto reside o perigo! Atenção: a rotina é muito importante para a criança, pois gera segurança e aprendizagem!
A pausa em julho também é ótima e recomendada para fortalecer vínculos afetivos e oportunizar um maior convívio com os familiares.
Depois, desse convívio intenso a volta à creche é sempre acompanhada de muito “chororô” e insegurança. O que fazer para que os pequenos (e os seus familiares) não sofram “tanto”?
Os familiares podem e devem auxiliar muito as crianças no processo chamado readaptação.
Sim, o seu pequeno precisará se adaptar, novamente, aos horários, ao ambiente, aos professores, coleguinhas e às regras e normas de um espaço coletivo.
Observar algumas dicas, pode ajudar (e muito) com a readaptação. Confira:
1-    No mínimo uma semana antes da volta às “aulas”, tente “normalizar” os horários de acordar, das refeições, do soninho da tarde, etc., tudo para garantir uma rotina próxima ao que o pequeno estava acostumado antes das férias;
2-    Converse com as crianças, explicando o que vai acontecer. Fale sobre o retorno à creche, sobre rever os professores e os coleguinhas. Mesmo que você acredite que o seu filho não esteja compreendendo, fale, converse muito com ele!
3-    Permita que a criança leve, nos primeiros dias, o objeto de apego – fraldinhas, ursinho, chupeta, etc.- para a creche. Tudo o que remete ao lar, seja por lembranças ou até pelo “cheirinho de casa” ajuda a criança a se sentir mais segura. Professores, bem instruídos, sabem disso. Qualquer resistência ou proibição desses objetos deve ser assunto de uma boa conversa com a coordenação/direção da instituição;
4-    Nada de despedidas longas e dramáticas na porta da sala! É preciso passar segurança aos pequenos. Lembre-se de que passamos segurança não só com palavras, pois nosso corpo “fala”! De nada adianta, dizer ao seu filho que ele ficará bem, se você estiver derramando rios de lágrimas!
No momento da despedida, de preferência, abaixe-se para ficar no campo visual infantil, fale olhando-o nos olhos que você o ama e que voltará para buscá-lo mais tarde.
5-    Nada de mentiras! Como a famosa: “- A mamãe já volta”!  As mentiras criam uma falsa expectativa nos pequenos e geram insegurança, o que atrapalha a readaptação.
6-    Quem determina o processo de adaptação e readaptação é a instituição. Dessa forma, obedeça rigorosamente, os horários e orientações. Muitas instituições solicitam que os familiares participem desse processo, permanecendo na sala com os pequenos. Participe, sua presença é essencial!
7-    Peça auxílio aos pequenos para arrumar a mochila com os pertences deles. Enquanto fazem isso, converse com o seu filho sobre a volta à creche. Lembre-se de passar alegria e motivação a ele!
8-    Neste período aconteceu algo diferente? O pequeno apresentou alguma doença ou sintoma diferente? Passou a dormir em outro horário (uma “sonequinha”, no fim da tarde), ficou com os avós e não saía do colo? Todos esses detalhes devem ser informados aos professores para que eles saibam como melhor receber os pequenos.
9-    Que tal, criar um álbum de férias com os pequenos? Cole, em folhas encartadas (como papelão), fotos de alguns momentos das férias, uma ida ao parque, uma brincadeira, o colinho da mamãe, etc. vale imagens de tudo o que foi feito nas férias. Perfure as folhas e as una com uma bela fita. Incentive os pequenos a levarem a novidade para a creche para apresentarem aos coleguinhas e professores. Esse será mais um incentivo para um retorno alegre e saudável.
10- Não se culpe, não ceda a chantagens e tenha certeza de que o seu filho perceberá sua postura confiante!

Espero que essas dicas ajudem os pequenos a retornarem a uma rotina alegre e tranquila na creche.
Lembre-se de que cada criança tem o seu ritmo, o seu tempo, e deve ser respeitada na sua singularidade. Choros acontecerão, porém em média em uma semana a dez dias os pequenos estarão tranquilos na nova, melhor dizendo, na velha rotina!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Adivinha quem vem?

Começando a montar o meu time de futebol.

É UM MENINO!!! Hoho 


Nino vai ganhar um irmãozinho e eu mais um pequerrucho! Estamos bem felizes.



Obrigada por todas as felicitações do ultimo post!!!  Estou ausente mas agora que esta minimizando os enjôos e a canseira acho que as coisas vão melhorar. Estou com 13 semanas! Ora de acabar não????



A barriga como está?


Parecendo cheia de gases , o que não deixa de ser verdade, oh época gasosa essa. O Edu dIz que parece que estou grávida, mas eu acho que ainda não, engana muito. Vou postar logo logo uma foto. 


E o Nino como está?


- Está diferente, muito mais chorão e quer muito fazer todas as suas vontades, e grita se não consegue, não sei realmente se é fase ou se é um ciuminho.

-  Está carinhoso comigo, tem horas que me enche de beijo e não para mais.
- Estava certo que iria ganhar uma irmãzinha, mas rapidamente substituiu pelo irmãozinho após a ecografia
- Vem na minha barriga e da bom dia e boa noite pra a "antiga irmãzinha" e agora irmãozinho. Outro dia falou : Irmãzinha Durma bem. Fofo demais!
- Diz que tem um irmãozinho na sua barriga.
- Depois da Eco disse que o irmãozinho mora na TV, nó na cabeça.
- O Nino ganhou uma cama e disse que o irmãozinho vai dormir no berço.
- Diz que vai ensinar o neném a falar.

Estamos deixando o Nino bem presente, falando, explicando, participando. Foi na ecografia comigo e conta pra todo mundo que ouviu um tum tum tum do coração do irmão.

Vai ser uma delícia ver esses dois brincando muito. 



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Segunda gravidez - Posso dormir um pouco?

Sinal de fumaça.
Primeiro post do novo ano. Um ano que começa com novidades e 5 dias deliciosos aproveitando a praia. E agora estamos aqui de volta.
Tenho estado hiper cansada, o que explica também um pouco a minha falta de freqüência por aqui, logo eu que prometi (pra mim, ainda bem que não publiquei essa mentira deslavada) que escreveria quase todos os dias esse ano.
Mas pra quem acha que segunda gravidez é mais fácil, pra mim não tem sido assim. Por que?
Porque tenho muito muito, muito sono. Até aí normal, a primeira foi assim também. Só que na primeira eu voltava do trabalho dormia, acordava pra comer e voltava a dormir até o dia seguinte. E na segunda, porque não? Oras tenho um menininho de 2 anos e meio por aqui, com uma pilha que não tem fim, bateria extra, é só eu deitar, fechar o olho e ele fala:
- Acordaaa menina feliz!!!
Bem naquela horinha quando estou entrando em outra dimensão, corpo relaxando e cabeça indo longe.
Fofo muito fofo, mas acompanhado com a frase vem cutucadas no nariz, dedo na minha boca. E o sono dessa gravidez me deixa com um humor terrível. Juntando com os hormônios que já me deixam tolerância zero estou um porre.
Se me basear na primeira gravidez isso deve passar no segundo trimestre. Como estou chegando nele há experança de um humor mais estável por aqui.
E tem os enjôos, ah os enjôos, o meu é do tipo não caga e não sai da moita. Fica aqui entalado, não sai e fica aqui ocupando o espaço. Mas também estou na expectativa da mudança no segundo trimestre.
Logo quando descobri que estava grávida senti vontade de água gelada (como na primeira gestação) que eu detesto fora do estado grávida, picolés de frutas , os mais azedos, e molho vinagrete em tudo o que comia, precisava sentir tudo picante, azedo.
Inexplicavelmente não tenho vontade de chocolate até o presente momento. Nada de docinhos e cupcakes. Diferente da primeira gravidez que virei uma formiga atômica (muito mais do que já sou). Esse quesito espero continuar no segundo trimestre, já que nessa  gravidez o meu peso inicial é muito mais avantajado do que a do Nino. Espero ansiosamente que essa rejeição por doces continue.
Por fim, estou muito feliz, mas não tenho conseguido curtir muito, esse começo é cansativo e como ainda não sinto o bebezinho a emoção de ter alguém aqui dentro muitas vezes fica em segundo plano. É uma felicidade acompanhada de uma vontade louca para que chegue o próximo trimestre.
Presente de Deus e o maior amor do mundo. Tem amor mais profundo que esse de mãe?
Planejamos e foi bem rápido, como a do Antônio.  Queria muito, mais um bebezico alegrando essa casa e um merecido irmão ou irmã para o amor da minha vida. Acho que um irmão é o maior presente que posso dar ao Nino e uma nova vida uma nova alegria pra família.

Seja bem vinda sementinha!!! Que há essas alturas já é um bebezinho. Pequenino.

O Nino as vezes  vem dar beijo na minha barriga.

 E pede: Mãe vem dar um beijo na  irmãzinha na minha barriga!! e mostra o barrigãooo

Na dele tem uma irmã na minha um irmão. E quem será que está aqui???

Coisa mais especial. Amo.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Virada do Ano na casa das amigas!!

Passadinha rápida só pra contar pra vocês que hoje estou lá no site da Maternarum, falando sobre o fim do ano e o início de um novo ciclo. Espero vocês por lá!

 Cliquem AQUI

Um maravilhoso 2013 para todos! Cheio de mudanças, por que não?

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal com novidades

Um feliz Natal pra todo mundo, muito amor , saúde e energias boas nessa data. Lembrem a importância dela e aproveitem pra confraternizar, se unir e agradecer pela família e por todas as coisas boas das nossas vidas, mesmo que tenham as ruins,  lembrem que elas nos fazem crescer e aprender. E que as coisas boas sejam sempre reforçadas.

Um maravilhoso Natal pra todos.

O meu presente de Natal esse ano é mais que especial. Vejam só:





Explicado a canseira dos últimos dias!

Motivos pra festejar muito!!!! Ebaaaa!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Leitura para bebês

Esses dias conversando com uma amiga ela disse que não lia para o filho de 1 ano e 7 meses. Ele não entendia nada e ela não tinha muita paciência. Como eu li pro Nino desde a barriga e acho que fez muita diferença, pois ele ama leitura, trouxe um texto da pedagoga e editora Aline Pinto (lá do Roteiro Baby Curitiba) que fala sobre a importância da leitura e o contato com o livro desde muito cedo.
O Nino escuta por horas, livros atrás de livros, depois conta a história pra mim, acredito sim que foi estímulo, além do próprio encantamento com os personagens e as histórias.  

E vocês o que pensam sobre a leitura? Lêem para seus pequenos?


Segue o texto dessa amiga querida e colunista do Roteiro Baby Curitiba.


Ler para o bebê, uma atividade possível e necessária.



Por Aline Pinto



Você lê para o seu filho?
Geralmente, a resposta para essa pergunta é positiva quando a criança tem por volta dos 3 anos e já é capaz de pedir ou “cobrar” a leitura dos seus pais/ familiares.
Mas, e antes? Estou me referindo aos bebês: É possível ler para os bem pequeninos?
Categoricamente, afirmo e ínsito: É possível, importante e necessário!
Muitos adultos afirmam que não leem para os bebês porque eles não entendem. Então, eu pergunto: Por que então falam com os bebês?
Além da interação e do vínculo afetivo que a fala proporciona, podemos afirmar que um bebê só aprende a falar porque ouve pessoas falando.
Para ilustrar ainda mais essa situação podemos fazer relação com uma canção de ninar. Você já reparou como essas canções são capazes de acalmar um bebê? Os pequenos as escutam atentos, mesmo não compreendendo a letra/conteúdo dessas canções, pois o encantamento acontece pelo ritmo, pela cadência, pela rima, pela sonoridade, e é claro, pelo toque, carinho, ou seja, pelo vínculo afetivo que esse momento propicia.
E com a leitura será que é diferente?
Não!  Bebês aprendem a postura de leitor e ouvinte mediante o contato com a leitura e com a imitação de familiares leitores. O bebê não precisa “interpretar o texto” (apesar de fazê-lo à sua maneira), porque o que lhes interessa, nesta fase, são as palavras, as rimas, a sonoridade, além das imagens.
A leitura na infância desenvolve a imaginação, a oralidade, amplia o vocabulário, a cultura, auxilia na ordenação dos conflitos internos próprios da infância, sem falar na criação da postura de leitor.
Junto a todos esses benefícios, não posso deixar de citar o fortalecimento do vínculo com os pais/familiares, pois o tempo dedicado para a leitura com os pequenos é um tempo de olhar nos olhos, de toque, de ser responsável por apresentar um novo mundo de novidades, descobertas e encantos!
Mas, atenção! Estou falando de LIVROS, com enredo e ilustrações de qualidade, e não de um “amontoado de páginas com figurinhas!”, que objetivam tão apenas a apresentação das cores, figuras geométricas ou nome de objetos.
Sei que livros, com “L maiúsculo”, ou seja, de qualidade, podem custar caro, mas não os considero como gasto e sim como investimento. Gasto é o boné, o tênis, a camiseta, a chupeta, a mochila e todo o apelo mercadológico do “Patati Patatá”!
Não posso deixar de lembrar que livros nesta faixa etária vão à boca; por vezes, são rasgados, mordidos, vão ao chão e à boca de novo… Normal e saudável, pois toda essa exploração também gera aprendizagem.
Para incentivar ainda mais a aprendizagem infantil, priorize livros com frases e textos curtos, repetições, sonoridade, imagens coloridas e atraentes; os enredos com elementos do cotidiano infantil, como os brinquedos e, ainda, os que apresentam animais e objetos com características humanas.
Como sugestão, indico, para os pequenos, um livro superbacana:
FAULKNER, Keith. O sapo Bocarrão. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 1996.
Espero que gostem dessa trama divertida, porque os bebês (e eu) amam(os)!
Para finalizar fica mais uma dica:
Leia, leia e leia novamente (e no mínimo diariamente) para o seu pequeno e objetivando a promoção do deleite (prazer) e tenha certeza que está colaborando com a criação de uma criança mais inteligente, saudável e feliz.
Ah, e acompanhe as indicações de livros do Roteiro Baby Curitiba, ampliando o acervo de obras de qualidade para o seu pequeno!